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DINO - 02 mai, 2018) - As mudanças no mundo corporativo e no mercado de trabalho têm ocorrido de forma veloz e influenciado diretamente o modo como as instituições de ensino devem se posicionar para satisfazer as expectativas dos profissionais atuais e as demandas das organizações por colaboradores cada vez mais especializados. E o que se pôde verificar é que o sistema educacional tem acompanhado essas demandas. De acordo com a avaliação do Sistema Nacional da Pós-Graduação (SNPG), divulgada em setembro do ano passado, houve crescimento de 25% no número de programas de pós-graduação no Brasil de 2013 a 2016. Com as constantes inovações do mercado e novas áreas de atuação, os cursos lato sensu e MBA (Master of Business Administration) têm crescido e se diversificado com o objetivo de atender todas as profissões e todas as áreas do conhecimento. Existe uma preocupação em acompanhar as rápidas atualizações no campo de trabalho e, por isso, o número de instituições que oferecem esses tipos de cursos também tem aumentado e possibilitado maior escolhas aos profissionais. Uma dessas organizações educacionais é o Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), o qual oferece 72 tipos de cursos, divididos entre as áreas de psicologia, gestão de negócios, gestão de pessoas, engenharias, exatas, saúde, direito, legislação, comunicação, dentre outras, como explica o Diretor Acadêmico da Instituição, Carlo Guizelini. "Hoje contamos com 470 turmas na pós, com cerca de 800 professores e quase 23 mil alunos", diz. Todo esse movimento é resultado do anseio de profissionais em gerar valor ao currículo e de conquistar cargos mais específicos no mercado. Nesse sentido, segundo o Diretor, a Instituição acompanhou um crescimento exponencial em seus 17 anos de existência, estando presente em mais de 60 cidades brasileiras. "Hoje, o IPOG se consolida como uma das instituições mais sólidas e notórias do país, tendo certificado mais de 50 mil alunos". Algo alémCom experiência frente à Instituição, Carlo afirma que as salas de aulas tornaram-se um espaço não só de troca e construção de conhecimento, mas também de networking, o que leva profissionais a estabelecerem parcerias e inovarem no mercado. Nesse sentido, ele explica que o Instituto estimula e promove uma vivência "enriquecedora" ao aluno, que vai além dos conteúdos pertinentes à área de atuação. O exemplo citado por ele é o emprego de uma metodologia que tem trabalhado habilidades e o autodesenvolvimento de cada aluno. Trata-se do módulo transversal de Desenvolvimento do Potencial Humano, cuja base inspiradora veio de Harvard com o objetivo de capacitar profissionais de forma completa para atender as demandas de grandes empresas que prezam pelo desenvolvimento humano. "O módulo Plenitude consiste em ferramentas, baseadas em teses científicas, que contribuem para o florescimento de potencialidades e habilidades humanas", explica. O foco, de acordo com Carlo, é levar os alunos a desenvolverem competências e descobrirem propósitos para serem aplicados tanto na carreira quanto na vida pessoal. O emprego desse módulo surge da preocupação de proporcionar uma formação em um contexto mais complexo e não apenas técnico. Isto é, investir também no desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e comportamentais, as chamadas soft skills, que complementam conhecimentos muito específicos. Até 2020, com a inserção de robôs e outras tecnologias, mais de cinco milhões de empregos podem ser extintos, segundo pesquisa do Fórum Econômico Mundial. Fato que reforça a necessidade de profissionais desenvolverem essas habilidades para se manterem no mercado e se engajarem de forma mais colaborativa, o que também contribui na lida com a transformação digital. Possibilidades Para além da pós-graduação, o Instituto também desenvolveu outras alternativas para promover a qualificação e a especialização. A Educação à Distância e a Educação Corporativa são algumas delas. Esta última trata-se de um conjunto de cursos voltados para as organizações empresariais, com o intuito de atender demandas específicas e sanar carências dessas instituições. Nesse sentido, ele explica que as instituições de ensino precisam se adequar às realidades e necessidades das organizações como também dos profissionais. "Por esse motivo, oferecemos também os cursos de curta duração, uma modalidade diferente e criada para atender uma urgência do mercado de trabalho", diz. O objetivo, segundo Carlo, é oferecer conteúdo de forma rápida e prática para profissionalizar pessoas. Nos últimos anos a Instituição também tem aberto as portas para aqueles que almejam um curso superior. A procura por uma graduação aumentou consideravelmente na última década e o Diretor acredita ser importante garantir essa qualificação a todos. Por isso, foi que surgiram os cursos de Administração e Engenharia Civil, além dos cursos de Direito e Psicologia que serão iniciados até 2019, no IPOG. Ao relatar mais detalhes sobre a atuação do Instituto no mercado, Carlo Guizelini faz questão de destacar a importância de uma instituição oferecer um quadro de professores que consiga alinhar prática e teoria. "Hoje, mais do que diplomas e currículos abarrotados, o docente precisa ter experiências de mercado para que elas sejam levadas aos alunos e aplicadas em sala de aula", conclui. Quando se fala no futuro e na atuação das instituições de ensino, estas precisam estar atentas aos movimentos do mercado e suas transformações para que o conhecimento seja inovado, atualizado, construído e levado àqueles que buscam estar no mesmo compasso ou até à frente das necessidades das organizações. Por fim, oferecer qualificação além da técnica e proporcionar desenvolvimento humano aos alunos, de forma profissional e coerente, têm sido os caminhos pelos quais precisam passar essas instituições. Uma passagem cada vez mais urgente e necessária.