São Paulo - SP--(
DINO - 25 mai, 2017) - No começo desse mês o governo federal divulgou que disponibilizaria um programa de renegociação de dívidas pela internet. A iniciativa, que faz parte da 4ª Semana Nacional de Educação Financeira, vai possibilitar que clientes de diversos bancos consigam solucionar seus problemas financeiros através do site consumidor.gov.br até o dia 31 de maio deste ano. Em 2016 houve uma ação bem parecida que gerou bons resultados para consumidores e credores. No total, foram atendidas 3.034 reclamações, sendo que mais da metade delas (79,5%) foram solucionadas.Segundo a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, haverá uma "força tarefa" para solucionar as dívidas dos consumidores. Após negociação entre consumidor e empresa, a instituição financeira tem o prazo de dez dias para responder, sendo que o consumidor tem até 20 dias para dizer se aceita a proposta de renegociação ou se não tem condição de aceitar. Para participar da 4ª Semana Nacional de Educação Financeira o consumidor deve registrar seu relato na plataforma online fornecida pelo próprio Governo Federal.A plataforma possui 377 empresas cadastradas. Segundo o Secretário Nacional do Consumidor, Arthur Rollo, as maiores instituições financeiras do país estão listadas no site. Porém, caso a dívida seja com uma instituição que ainda não está cadastrada, o consumidor poderá informar a ausência da mesma, a fim de serem tomadas as medidas para incluí-la.Dados do portal e do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), relativos às demandas judiciais, revelam que o cartão de crédito é o principal alvo de reclamações dos consumidores, com 29,6% e 39% das queixas, respectivamente. Segundo dados do Banco Central, os juros cobrados pelos bancos em suas operações com cheque especial e cartão de crédito rotativo voltaram a subir em março, atingindo, respectivamente, 328% e 490% ao ano, taxas consideradas abusivas para padrões internacionais.De acordo com o Secretário do Consumidor, o governo de forma geral tem desenvolvido estratégias para reduzir os juros. Um exemplo recente é a mudança dos critérios no crédito rotativo, que vai impedir que o consumidor permaneça indefinidamente fazendo o pagamento mínimo.Informações do Banco Central revelam que os clientes bancários realizaram quase 900 mil reclamações contra as instituições financeiras no ano passado. Os números englobam queixas na autoridade monetária e nos Procons estaduais. Ao mesmo tempo, o setor financeiro também concentrou 39% de todas as demandas judiciais em 2016.O Banco Central também informou que está lançando uma plataforma de educação à distância, chamada de "É da sua conta: Orientações para o consumidor financeiro". A instituição explicou que a plataforma foi desenvolvida para capacitação de funcionários de Procons e de membros do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.Escritórios de advocacia, como o Rocha & Mouta atuam para garantir os direitos legais do cidadão. Além da área de
cobrança extra judicial , o Rocha e Mouta atua em assessoria jurídica e administrativa, buscando sempre orientar seus clientes com soluções eficazes e objetivas, priorizando a ética e a excelência.