São Paulo, SP--(
DINO - 27 mai, 2019) -
Hoje, segundo dados da
30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), já existe dois dispositivos digitais para cada habitante no Brasil e ao fim de 2019, o País terá cerca de
420 milhões de aparelhos digitais ativos (computadores, notebooks, smartphones e tablets).
Conectando estes dados com o último relatório da Ebit | Nielsen, o
Webshoppers 39, que mostra que, no Brasil, mais de 58 milhões de consumidores fizeram pelo menos uma compra online em 2018 e ainda que destes,
10 milhões estavam a realizar sua primeira compra online no ano, percebe-se claramente a relação entre o aumento de número de aparelhos digitais sendo utilizados no País e o aumento do volume de compras online.
Mas mais do que consumidores, a internet também transformou cada usuário conectado à rede em um potencial criador de conteúdo e influenciador não apenas das pessoas dentro de seu círculo social, mas ainda, de todos os que por ventura, consumirem o conteúdo criado por este usuário. E os aparelhos portáteis condensaram na palma da mão esta possibilidade de criar, interagir com conteúdos, criticar, recomendar e se conectar a outros usuários.
Segundo dados divulgados pelo
Statista, o número de usuários de redes sociais no Brasil sairá de 99.4 milhões em 2019 para 114.5 milhões em 2023, ou seja, serão 114.5 milhões de criadores e consumidores de conteúdo potenciais apenas no âmbito das redes sociais.
Acompanhando esta mudança, o planejamento de campanhas de marketing passou obrigatoriamente, a incluir ações direcionadas para o universo digital e seus usuários.
E é neste ponto que as grandes lojas do e-commerce e as agências de marketing descobrem que, devido a gigantesca ramificação de nichos e subnichos do ecossistema digital, é cada vez mais difícil atingir o público desejado. Entre os anunciantes e os consumidores de seus produtos há um imenso tráfego de informações: para que a mensagem chegue às pessoas e canais idealizados, demanda-se muita energia e recursos.
Na era em que os microinfluenciadores passam a impactar diretamente as marcas e lojas, executar advertising via Facebook, Google Adwords e mídias pagas, que até pouco tempo era o grande chamariz do marketing, já não é mais suficiente e com isso surge a necessidade de um organismo capaz de captar informações e pulverizá-las de forma efetiva, atingindo a todos os nichos, subnichos e microinfluenciadores (ou formadores de opinião).
E essa é
a grande ideia por trás das Redes de Afiliados: a capacidade de atingir todos os clusters e nichos consumidores da rede web que sejam relevantes a determinado anunciante (a loja ou marca) através do pagamento de remuneração para seus afiliados que, dentro das regras propostas pelo anunciante, executem determinada ação estipulada pelo mesmo.
O modelo foi tão bem assimilado pelo mercado que segundo um outro estudo divulgado pelo
Statista, apenas nos EUA, os gastos com marketing de afiliados irá pular de
US$ 6,4 bilhões em 2019 para robustos
US$ 8,2 bilhões em 2022.
Um dos pilares para o sucesso do modelo de afiliados é a remuneração paga e esta, pode ser desenhada em diversos formatos para se adequar a estrutura planejada pelo anunciante/agência de marketin podendo ser por exemplo, o pagamento por um cadastro, um download de determinado software, por atrair visitantes a um website ou por um produto vendido no site do anunciante.
Este último formato de bonificação exemplificada acima, é conhecido como
CPA (Custo Por Ação) e é um dos formatos mais apreciados no mundo do e-commerce uma vez que o anunciante só precisa pagar um per centual previamente acordado pela ação de marketing quando exista um resultado real atingido. Ou seja: é mensurável e facilmente escalável pois utiliza objetivos comerciais claramente definidos e rastreáveis como base de pagamento ou otimização, evitando o desperdício dos recursos destinados ao departamento de marketing da empresa na compra de milhares de clicks (as famosas campanhas CPC - Clique Por Custo).
Segundo Caiki Flaeschen, Country manager da
Admitad no Brasil - uma das grandes redes globais de afiliados dedicadas ao modelo CPA - a parceria com uma rede CPA proporciona para a equipe de marketing do anunciante, liberdade para que estes foquem apenas no desenvolvimento pleno do canal principal (o website, o app, etc.), transferindo o desafio de gerar vendas e potencializar o volume de ordens online através de canais secundários para a rede de afiliados que se torna, junto com seus afiliados, a maior interessada em apresentar ações/vendas válidas e pagas para o anunciante uma vez que só assim, garantem qualquer remuneração.
“ É como se a equipe de marketing do anunciante ganhasse, imediatamente após o início da parceria, milhares de funcionários dedicados exclusivamente a gerar as ações desejadas pelo anunciante” conclui.
Para dimensionar o volume que este tipo de parceria CPA anda movimentando no Brasil, basta analisar como exemplo, os números publicados no relatório anual da rede, o
Admitad Report 2018/2019. Segundo o mesmo, a receita de seus anunciantes no mercado brasileiro de afiliados foi superior a
US$ 33,8 milhões em 2018.
O relatório confirma ainda o poder de monetização dos usuários de aparelhos digitais via CPA: em 2018, os afiliados da Admitad ganharam mais de
US$ 11 milhões apenas monetizando via Telegram, um aplicativo de mensagens similar ao aplicativo WhatsApp e muito popular na Europa.
Website:
https://www.admitad.com/