As medidas rígidas de isolamento social durante a pandemia do coronavírus para limitar a transmissão da doença já evitaram a morte de milhares de cidadãos e, além disso, mudaram a rotina das sociedades. Como aponta o Business Insider, plataformas de transmissão online registraram aumento de 70% no uso das lives - tanto para transmissão quanto para consumo.
Afinal, muitas pessoas precisaram reinventar o seu dia a dia ao trabalhar em casa, manter o menor contato físico possível com outras pessoas etc. Com isso, tanto a renda, quanto os atos de lazer de diversas famílias também sofreram mudanças drásticas.
Isso impactou diretamente algumas empresas e artistas que trabalham nessas frentes. É o caso do LiveMe, um aplicativo de transmissões ao vivo, que no Brasil teve um aumento de 40% em novos usuários durante o período de quarentena. Enquanto isso, artistas alcançaram marcas históricas nesse período.
Lazer durante as transmissões ao vivo
Encontrar formas de diversão criativas e diferentes é algo que muitas pessoas estão fazendo durante a quarentena. Uma das principais maneiras de encontrar lazer é assistindo lives de artistas.
Com isso, festivais como o One World: Together at Home uniu diversos artistas para divertir espectadores e angariar dinheiro para o fundo de solidariedade da OMS.
Enquanto isso, esse período de isolamento social serve para aumentar o engajamento de pessoas que já faziam transmissões online constantemente. E este estilo de entretenimento vem tendo cada vez mais sucesso.
Afinal, até mesmo famílias completas já usavam aplicativos como o LiveMe há bastante tempo para atividades diárias. É o caso da família Borelli que inicialmente utilizava o LiveMe tendo alguns objetivos distintos. O filho Neto Borelli, por exemplo, é quem gosta de proporcionar momentos divertidos para quem o acompanha:
'Eu gosto muito de entreter os meus amigos da forma mais engraçada possível e também converso sobre alguns temas que as pessoas pedem.' - Neto Borelli
Enquanto isso, a mãe Neusa Borelli e a filha Samantha Borelli preferem ajudar as pessoas de outras formas, com conversas e terapias. Mas mesmo atuando nesse sentido, o lazer nunca fica de lado, como Neusa relata:
'A situação mais divertida é ganhar do Neto Borelli nas batalhas. Ao mesmo tempo fico com peninha, mas caio em gargalhadas.' - Neusa Borelli
Transmissões ao vivo como fonte de renda
Além da diversão aos espectadores, muitos artistas tiveram as lives como grande fonte de renda nesse período. Alguns deles chegaram a alcançar cifras que passaram de um milhão de reais, indo desde views até patrocínios, como destaca Filipe Callil, CEO da ClapMe em entrevista ao Correio do Povo:
O LiveMe também serve como uma boa forma de ganhar dinheiro para as pessoas que perderam suas rendas durante a pandemia. A família Borelli também alcança esse objetivo há muito tempo, conta Samantha Borelli:
'Eu passei a contar muito com o LiveMe para aumentar a minha renda familiar após começarmos a vivenciar e comprovar o quanto o aplicativo pode proporcionar às pessoas que fazem live regularmente(...)' - Samantha Borelli
Isso também acontece fora da família Borelli, pois várias pessoas já se beneficiaram dos ganhos no aplicativo para alcançar objetivos de vida. É o caso da transmissora Debi Fogaça que custeou seus estudos universitários com o LiveMe:
'Logo no meu primeiro mês, fazendo cerca de 30 minutos de live por dia, eu fiz meu primeiro saque em dólares e enviei pro PayPal. Cerca de 100 dólares!' - Débi Fogaça
Sobre o LiveMe
O LiveMe é um aplicativo de transmissões ao vivo que está disponível em mais de 85 países ao redor do mundo. Fundada em 2016, a empresa se tornou bastante popular nos EUA, Arábia Saudita, Brasil etc. e foi nomeada pela Fast Company's como uma das Empresas Mais Inovadoras em 2018.
Com todos esses números, o LiveMe alcançou enorme sucesso de público, tendo milhares de usuários produzindo cerca de 350 mil horas de conteúdo diariamente. Hoje, muitos deles ganham dinheiro com as suas transmissões e se sustentam inteiramente pelo aplicativo.