A Organização para o Telescópio Gigante Magalhães anunciou hoje que os
seus 11 parceiros internacionais consignaram mais de US$ 500 milhões
para o começo da construção do primeiro de uma nova geração de
telescópios extremamente grandes. Uma vez construído, o Telescópio
Gigante Magalhães tornar-se-á o maior telescópio ótico no mundo.
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http://www.businesswire.com/news/home/20150603005177/pt/
Concept image of the Giant Magellan Telescope (Photo: Business Wire)
Os sete espelhos do Telescópio Gigante Magalhães medirão 25 metros e
coletarão mais de seis vezes a quantidade de luz dos maiores telescópios
óticos atuais, proporcionando imagens até 10 vezes mais nítidas do que
aquelas do Telescópio Espacial Hubble. O GMT possibilitará que os
astrônomos olhem mais fundo no espaço e mais para trás no tempo do que
nunca antes feito. Espera-se que o telescópio entre em funcionamento em
2021 e esteja plenamente operacional até 2024.
"O GMT assinalará o início de uma nova era na Astronomia. Ele revelará
os primeiros objetos a emitir luz no Universo, explorará os mistérios da
energia escura e da matéria escura, e identificará planetas
potencialmente habitáveis na vizinhança galáctica da Terra", disse Wendy
Freedman, presidente do Conselho de Diretores da Organização do
Telescópio Gigante Magalhães (GMTO) e Professora de Astronomia e
Astrofísica na Universidade de Chicago. "A decisão, pelas instituições
parceiras do GMTO, em iniciar a construção é um marco fundamental em
nossa jornada para fazer estas descobertas extraordinárias utilizando o
estado da arte em Ciência, Tecnologia e Engenharia".
O Presidente do GMTO, Edward Moses, disse: "o GMT é uma colaboração
científica global, com parceiros institucionais na Austrália, Brasil,
Coréia, Estados Unidos e na nação anfitriã Chile. A aprovação da
construção significa que serão iniciados os trabalhos na estrutura
central do telescópio e nos instrumentos científicos do núcleo deste
projeto de 1 bilhão de dólares. A preparação prévia para a construção
incluiu o preparo do terreno em topo de montanha localizada em Las
Campanas, norte do Chile, e a fabricação inicial dos sete enormes
segmentos do espelho primário do telescópio".
O Diretor científico da FAPESP Prof. Brito Cruz afirmou que se trata de
uma oportunidade importante para a ciência paulista. "Não queremos
apenas estar na fronteira da pesquisa científica, qualificando nossas
instituições e sistema educacional, mas criando oportunidades para
empresas em São Paulo".
O Professor Matthew Colless, Vice-Presidente do Conselho de Diretores e
Diretor da Escola de Pesquisa em Astronomia e Astrofísica na
Universidade Nacional da Austrália, disse que a aprovação da construção
foi um momento excitante para a Astronomia. "Planos que existiram
somente em duas dimensões ou como modelos computacionais estão prestes a
se converterem em realidades tridimensionais em vidro, aço, e materiais
semicondutores e compósitos de alta tecnologia", disse Colless. "O
Telescópio Gigante Magalhães propiciará aos astrônomos e astrofísicos a
oportunidade de verdadeiramente transformar nossa visão do Universo e de
nosso lugar dentro dele".
Para acessar nosso vídeo com pacotes de notícias incluindo
entrevistas com os parceiros do GMTO e "b-roll", bem como imagens e
vídeos do GMT, por favor visite:ww.gmto.org/gallery.
Sobre o Telescópio Gigante Magalhães
O Telescópio Gigante Magalhães (GMT) está programado para ser o primeiro
em uma nova classe de telescópios extremamente grandes, capaz de
produzir imagens 10 vezes mais nítidas que as capturadas pelo Telescópio
Espacial Hubble. O GMT objetiva descobrir planetas do tamanho da Terra
em torno de estrelas vizinhas e as distorções minúsculas que os buracos
negros causam na luz proveniente de galáxias e estrelas distantes.
Revelará os objetos de mais fraco brilho jamais vistos no espaço,
incluindo galáxias extremamente distantes e antigas cuja luz tem viajado
para a Terra desde pouco depois da Grande Explosão, 13.8 bilhões de anos
atrás. O Telescópio será construído no Observatório Las Campanas, da
Instituição Carnegie para Ciências, no ar claro e seco do Deserto de
Atacama do Chile, numa redoma de 22 andares de altura. Espera-se que o
GMT entre em funcionamento em 2021 e esteja em operação plena em 2024.
O espelho primário de 25.4 metros do telescópio conterá sete segmentos
separados de 8.4 metros de diâmetro. Cada segmento do espelho pesa 17
toneladas e leva um ano para moldagem e resfriamento, seguido de mais de
três anos de geração de superfície e polimento meticuloso no Laboratório
de Espelho Richard F. Caris do Observatório Steward da Universidade do
Arizona em Tucson, Arizona. Fundos para o projeto são provenientes de
instituições parceiras, governos e doadores privados.
Sobre a Organização para o Telescópio Gigante Magalhães
A Organização para o Telescópio Gigante Magalhães (GMTO) gerencia o
projeto GMT em nome de seus parceiros internacionais: Astronomy
Australia Ltd., The
Australian National University, Carnegie
Institution for Science, Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Harvard
University, Korea
Astronomy and Space Science Institute, Smithsonian
Institution, Texas
A&M University, The
University of Arizona, The
University of Chicago, e The
University of Texas at Austin.
Conecte-se com a Organização para o Telescópio Gigante Magalhães na
mídia social: gplus.to/gmtelescope,
twitter.com/GMTelescope,
facebook.com/GMTelescope
e visite http://www.gmto.org.
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