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DINO - 06 jan, 2017) - O Tropinal é uma medicação à base principalmente de dipirona sódica. Desta feita, ele é indicado como um medicamento antiespasmódrico e analgésico para tratar quaisquer problemas que sejam acompanhados de dores espasmódicas.
Um composto que possua atuação antiespasmódica incide de modo direto nas contrações musculares repletas de dor, proporcionando o devido relaxamento do grupo muscular objetivado.
Entre as diversas dores tratáveis com o medicamento, podemos citar cólicas menstruais, cólicas intestinais, cólicas gástricas, cólicas vesicobiliares, discinesia biliar e também para o tratamento de anexites.
É comercializado geralmente na forma de comprimidos e também na solução oral.
Seu uso é igualmente recomendado para casos de dores neurais primárias ou secundárias, nas inflamações de ovários e tubas uterinas, anginas, reumatismos, dismenorreia, amigdalite, angina rubra, distonias neurovegetativas primárias ou secundárias.
Vale lembrar que o
Tropinal é utilizado para tratar tão somente os sintomas de alguns problemas, mas não serve para solucionar a causa dos mesmos.
É importante pontuar que toda medicação deve ser ministrada de acordo com a prescrição e acompanhamento médico, para que assim haja maior controle sobre os possíveis efeitos causados por ela.
Efeitos adversos e contraindicações do uso de Tropinal
Assim como ocorre com inúmeros medicamentos, Tropinal não deve ser consumido por pessoas alérgicas ou hipersensíveis a algum dos componentes dele.
Ele é igualmente contra-indicado em pacientes com problemas de glaucoma, insuficiência hepática, insuficiência renal, problemas no sangue, como a leucopenia e a anemia plástica, também nomeadas como discrasias sanguíneas.
Sua administração deve ser pontual e por um curto período. Se for necessário prolongar a sua administração, recomenda-se um controle maior sobre as condições sanguíneas, por meio de constantes exames de sangues.
A dipirona, um dos componentes do
Tropinal, pode ocasionar algumas variações sanguíneas sérias, como as discrasias sanguíneas, caminhando em conjunto com febres, dores no peito e pequenas feridas na região bucal.
Quando alguém que é alérgico à dipirona consome esse medicamento, pode apresentar determinados sintomas, como coceiras, suores frios, confusão mental, escurecimento da vista, ânsias, descoloração na pele e também falta de ar.
Em casos de hipersensibilidade ao medicamento, um problema grave pode ocorrer, um distúrbio hemático chamado de agranulocitose. Apesar de aparecer com pouca frequência, esse efeito adverso é bem grave e por isso deve ser levado em consideração.
Hipersensibilidade cutânea e nas mucosas são alguns sintomas possíveis.
A hiosciamina, outro componente da medicação, pode acarretar taquicardia, pulso acelerado, secura na boca, pupilas dilatadas, dor ou ardência ao urinar, erupções cutâneas, constipação e tonturas.
O butilbrometo de escopolamina tem o potencial de provocar muita sonolência, perda temporária de memória, náuseas, dor ocular, enjoos, desmaios e confusão mental.
Outro componente do medicamento, o metilbrometo de homatropina, é capaz de causar redução da sudação, secura na boca e constipação.
Cautela na utilização de Tropinal
É muito importante que o paciente verifique cuidadosamente se possui uma hipersensibilidade aos componentes, pois por mais que necessite do medicamento para o alívio de alguns sintomas, os efeitos colaterais do Tropinal podem ser sérios demais e causar mais males do que seria o esperado.