Releases 04/05/2017 - 10:36

Segundo estudo, 65% da população faz compras nos supermercados e 35% em outros canais


São Paulo - SP--(DINO - 25 abr, 2017) - Ainda que exista uma crescente oferta de canais de vendas de alimentos no Brasil, os supermercados ainda são a referência para a família brasileira, quando há a necessidade de fazer compras de alimentos e outros produtos para a casa. De acordo com um estudo feito pela Nielsen, sobre a estrutura do varejo no Brasil, 65% da população se abastece nos supermercados e 35% em outros canais.No país, o varejo de produtos alimentícios possui vários tipos de estabelecimentos de autosserviço, a fatia maior e mais popular são os supermercados, mercearias e lojas de conveniência, por isso maior parte da população brasileira se abastece nesses lugares. O Ranking Abras, estudo feito pela Associação Brasileira de Supermercados em parceria com a Nielsen, contabiliza cerca de 78.311 lojas em todo o país.Segundo uma pesquisa da Kantar World Panel, feita no ano de 2009, o gasto dos consumidores em canais de venda como supermercados, com produtos em geral, corresponde a aproximadamente 75% de seu orçamento doméstico. Se forem considerados os autosserviços alimentares, a representatividade aumenta ainda mais, chegando a 76%, o que explica os ganhos elevados do segmento.O faturamento do setor de varejo de produtos alimentícios vem registrando crescimentos sucessivos em um ritmo muito próximo ao do Produto Interno Bruto (PIB). Nos anos de 2008 e 2009, os supermercados alcançaram a expressiva marca anual de 5,5% de toda a movimentação da economia do país. No caso desse ritmo de crescimento se manter, o Brasil deverá superar a marca de 6% na próxima década, ampliando ainda mais a sua representatividade no ano de 2020.Manter-se em alta em meio à crise é um desafio para o varejo, no caso dos supermercados, existe a necessidade de reinventar suas estratégias de venda para acompanhar a situação do consumidor. Seguir as tendências de mercado também tem sido uma opção para permanecer lucrando apesar da má fase econômica do país.Em um cenário onde a compra de alimentos ficou mais cara, algumas famílias encontraram a solução na comida congelada para economizar dinheiro na hora das refeições. Essa necessidade entrou para a mira de empresários do atacado e do varejo, que apostam em produtos ligados à conveniência, para facilitar a vida do cliente. Segundo uma pesquisa realizada pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) o segmento de comida congelada e desidratados prontos para consumo movimentou R$ 7,4 bilhões de reais em 2011, montante que foi de R$ 6,3 bilhões de reais em 2010. Dados mais recentes mostram que o food service, que também é atendido pelo atacadista distribuidor, faturou R$ 100,5 bilhões de reais em 2012, sendo que, em 2011, esse faturamento foi de R$ 88 bilhões de reais. A comida congelada fez tanto sucesso entre os brasileiros que alguns empresários entenderam a necessidade de melhorar a qualidade desse produto e transformá-los em verdadeiras refeições, isto é, comida congelada com valor nutricional, alimentos selecionados e preparados como a tradicional comida caseira. Os empresários da Juliette Congelados, empresa especializada em comida congelada, começaram seu negócio quando notaram que o brasileiro precisava comer bem, de maneira prática e econômica. A Juliette Congelados é uma linha completa de refeições congeladas, com influência na gastronomia francesa e brasileira. Vendidos em porções individuais de 500 gramas, a missão da Juliette é unir comida de bom gosto, praticidade e preço justo onde o cliente estiver.