Colégio Porto União, ensino híbrido como alternativa à educação convencional
(DINO - 17 nov, 2015) - Conceitualmente, a escola prepara os alunos para que estes possam ser produtivos à sociedade na vida adulta. Acontece que esta sociedade contemporânea é diametralmente oposta à de 30 anos atrás. Por um lado professores e pais reclamam da falta de disciplina e interesse dos alunos e culpam às redes sociais e dispositivos móveis como os principais vilões. Do outro, alunos desinteressados se queixam da falta de atualização dos professores que não estão preparados para atender as necessidades destes meninos e meninas, inclusive educacionais.
Cadeiras enfileiradas, uma lousa, caderno, caneta e um professor que, na sala, é a única fonte de informação e autoridade, estas ainda são as imagens que vem à cabeça da maioria de nós quando se tenta descrever a escola. No entanto, algumas instituições de ensino começam a questionar este modelo que, não há como refutar, funcionou bem durante muitos anos, mas que com o grande salto tecnológico das últimas décadas, precisa ser reavaliado com respeito e, principalmente, humildade para reconhecer o benefício que o novo representa à educação.
O conceito de ensino híbrido consiste em integrar conteúdos multimídias na sala de aula para engajar os alunos em atividades em grupo ou individuais. Talvez, a grande transformação do método está em desvilanizar os dispositivos móveis e transformá-los em aliados da educação. Em uma época em que a pedagogia já reconhece a existência de inteligências múltiplas e que as crianças estão, desde muito pequenas, expostas a estímulos visuais e sonoros, a mudança é ao mesmo tempo óbvia e revolucionária.
Ensino Híbrido na prática ? Colégio Porto União e os resultados da educação digital
Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD), realizada pelo IBGE, 7,1 milhões domicílios brasileiros possuem tablets. O número representa 10,8% dos domicílios particulares permanentes do País. Dentre eles, mais da metade estavam na região Sudeste onde o colégio Porto União adotou o método UNO de ensino hibrido, que utiliza apostila convencional aliada ao conteúdo multimídia com fortes parceiros como: Apple, Discovery Channel, UNESCO, Cambridge e Avalia.
Cada aluno, desde os dois anos de idade, recebe um iPad com acesso ao portal de ensino que conta com atividades de acordo com a faixa etária - do maternal ao pré-vestibular. Os pequenos realizam atividades lúdicas e de cognição, enquanto os mais velhos têm acesso a vídeos e conteúdos multimídias para exemplificar as matérias.
No entanto, durante a fase de transição, a instituição encontrou resistência por parte dos pais dos alunos e, inclusive, registrou queda no número de matrículas, mesmo em São Paulo, onde mais da metade da população tem acesso à internet os responsáveis. A rejeição estava baseada, principalmente, no medo de que os dispositivos distraíssem às crianças e atrapalhassem o ensino. O que é um reflexo claro da vilanização destes aparelhos e do uso que os pais fazem dos tablets em casa.
Mas já nos primeiros meses após a instalação dos novos métodos, os resultados positivos apareceram e animou alunos, pais e funcionários. As matrículas voltaram a crescer e mesmo os pais que rejeitaram o método a principio voltaram ao colégio em busca do Ensino Híbrido.
O número de advertências caiu vertiginosamente, desde o começo do segundo semestre apenas uma advertência foi dada. O desempenho dos alunos melhorou, o que é resultado do aumento do engajamento dos estudantes na aula. Outro fator que animou a instituição e, sobretudo, os pais foi o resultado impressionante com alunos autistas ou com Síndrome de Down.
A lição da própria equipe pedagógica foi a de que os alunos mudaram, a sociedade mudou e o ensino tem que acompanhar e tomar vantagem dos dispositivos móveis para engajar os alunos. Culpar os alunos é mais fácil do que conversar com eles, mas quando se presta atenção às necessidades da nova geração, os ganhos são imensuráveis.
Website: http://www.cpu.g12.br/
Cadeiras enfileiradas, uma lousa, caderno, caneta e um professor que, na sala, é a única fonte de informação e autoridade, estas ainda são as imagens que vem à cabeça da maioria de nós quando se tenta descrever a escola. No entanto, algumas instituições de ensino começam a questionar este modelo que, não há como refutar, funcionou bem durante muitos anos, mas que com o grande salto tecnológico das últimas décadas, precisa ser reavaliado com respeito e, principalmente, humildade para reconhecer o benefício que o novo representa à educação.
O conceito de ensino híbrido consiste em integrar conteúdos multimídias na sala de aula para engajar os alunos em atividades em grupo ou individuais. Talvez, a grande transformação do método está em desvilanizar os dispositivos móveis e transformá-los em aliados da educação. Em uma época em que a pedagogia já reconhece a existência de inteligências múltiplas e que as crianças estão, desde muito pequenas, expostas a estímulos visuais e sonoros, a mudança é ao mesmo tempo óbvia e revolucionária.
Ensino Híbrido na prática ? Colégio Porto União e os resultados da educação digital
Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD), realizada pelo IBGE, 7,1 milhões domicílios brasileiros possuem tablets. O número representa 10,8% dos domicílios particulares permanentes do País. Dentre eles, mais da metade estavam na região Sudeste onde o colégio Porto União adotou o método UNO de ensino hibrido, que utiliza apostila convencional aliada ao conteúdo multimídia com fortes parceiros como: Apple, Discovery Channel, UNESCO, Cambridge e Avalia.
Cada aluno, desde os dois anos de idade, recebe um iPad com acesso ao portal de ensino que conta com atividades de acordo com a faixa etária - do maternal ao pré-vestibular. Os pequenos realizam atividades lúdicas e de cognição, enquanto os mais velhos têm acesso a vídeos e conteúdos multimídias para exemplificar as matérias.
No entanto, durante a fase de transição, a instituição encontrou resistência por parte dos pais dos alunos e, inclusive, registrou queda no número de matrículas, mesmo em São Paulo, onde mais da metade da população tem acesso à internet os responsáveis. A rejeição estava baseada, principalmente, no medo de que os dispositivos distraíssem às crianças e atrapalhassem o ensino. O que é um reflexo claro da vilanização destes aparelhos e do uso que os pais fazem dos tablets em casa.
Mas já nos primeiros meses após a instalação dos novos métodos, os resultados positivos apareceram e animou alunos, pais e funcionários. As matrículas voltaram a crescer e mesmo os pais que rejeitaram o método a principio voltaram ao colégio em busca do Ensino Híbrido.
O número de advertências caiu vertiginosamente, desde o começo do segundo semestre apenas uma advertência foi dada. O desempenho dos alunos melhorou, o que é resultado do aumento do engajamento dos estudantes na aula. Outro fator que animou a instituição e, sobretudo, os pais foi o resultado impressionante com alunos autistas ou com Síndrome de Down.
A lição da própria equipe pedagógica foi a de que os alunos mudaram, a sociedade mudou e o ensino tem que acompanhar e tomar vantagem dos dispositivos móveis para engajar os alunos. Culpar os alunos é mais fácil do que conversar com eles, mas quando se presta atenção às necessidades da nova geração, os ganhos são imensuráveis.
Website: http://www.cpu.g12.br/