São Paulo - SP--(
DINO - 30 nov, 2015) - Compliance. Nos âmbitos institucionais e corporativos é uma das palavras mais usadas, porém, na realidade, é a menos exercida. Compliance provém do verbo inglês "to comply", que significa agir de acordo com a regra; mas a regra é algo que há muito tempo foi extinta do mercado de eventos.
Assim como diversas áreas e segmentos empresariais do Brasil e do mundo, o mercado de eventos também é um meio em que a corrupção e a falta de honestidade estão inseridas e enraizadas em todas as vertentes possíveis. Desde a cadeia de fornecedores até a própria empresa contratada para realizar um evento, e, em alguns casos extremos, até nos próprios contratantes do serviço. As empresas estão acostumadas a montar um orçamento fechado e obscuro no qual, se procurarmos bem, podemos encontrar brechas e brechas de desvio de dinheiro, buracos de orçamento e falta de informação devida das contratações e dos gastos.
Ou em outros casos ainda mais estranhos, a empresa que realiza os eventos simplesmente cobra um preço em que não obterá nenhum lucro, pelo contrário, certamente obterá prejuízo, mas mesmo assim trabalha com um percentual de ganho baixo. Esse tipo de empresa está crescendo no mercado, pois a diferença de percentual de benefício é exorbitante. Mas nos resta uma pergunta: da onde sai o dinheiro para cobrir os prejuízos de tal empresa?
Aí deveria entrar o famigerado, mas ao mesmo tempo esquecido, Compliance. Uma empresa de respeito para com seu consumidor deveria ser o meio termo desses dois "extremos" citados, nem privando o cliente de informações e nem o iludindo com "falsos e suspeitos preços demasiadamente baixos".
Exercer o Compliance deveria ser a chave para a prosperidade de qualquer empresa, de qualquer ramo, pois ela respeita o cliente e almeja a qualidade e o melhor custo-benefício possível. Bom para a empresa, melhor ainda para o consumidor. Mas ainda há esperança: novas empresas de eventos já estão colocando o Compliance em sua folha de princípios, e estão criando novas ferramentas como o orçamento aberto e detalhado, para incluir o cliente que é a chave principal de negócio, em todo o processo de produção de um evento de qualidade, trabalhando com a transparência e a honestidade.
Dizer que um dia todas as empresas tirarão o Compliance da boca e o colocarão em prática é quase utópico, e a utopia não existe no nosso mundo. Mas o Compliance, em um mercado corporativo competitivo e exigente, é a realidade mais próxima que temos de relações justas, sinceras, e o melhor de tudo: prósperas para todos os envolvidos.
Por Amanda Port
Assessora de Imprensa US Eventos
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