Bank of America relata o lucro líquido de US$ 168 milhões sobre receita de US$ 21,4 bilhões(A)
Os resultados incluem despesas de contencioso de US$ 5,3 bilhões (antes dos impostos) ou US$ 0,43 por ação (depois dos impostos)
A dinâmica dos negócios continua
A receita, líquida de despesas com juros, em base FTE caiu 1% do terceiro trimestre de 2013 para US$ 21,4 bilhões. A receita, líquida após as despesas com juros, em base totalmente tributável (FTE), excluindo-se os ganhos com investimentos em ações (US$ 9 milhões no terceiro trimestre de 2014 e US$ 1,2 bilhões no terceiro trimestre de 2013) e ajustes de avaliação relacionados às mudanças nos spreads de crédito da empresa, aumentou 1% em relação ao trimestre do ano anterior para US$ 21,2 bilhões de US$ 21,0 bilhões(G).
Vimos sólidas atividades dos clientes e melhora na rentabilidade na maioria dos negócios em relação ao trimestre do ano anterior, disse o diretor executivo, Brian Moynihan. Permanecemos focados em agilizar e simplificar a nossa empresa e em conectar os nossos clientes com a economia real, um enfoque que está pagando dividendos para eles e para os nossos acionistas.
"Continuamos a nos concentrar na otimização dos balanços patrimoniais neste trimestre de modo que possamos atender melhor às principais necessidades financeiras dos nossos clientes e ainda estarmos em uma posição para atender as exigências de novos capitais e de liquidez em uma estrutura regulatória em evolução" disse o diretor financeiro, Bruce Thompson. "Também fizemos progresso significativo na nossa estrutura de custos, permanecendo no caminho para alcançar os objetivos que estabelecemos há três anos e as nossas métricas de qualidade do crédito se refletem no ambiente melhorado e no nosso risco de subscrição."
1 Base equivalente totalmente tributável (FTE) é uma medida financeira não GAAP. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP nas páginas 22 a 24 deste comunicado. Receita líquida de juros em base GAAP foi de US$ 10,2 bilhões, US$ 10,0 bilhões e US$ 10,3 bilhões nos três meses encerrados no dia 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. Receita total, líquida de despesas de juros em base GAAP foi de US$ 21,2 bilhões, US$ 21,7 bilhões e US$ 21,5 bilhões nos três meses encerrados no dia 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente.
2 Representa uma medida financeira não GAAP. Os ganhos líquidos de DVA (perdas) foram de US$ 205 milhões, US$ 69 milhões e US$ (444) milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
3 As despesas não decorrentes de juros incluem despesas de contencioso de US$ 5,6 bilhões, US$ 4,0 bilhões e US$ 1,1 bilhão nos três meses encerrados a 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
Renda líquida de juros, com base no FTE, foi comparável à do trimestre do ano anterior de US$ 10,4 bilhões(A) uma vez que saldos de empréstimos mais baixos e rendimentos foram amplamente compensados pelas reduções nos débitos de longo prazo e na melhoria dos custos de financiamento.
A renda não decorrente de juros foi reduzida em 2% em relação ao terceiro trimestre de 2013 para US$ 11 bilhões. Excluindo-se os ajustes de avaliação de débito líquido (DVA) e a receita de investimento em ações nos dois períodos, os ganhos não provenientes de juros foi 2% superior em relação ao trimestre do ano anterior, uma vez que os aumentos modestos na maioria das categorias foram amplamente compensados pelo declínio nos ganhos bancários de hipotecas(G).
A provisão para perdas de crédito aumentou US$ 340 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2013 para US$ 636 milhões, impulsionada pelos US$ 400 milhões em custos de crédito incrementais associados à parcela de alívio do consumidor do Acordo DoJ. As baixas líquidas diminuíram 38% do terceiro trimestre de 2013 para US$ 1 bilhão, com o coeficiente de baixas líquidas caindo para 0,46% no terceiro trimestre de 2014 em comparação com 0,73% no mesmo trimestre do ano anterior. Incluindo-se os custos de crédito incrementais associados com o Acordo DoJ, a liberação da reserva foi de US$ 407 milhões no terceiro trimestre de 2014 em comparação com a liberação da reserva de US$ 1,4 bilhões no terceiro trimestre de 2013.
A despesa não decorrente de juros foi de US$ 19,7 bilhões, em comparação com US$ 16,4 bilhões no mesmo trimestre do ano anterior, impulsionada pela maior despesa com litígios relacionados a hipotecas, parcialmente compensada pelas despesas reduzidas com pessoal. Excluindo despesas com litígios de US$ 5,6 bilhões no terceiro trimestre de 2014 e US$ 1,1 bilhão no mesmo trimestre do ano anterior, as despesas não decorrentes de juros caíram 7% em relação ao trimestre do ano anterior, para US$ 14,2 bilhões, refletindo progresso contínuo da empresa para realizar economias de custo em seu legado de Ativos e Serviços de negócios, bem como do Projeto Novo BAC(C).
A taxa efetiva de imposto para o terceiro trimestre de 2014 foi impulsionada pela parcela não dedutível das despesas com Acordo DoJ, compensada parcialmente por alguns benefícios de impostos distintos que contribuíram com aproximadamente US$ 0,04 dos ganhos por ação, que incluiu a resolução de exames de alguns impostos, e pelos benefícios de preferência fiscal recorrentes. A taxa efetiva de imposto para o terceiro trimestre de 2013 foi impulsionada principalmente pelo impacto negativo de US$ 1,1 bilhão sobre os ativos fiscais deferidos como resultado da mudança na taxa do imposto de renda corporativo no Reino Unido que entrou em vigor em julho.
Em 30 de setembro de 2014, a empresa tinha 229.538 funcionários em tempo integral, 7% abaixo do mesmo trimestre do ano anterior e 2% abaixo do segundo trimestre de 2014.
Resultados por segmento de negócios
A empresa informa resultados através de cinco segmentos de negócios: Serviços bancários para pessoas físicas e jurídicas (Consumer and Business Banking CBB), Serviços imobiliários ao consumidor (Consumer Real Estate Services, CRES), Gestão global de investimentos e patrimônios (Global Wealth and Investment Management - GWIM), Serviços bancários globais (Global Banking) e Mercados globais (Global Markets) com as operações restantes registradas em todos os demais (All Other).
1 Retorno sobre média de capital alocado é uma medida financeira não GAAP. A empresa acredita que o uso dessa medida financeira não GAAP oferece clareza adicional para avaliação dos resultados dos segmentos. Outras empresas podem definir ou calcular esses indicadores de outra maneira. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP nas páginas 22 a 24 deste comunicado.
Destaques dos negócios
A divisão Consumer and Business Banking informou receita líquida de US$ 1,9 bilhão, um aumento de US$ 69 milhões, ou 4% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionados pela redução da provisão para perdas de crédito. A receita foi relativamente estável em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, uma vez que a renda líquida de juros resultante de saldos de empréstimos mais baixos e dos ganhos foi parcialmente compensada por receita não decorrente de juros maior devido às despesas de serviços mais altas e aos ganhos com cartões.
As provisões para perdas de crédito diminuíram US$ 144 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior para US$ 617 milhões, conduzidas por melhor qualidade de crédito. A despesa não decorrente de juros de US$ 4 bilhões, em linha com o mesmo trimestre do ano anterior. A empresa reduziu sua presença no varejo em outros 76 centros bancários durante o terceiro trimestre de 2014 para 4.947 endereços como resultado do crescimento contínuo em banco móvel e outros pontos de contato de autoatendimento ao cliente.
1 As despesas não decorrentes de juros incluem despesas de contencioso de US$ 5,3 bilhões, US$ 3,8 bilhões e US$ 338 milhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013.
Destaques dos negócios
Os Serviços imobiliários ao consumidor (Consumer Real Estate Services) relataram perda de US$ 5,2 bilhões para o terceiro trimestre de 2014, comparados com uma perda de US$ 990 milhões para o mesmo período de 2013, impulsionada grandemente pelo impacto do Acordo DoJ, incluindo o tratamento não dedutível de uma parcela do acordo.
A receita diminui US$ 484 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2013 para US$ 1,1 bilhão, impulsionada principalmente por taxas de serviço mais baixas devido ao portfólio de serviços menor, resultados dos direitos de serviços sobre hipotecas menores, receitas líquidas de hedge e de produção principal menores devido ao menor número de empréstimos. Essas reduções foram parcialmente compensadas pelo menor número de de provisão de declarações e garantias em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita de produção principal diminuiu US$ 172 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, para US$ 293 milhões devido principalmente ao volume menor.
A provisão para perdas de crédito aumentou US$ 594 milhões em relação ao mesmo trimestre, de US$ 286 milhões, impulsionada pelos US$ 400 milhões em custos de crédito incrementais associados com a parcela de alívio do consumidor do Acordo DoJ e um ritmo menor da melhor da qualidade do crédito.
A despesa não decorrente de juros aumentou US$ 3,9 bilhões do mesmo trimestre do ano anterior para US$ 7,3 bilhões, devido a um aumento de US$ 5 bilhões em despesas de contencioso, principalmente devido ao Acordo DoJ, parcialmente compensada pela baixa no número de funcionários da LAS e outras despesas de serviços relacionadas com a inadimplência e despesas de empréstimos imobiliários uma vez que a demanda por refinanciamento foi reduzida.
1 Retorno sobre média de capital alocado é uma medida financeira não GAAP. A empresa acredita que o uso dessa medida financeira não GAAP oferece clareza adicional para avaliação dos resultados dos segmentos. Outras empresas podem definir ou calcular esses indicadores de outra maneira. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP nas páginas 22 a 24 deste comunicado.
2 Os saldos totais de clientes são definidos como ativos sob gestão, ativos de corretagem de clientes, ativos em guarda, depósitos e empréstimos de clientes (incluindo recebíveis de margem).
Destaques dos negócios
Gestão global de patrimônios e investimentos (Global Wealth and Investment Management) registrou lucro líquido de US$ 813 milhões, em comparação com US$ 720 milhões no terceiro trimestre de 2013. A receita aumentou 6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, para um recorde de US$ 4,7 bilhões, impulsionada por maior receita não decorrente de juros relacionada à valorização aprimorada do mercado e fluxos de AUM de longo prazo.
As provisões para perdas de crédito diminuíram US$ 38 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, chegando a US$ 15 milhões, principalmente devido à melhora na qualidade do ativos. A despesa não decorrente de juros aumentou 5%, para US$ 3,4 bilhões, impulsionada por uma compensação maior de incentivos relacionados à receita e outras despesas relacionadas com volume.
O retorno sobre média de capital alocado foi de 27% no terceiro trimestre de 2014, abaixo dos 28,7% no mesmo trimestre do ano anterior, uma vez que a melhoria dos ganhos foi mais do que compensada pelo aumento das alocações de capital.
1 Retorno sobre média de capital alocado é uma medida financeira não GAAP. A empresa acredita que o uso dessa medida financeira não GAAP oferece clareza adicional para avaliação dos resultados dos segmentos. Outras empresas podem definir ou calcular esses indicadores de outra maneira. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP nas páginas 22 a 24 deste comunicado.
Destaques dos negócios
O Global Banking relatou lucro líquido de US$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre de 2014, aumento de US$ 277 milhões, ou 24%, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionado principalmente pela redução na provisão para perdas de crédito e aumento das receitas. A receita de US$ 4,1 bilhões aumentou em 2% a partir do terceiro trimestre de 2013, refletindo maiores taxas bancárias de investimento e maior receita líquida.
A provisão para perdas de crédito foi um benefício de US$ 32 milhões no terceiro trimestre de 2014, comparada com a provisão de US$ 322 milhões no mesmo trimestre do ano anterior, quando a empresa aumentou as reservas devido ao crescimento dos empréstimos. A despesa não decorrente de juros diminuiu US$ 19 milhões, ou 1%, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, para US$ 1,9 bilhões.
O retorno sobre média de capital alocado foi de 18,1% no terceiro trimestre de 2014, abaixo dos 19,6% no mesmo trimestre do ano anterior, uma vez que o crescimento dos ganhos foi mais do que compensado pelo aumento nas alocações de capital.
1 Durante 2014, a gestão dos passivos estruturados e do DVA associado foram transferidos para Global Markets de todos os demais (All Other), para melhor alinhar o risco de desempenho destes instrumentos. Como tal, o DVA líquido representa o total combinado do DVA líquido sobre derivados e passivos estruturados. Os períodos anteriores foram reclassificados para manter a conformidade com o demonstrativo do período atual.
2 Representa uma medida financeira não GAAP. Os ganhos líquidos de DVA (perdas) foram de US$ 205 milhões, US$ 69 milhões e US$ (444) milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. O impacto do ajuste nos impostos corporativos no Reino Unido sobre os ativos fiscais deferidos foi de US$ 1,1 bilhão para os três meses que se encerraram em 30 de setembro de 2013.
3 O retorno sobre o capital médio alocado para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2013 não foi significativo devido ao ajuste nos impostos corporativos no Reino Unido e ao DVA líquido. Excluindo-se esses itens, o retorno sobre o capital médio alocado foi de 7%.
4 Retorno sobre média de capital alocado é uma medida financeira não GAAP. A empresa acredita que o uso dessa medida financeira não GAAP oferece clareza adicional para avaliação dos resultados dos segmentos. Outras empresas podem definir ou calcular esses indicadores de outra maneira. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP nas páginas 22 a 24 deste comunicado.
Destaques dos negócios
Global Markets informou receita líquida de US$ 769 milhões no terceiro trimestre de 2014, em comparação com a perda de US$ 875 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. Excluindo-se o DVA líquido nos dois períodos e o impacto do ajuste na taxa dos impostos corporativos no Reino Unido sobre os ativos fiscais deferidos no ano anterior, a receita líquida aumentou US$ 110 milhões, ou 21%, para US$ 641 milhões(L).
A receita teve um aumento de US$ 917 milhões, ou 28%, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, chegando a US$ 4,1 bilhões. Excluindo-se o DVA líquido, a receita aumentou US$ 268 milhões, ou 7%, para US$ 3,9 bilhões, refletindo um melhor desempenho em FICC e nas vendas e negociações das ações(L). Os ganhos líquidos do DVA foram de US$ 205 milhões, em comparação com as perdas de US$ 444 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.
Lucros de renda fixa, vendas e comercialização de moedas e commodities, excluindo-se o DVA líquido, aumentaram 11% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionados pelos fortes resultados nas moedas devido ao aumento da volatilidade no período, bem como dos ganhos com as hipotecas e commodities(J). A receita das vendas e comercialização de ações, excluindo DVA líquido, aumentou 6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionada pelo aumento do financiamento aos clientes (K).
As despesas não decorrentes de juros de US$ 2,9 bilhões aumentam US$ 55 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionadas pelos maiores incentivos relacionados às receitas.
1 Todos os demais (All Other) incluem atividades ALM, investimentos de capital, negócios de cartão de consumo internacional, negócios em liquidação e outros. As atividades ALM englobam os títulos de investimentos e de portfólio de hipotecas residenciais de empréstimos integrais, taxa de juros e a atividades de gestão de risco de moeda estrangeira, incluindo a alocação de renda residual de juros líquidos, o impacto de determinadas metodologias de alocação e a ineficácia do hedge contábil.
2 A receita inclui receita de investimento de capital (perda) de US$ (51) milhões, US$ 56 milhões e US$ 1,1 bilhão para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente, e os ganhos nas vendas de títulos de dívida de US$ 410 milhões, US$ 382 milhões e US$ 347 milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
3 Durante 2014, a gestão dos passivos estruturados e DVA associado foram transferidos para Global Markets de todos os demais (All Other) para melhor alinhar o risco de desempenho destes instrumentos. Os períodos anteriores foram reclassificados para manter a conformidade com o demonstrativo do período atual.
Todos os demais informaram receita líquida de US$ 500 milhões no terceiro trimestre de 2014, em comparação a uma perda líquida de US$ 718 milhões no mesmo período no ano anterior.
A receita não decorrente de juros diminuiu US$ 1,1 bilhão em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, refletindo renda menor sobre investimentos em ações e aumento na provisão de seguro para proteção de pagamento nos negócios com cartões de crédito no Reino Unido no terceiro trimestre de 2014. A redução nos ganhos com investimentos em ações foi amplamente impulsionada pelo ganho antes dos impostos de US$ 753 milhões sobre a venda das ações restantes da empresa do China Construction Bank no mesmo trimestre do ano anterior.
A provisão para perdas de crédito foi um ganho de US$ 265 milhões, em comparação com o benefício de US$ 549 milhões no mesmo trimestre do ano anterior, impulsionada principalmente por um ritmo mais lento na melhoria da qualidade do crédito relacionada ao portfólio de hipotecas residenciais. A despesa com imposto de renda foi um ganho de US$ 545 milhões no terceiro trimestre de 2014, e incluiu a resolução dos assuntos de alguns impostos.
As despesas não decorrentes de juros diminuíram como resultado de despesas menores com litígio e com pessoal, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
1 Exclui as amortizações de empréstimos PCI de US$ 246 milhões, US$ 160 milhões e US$ 443 milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
2 Os coeficientes líquidos de perdas e baixas são calculados como baixas líquidas divididas pela média de empréstimos e arrendamentos em aberto no período; os resultados trimestrais são anualizados.
3 Os coeficientes de empréstimos, arrendamentos e propriedades executadas com desempenho negativo são calculados como empréstimos, arrendamentos e propriedades executadas com desempenho negativo, divididos por empréstimos, arrendamentos e propriedades executadas em aberto no fim do período.
4 Os coeficientes de provisão para perdas de empréstimos e arrendamento são calculados como provisão para perdas de empréstimos e arrendamento, divididos por empréstimos e arrendamentos em aberto no fim do período.
Nota: Os coeficientes não incluem empréstimos contabilizados de acordo com a opção de justo valor.
A qualidade do crédito continuou a melhorar no terceiro trimestre de 2014, com as baixas líquidas sendo reduzidas na maioria dos principais portfólios, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O número de empréstimos inadimplentes em mais de 30 dias, excluindo o empréstimos totalmente segurados, caiu em todos os portfólios de consumo, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, mantendo níveis recordes de baixa no portfólio de cartões de crédito dos EUA. Além disso, os saldos criticados reserváveis e empréstimos inadimplentes, arrendamentos e propriedades executadas também continuaram a declinar, ficando abaixo de 16% e 29% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
As baixas líquidas foram mantidas em US$ 1 bilhão no terceiro trimestre de 2014, abaixo do US$ 1,1 bilhão do segundo trimestre de 2014 e do US$ 1,7 bilhão do terceiro trimestre de 2013. A provisão para perdas de crédito aumentou para US$ 636 milhões no terceiro trimestre de 2014 dos US$ 296 milhões no terceiro trimestre de 2013, impulsionada pelos US$ 400 milhões em custos de crédito incrementais associados com a parcela de alívio do consumidor do Acordo DoJ. Durante o terceiro trimestre de 2014, a liberação da reserva foi de US$ 407 milhões, em comparação a uma liberação de reserva de US$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre de 2013.
O coeficiente da provisão para perdas de empréstimos e arrendamentos para cobertura de baixas líquidas anualizadas foi de 3,65 vezes no terceiro trimestre de 2014, em comparação com 3,67 vezes no segundo trimestre de 2014 e 2,90 vezes no terceiro trimestre de 2013. O aumento em relação ao trimestre do ano anterior foi devido à melhoria nas baixas líquidas discutidas acima. A provisão para o coeficiente de cobertura de baixas líquidas anualizadas, excluindo o portfólio de crédito adquirido prejudicado (purchased credit impaired, PCI), foi de 3,27 vezes, 3,25 vezes e 2,42 vezes para os mesmos períodos, respectivamente.
Empréstimos, arrendamentos e propriedades executadas vencidos e não pagos foram de US$ 14,2 bilhões em 30 de setembro de 2014, uma diminuição de US$ 15,3 bilhões em 30 de junho de 2014 e US$ 20 bilhões em 30 de setembro de 2013.
1 Os índices de capital regulatórios são preliminares.
2 Em 1° de janeiro de 2014, as regras do Basileia 3 entraram em vigor, sujeitas às cláusulas de transição especialmente relacionadas às deduções regulatórias e aos ajustes que impactaram o capital de patrimônio ordinário de nível e o capital de nível 1.
3 Coeficientes de capital de patrimônio ordinário de nível 1 do Acordo de Basileia 3 em uma base totalmente escalonada são medidas financeiras não GAAP. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP na página 18 deste comunicado. As estimativas do Acordo de Basileia 3 totalmente escalonado foram calculadas sob a abordagem avançada final das regras avançadas ou padronizadas do Acordo de Basileia 3, assumindo todas as aprovações do modelo regulatório, com exceção da redução potencial de ativos ponderados pelo risco decorrente da remoção da sobretaxa da medida de risco abrangente. As regras do Basileia 3 exigem aprovação pelas agências reguladoras bancárias de certos modelos usados como parte dos cálculos de ativos ponderados por risco. Se esses modelos não forem aprovados, o coeficiente de capital da empresa provavelmente seria afetado adversamente, que em alguns casos, pode ser significativo.
4 O coeficiente de patrimônio comum tangível e valor patrimonial tangível por ação são medidas financeiras não GAAP. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP nas páginas 22 a 24 deste comunicado.
O coeficiente de patrimônio comum de nível 1 no âmbito da abordagem padronizada de Acordo de Basileia 3 para medição de ativos ponderados por risco foi de 12,0% em 30 de setembro de 2014 e 30 de junho de 2014.
Enquanto as abordagens avançadas totalmente padronizadas e totalmente escalonadas do Acordo de Basileia 3 não entrarem em vigor até 2018, a empresa fornecerá as seguintes estimativas para os investidores, para fins de comparação.
O coeficiente de patrimônio comum de nível 1 no âmbito da abordagem padronizada do Acordo de Basileia 3 em base totalmente escalonada foi de 9,6% em 30 de setembro de 2014 em comparação com 9,5% em 30 de junho de 2014(D).
O coeficiente de patrimônio comum de nível 1 no âmbito da abordagem padronizada do Acordo de Basileia 3 em base totalmente escalonada foi de 9,6% em 30 de setembro de 2014 em comparação com os 9,9% em 30 de junho de 2014(D).
Em 3 de setembro de 2014, os reguladores do sistema bancário dos EUA adotaram uma regra final para revisar a definição e o escopo do denominador da taxa de alavancagem complementar (SLR). A regra final prescreve o cálculo da exposição total por alavancagem, a frequência do cálculo e as divulgações exigidas(E).
Em 30 de setembro de 2014, o SLR estimado para a empresa matriz era de aproximadamente 5,5%, o que excede os 5% mínimos para as empresas holdings dos bancos. Em 1º de outubro, o Bank of America completou com sucesso a fusão do FIA Card Services, National Association (FIA) com o Bank of America, National Association (BANA) em linha com a estratégia da empresa de agilizar e simplificar toda a sua estrutura jurídica. O SRL proforma estimado para a entidade combinada foi de aproximadamente 6,8% em 30 de setembro de 2014(E).
Em 30 de setembro de 2014, as fontes globais de excesso de liquidez totalizaram US$ 429 bilhões em comparação com os US$ 431 bilhões em 30 de junho de 2014 e os US$ 359 bilhões em 30 de setembro de 2013. As carências para os financiamentos eram de 38 meses em 30 de setembro de 2014, em comparação com 38 meses em 30 de junho de 2014 e 35 meses em 30 de setembro de 2013.
Os ativos do final do período diminuíram US$ 47 bilhões em relação ao trimestre anterior, para US$ 2,1 trilhões, refletindo principalmente os esforços continuados para otimizar o balanço patrimonial de liquidez e reduções dos riscos do mercado e do risco de crédito. Durante o trimestre, a empresa trocou alguns empréstimos de hipotecas residenciais menos líquidos por debêntures mais líquidos. Além disso, a empresa reduziu os ativos relacionados à comercialização e vendeu US$ 2,5 bilhões em empréstimos vencidos e não pagos e inadimplentes durante o terceiro trimestre de 2014.
As ações ordinárias de final de período emitidas e em circulação atingiram 10,52 bilhões em 30 de setembro de 2014 e em 30 de junho de 2014 e 10,68 bilhões em 30 de setembro de 2013.
O valor patrimonial por ação(F) foi de US$ 14,13 em 30 de setembro de 2014, em comparação com US$ 14,24 de 30 de junho de 2014 e os US$ 13,62 de 30 de setembro de 2013. O valor patrimonial por ação foi de US$ 21,03 em 30 de setembro de 2014, em comparação com US$ 21,16 de 30 de junho de 2014 e US$ 20,50 de 30 de setembro de 2013.
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Notas finais
(A)Base equivalente totalmente tributável (FTE) é uma medida financeira não GAAP. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP nas páginas 22 a 24 deste comunicado. Receita líquida de juros em base GAAP foi de US$ 10,2 bilhões, US$ 10.0 bilhões e US$ 10,3 bilhões nos três meses encerrados no dia 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. A receita líquida de juros em base FTE, excluindo ajustes relacionados com o mercado, representa uma medida financeira não-GAAP. Os reajustes relacionados ao mercado da despesa de amortização de prêmio e ineficiência de hedge foram de US$ (0,1) bilhão, US$ (0,2) bilhão e US$ 0,0 bilhão pelos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. Receita total, líquida de despesas de juros em base GAAP foi de US$ 21,2 bilhões, US$ 21,7 bilhões e US$ 21,5 bilhões nos três meses encerrados no dia 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente.
(B) Receitas de vendas e negociação, excluindo o impacto do DVA, são uma medida financeira não-GAAP. Os ganhos líquidos de DVA (perdas) foram de US$ 205 milhões, US$ 69 milhões e US$ (444) milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. Durante o primeiro trimestre de 2014, a gestão dos passivos estruturados e DVA associado foi deslocada para Global Markets de Todos os outros (All other) para melhor alinhar o risco de desempenho destes instrumentos. Como tal, o DVA líquido representa o total combinado do DVA líquido sobre derivados e passivos estruturados. Os períodos anteriores foram reclassificados para manter a conformidade com o demonstrativo do período atual.
(C) A despesa não decorrente de juros, excluindo o litígio é uma medida financeira não-GAAP. As despesas não decorrentes de juros incluindo contencioso foram de US$ 19,7 bilhões, US$ 18,5 bilhões e US$ 16,4 bilhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. As despesas não decorrentes de juros excluindo despesas de contencioso de US$ 14,2 bilhões, US$ 14,6 milhões e US$ 15,3 bilhões pelo três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. A receita total líquida de despesas de litígios foi de US$ 5,6 bilhões, US$ 4 bilhões e US$ 1,1 bilhão para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
(D) Coeficientes de capital de patrimônio ordinário de nível 1 do Acordo Basileia 3 em uma base totalmente escalonada são medidas financeiras não GAAP. Saiba mais sobre a reconciliação com as medidas financeiras GAAP na página 18 deste comunicado. As estimativas do Acordo de Basileia 3 totalmente escalonado foram calculadas sob a abordagem avançada final das regras avançadas ou padronizadas do Acordo de Basileia 3, assumindo todas as aprovações do modelo regulatório, com exceção da redução potencial de ativos ponderados pelo risco decorrente da remoção da sobretaxa da medida de risco abrangente. Estas estimativas vão evoluir com o tempo, enquanto os negócios da empresa mudam e como resultado de novas formulações de regras ou esclarecimento pelas agências regulatórias dos EUA. As regras do Basileia 3 exigem aprovação pelas agências reguladoras bancárias de certos modelos usados como parte dos cálculos de ativos ponderados por risco. Se esses modelos não forem aprovados, o coeficiente de capital da empresa provavelmente seria afetado adversamente, que em alguns casos, pode ser significativo. A empresa continua a avaliar o impacto potencial das regras propostas e prevê que estará em conformidade com quaisquer regras finais nas datas efetivas propostas.
(E) A taxa de alavancagem complementar é baseada em nosso entendimento atual das regras recém-finalizadas, emitidas pelos reguladores bancários em 3 de setembro de 2014. A taxa estimada é medida usando-se o capital de nível 1 do final do trimestre calculado sob Base 3 em uma base totalmente escalonada. O denominador é calculado como uma média diária da soma dos ativos do balanço patrimonial, bem como a média simples de algumas exposições fora do balanço ao final de cada mês no trimestre, incluindo, dentre outros itens, transações de financiamento de derivativos e títulos. O SLR do banco principal está em uma base proforma, para refletir a fusão em 1º de outubro de 2014 do FIA Card Services, National Association (FIA) no Bank of America, National Association (BANA), nossa subsidiária bancária principal. A SRL estimada do banco principal para o FIA Card Services, National Association (FIA) e o Bank of America, National Association (BANA) na base relatada ficou acima de 6% em 30 de setembro de 2014.
(F) Valor patrimonial tangível por ação ordinária é uma medida financeira não GAAP. Outras empresas podem definir ou calcular esses indicadores de outra maneira. O valor patrimonial por ação foi de US$ 21,03 em 30 de setembro de 2014, em comparação com US$ 21,16 de 30 de junho de 2014 e US$ 20,50 de 30 de setembro de 2013. Para mais informações, consulte as páginas 22 a 24 deste comunicado de imprensa.
(G) A receita, líquida de despesas de juros, na base FTE, excluindo-se ganhos DVA e com investimentos em ações e a receita não decorrente de juros excluindo-se DVA e os ganhos com investimentos em ações são medições financeiras não GAAP. Receita total, líquida de despesas de juros em base FTE foi de US$ 21,4 bilhões e US$ 21,7 bilhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente. Receita não decorrente de juros foi de US$ 11,0 bilhões e US$ 11,3 bilhões para os três meses encerrados no dia 30 de setembro de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. Os ganhos de DVA líquidos (perdas) foram de US$ 205 milhões e US$ (444) milhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. Os ganhos com investimentos em ações foram de US$ 9 milhões e de US$ 1,2 bilhões nos três meses encerrados no dia 30 de setembro de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
(H) As despesas não decorrentes de juros de ativos legados e serviços (LAS), excluindo o litígio são uma medida financeira não-GAAP. As despesas não decorrentes de juros LAS foram de US$ 6,6 bilhões, US$ 5,2 bilhões e US$ 2,5 bilhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente. As despesas com litígios LAS foram de US$ 5,3 bilhões, US$ 3,8 bilhões e US$ 336 milhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
(I) Classificações por Dealogic a partir de 1° de outubro de 2014.
(J) Receitas de vendas e negociações FICC, excluindo o impacto do DVA líquido, são uma medida financeira não GAAP. DVA líquido incluído na receita FICC foram ganhos (perdas) de US$ 134 milhões, US$ 56 milhões e US$ (393) milhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
(K) Receitas de vendas e negociações de títulos, excluindo o impacto do DVA líquido, são uma medida financeira não GAAP. Os ganhos DVA líquidos em ações (perdas) foram de US$ 71 milhões, US$ 13 milhões e US$ (51) milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente.
(L) A receita de Mercados globais (Global Markets) excluindo-se DVA líquido e o lucro líquido, excluindo-se DVA líquido e o impacto do ajuste das taxas dos impostos corporativos sobre os ativos fiscais deferidos no Reino Unido no terceiro trimestre de 2013 são medições financeiras não GAAP. Os ganhos de DVA líquidos (perdas) foram de US$ 205 milhões e US$ (444) milhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. O impacto do ajuste nos impostos corporativos no Reino Unido sobre os ativos fiscais deferidos foi de US$ 1,1 bilhão para os três meses que se encerraram em 30 de setembro de 2013.
Nota: O diretor executivo Brian Moynihan e o diretor financeiro Bruce Thompson conversarão sobre os resultados do terceiro trimestre de 2014 em uma teleconferência a ser realizada às 8h30. Hora estimada de hoj
A dinâmica dos negócios continua
- Quatro dos cinco negócios relatam renda líquida maior em comparação com o trimestre do ano anterior
- Financiamentos de US$ 14,9 bilhões em empréstimos para habitação residencial e empréstimos garantidos por imóveis no terceiro trimestre de 2014 ajudaram mais de 43.500 proprietários a a adquirir uma casa ou refinanciar uma hipoteca
- Mais de 1,2 milhões de novos cartões de crédito emitidos no terceiro trimestre de 2014, com 64% indo para clientes existentes
- Os relatórios de Gestão Global e de Investimentos registram lucro recorde e ganhos recordes
- Aumento de até 4% nas taxas bancárias de investimentos amplas totais em relação ao terceiro trimestre de 2013 de US$ 1,4 bilhão
- Receita de vendas e comercialização, excluindo DVA líquido, até 9% em relação ao terceiro trimestre de 2013(B)
- Despesas não decorrentes de juros, excluindo o contencioso, baixaram US$ 1,1 bilhão em relação ao terceiro trimestre de 2013 para US$ 14,2 bilhões(C)
- A qualidade do crédito continuou a melhorar com redução do prejuízo em 38% do terceiro trimestre de 2013 para US$ 1 bilhão; o coeficiente de baixas líquidas de 0,46% é o mais baixo em uma década
- O coeficiente de nível 1 de patrimônio comum estimado sob o Acordo de Basileia 3 (abordagem padronizada, totalmente escalonada) aumentou para 9,6% no terceiro trimestre de 2014; as abordagens avançadas permanecem fortes a 9,6% no terceiro trimestre de 2014(D)
- Coeficientes de alavancagem complementares estimados além dos mínimos necessários para 2018 com a matriz em aproximadamente 5,5% e com o banco primário em aproximadamente 6,8%(E)
- Fontes de liquidez global em excesso permanecem sólidas em US$ 429 bilhões, um aumento de US$ 70 bilhões desde o terceiro trimestre de 2013; tempo necessário para financiamento em 38 meses
- O valor patrimonial tangível por ação aumentou 4% do terceiro trimestre de 2013 para US$ 14,13 por ação(F)
A receita, líquida de despesas com juros, em base FTE caiu 1% do terceiro trimestre de 2013 para US$ 21,4 bilhões. A receita, líquida após as despesas com juros, em base totalmente tributável (FTE), excluindo-se os ganhos com investimentos em ações (US$ 9 milhões no terceiro trimestre de 2014 e US$ 1,2 bilhões no terceiro trimestre de 2013) e ajustes de avaliação relacionados às mudanças nos spreads de crédito da empresa, aumentou 1% em relação ao trimestre do ano anterior para US$ 21,2 bilhões de US$ 21,0 bilhões(G).
Vimos sólidas atividades dos clientes e melhora na rentabilidade na maioria dos negócios em relação ao trimestre do ano anterior, disse o diretor executivo, Brian Moynihan. Permanecemos focados em agilizar e simplificar a nossa empresa e em conectar os nossos clientes com a economia real, um enfoque que está pagando dividendos para eles e para os nossos acionistas.
"Continuamos a nos concentrar na otimização dos balanços patrimoniais neste trimestre de modo que possamos atender melhor às principais necessidades financeiras dos nossos clientes e ainda estarmos em uma posição para atender as exigências de novos capitais e de liquidez em uma estrutura regulatória em evolução" disse o diretor financeiro, Bruce Thompson. "Também fizemos progresso significativo na nossa estrutura de custos, permanecendo no caminho para alcançar os objetivos que estabelecemos há três anos e as nossas métricas de qualidade do crédito se refletem no ambiente melhorado e no nosso risco de subscrição."
| Destaques financeiros selecionados | ||||||||||||
| Três meses encerrados em | ||||||||||||
| (Em milhões de dólares exceto por dados de ação) | 30 de setembro 2014 | 30 de junho 2014 | 30 de setembro 2013 | |||||||||
| Renda líquida de juros, base FTE1 | $ | 10.444 | $ | 10.226 | $ | 10.479 | ||||||
| Receita não decorrente de juros | 10.990 | 11.734 | 11.264 | |||||||||
| Receita total, líquida de despesas de juros, base equivalente totalmente tributável1 | 21.434 | 21.960 | 21.743 | |||||||||
| Receita total líquida de despesas de juros. base equivalente totalmente tributável (FTE), excluindo DVA1, 2 | 21.229 | 21.891 | 22.187 | |||||||||
| Provisão para perdas de crédito | 636 | 411 | 296 | |||||||||
| Despesa não decorrente de juros3 | 19.742 | 18.541 | 16.389 | |||||||||
| Receita líquida | $ | 168 | $ | 2.291 | $ | 2.497 | ||||||
| Ganhos diluídos (perda) por ação ordinária | $ | (0,01 | ) | $ | 0,19 | $ | 0,20 | |||||
2 Representa uma medida financeira não GAAP. Os ganhos líquidos de DVA (perdas) foram de US$ 205 milhões, US$ 69 milhões e US$ (444) milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
3 As despesas não decorrentes de juros incluem despesas de contencioso de US$ 5,6 bilhões, US$ 4,0 bilhões e US$ 1,1 bilhão nos três meses encerrados a 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
Renda líquida de juros, com base no FTE, foi comparável à do trimestre do ano anterior de US$ 10,4 bilhões(A) uma vez que saldos de empréstimos mais baixos e rendimentos foram amplamente compensados pelas reduções nos débitos de longo prazo e na melhoria dos custos de financiamento.
A renda não decorrente de juros foi reduzida em 2% em relação ao terceiro trimestre de 2013 para US$ 11 bilhões. Excluindo-se os ajustes de avaliação de débito líquido (DVA) e a receita de investimento em ações nos dois períodos, os ganhos não provenientes de juros foi 2% superior em relação ao trimestre do ano anterior, uma vez que os aumentos modestos na maioria das categorias foram amplamente compensados pelo declínio nos ganhos bancários de hipotecas(G).
A provisão para perdas de crédito aumentou US$ 340 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2013 para US$ 636 milhões, impulsionada pelos US$ 400 milhões em custos de crédito incrementais associados à parcela de alívio do consumidor do Acordo DoJ. As baixas líquidas diminuíram 38% do terceiro trimestre de 2013 para US$ 1 bilhão, com o coeficiente de baixas líquidas caindo para 0,46% no terceiro trimestre de 2014 em comparação com 0,73% no mesmo trimestre do ano anterior. Incluindo-se os custos de crédito incrementais associados com o Acordo DoJ, a liberação da reserva foi de US$ 407 milhões no terceiro trimestre de 2014 em comparação com a liberação da reserva de US$ 1,4 bilhões no terceiro trimestre de 2013.
A despesa não decorrente de juros foi de US$ 19,7 bilhões, em comparação com US$ 16,4 bilhões no mesmo trimestre do ano anterior, impulsionada pela maior despesa com litígios relacionados a hipotecas, parcialmente compensada pelas despesas reduzidas com pessoal. Excluindo despesas com litígios de US$ 5,6 bilhões no terceiro trimestre de 2014 e US$ 1,1 bilhão no mesmo trimestre do ano anterior, as despesas não decorrentes de juros caíram 7% em relação ao trimestre do ano anterior, para US$ 14,2 bilhões, refletindo progresso contínuo da empresa para realizar economias de custo em seu legado de Ativos e Serviços de negócios, bem como do Projeto Novo BAC(C).
A taxa efetiva de imposto para o terceiro trimestre de 2014 foi impulsionada pela parcela não dedutível das despesas com Acordo DoJ, compensada parcialmente por alguns benefícios de impostos distintos que contribuíram com aproximadamente US$ 0,04 dos ganhos por ação, que incluiu a resolução de exames de alguns impostos, e pelos benefícios de preferência fiscal recorrentes. A taxa efetiva de imposto para o terceiro trimestre de 2013 foi impulsionada principalmente pelo impacto negativo de US$ 1,1 bilhão sobre os ativos fiscais deferidos como resultado da mudança na taxa do imposto de renda corporativo no Reino Unido que entrou em vigor em julho.
Em 30 de setembro de 2014, a empresa tinha 229.538 funcionários em tempo integral, 7% abaixo do mesmo trimestre do ano anterior e 2% abaixo do segundo trimestre de 2014.
Resultados por segmento de negócios
A empresa informa resultados através de cinco segmentos de negócios: Serviços bancários para pessoas físicas e jurídicas (Consumer and Business Banking CBB), Serviços imobiliários ao consumidor (Consumer Real Estate Services, CRES), Gestão global de investimentos e patrimônios (Global Wealth and Investment Management - GWIM), Serviços bancários globais (Global Banking) e Mercados globais (Global Markets) com as operações restantes registradas em todos os demais (All Other).
| Serviços bancários de consumo e negócios (Consumer and Business Banking - CBB) | |||||||||||||
| Três meses encerrados em | |||||||||||||
| (Em milhões de dólares) | 30 de setembro 2014 | 30 de junho 2014 | 30 de setembro 2013 | ||||||||||
| Receita total líquida de despesas de juros, base FTE | $ | 7.511 | $ | 7.371 | $ | 7.524 | |||||||
| Provisão para perdas de crédito | 617 | 534 | 761 | ||||||||||
| Despesa não decorrente de juros | 3.979 | 3.984 | 3.967 | ||||||||||
| Receita líquida | $ | 1.856 | $ | 1.797 | $ | 1.787 | |||||||
| Retorno sobre a média de capital alocado1 | 25,0 | % | 24,5 | % | 23,7 | % | |||||||
| Média de empréstimos | $ | 160.879 | $ | 160.240 | $ | 165.719 | |||||||
| Média de depósitos | 545.116 | 543.567 | 522.009 | ||||||||||
| No final do período | |||||||||||||
| Ativos de corretagem | $ | 108.533 | $ | 105.926 | $ | 89.517 | |||||||
Destaques dos negócios
- A média de saldos de depósitos aumentou US$ 23,1 bilhões, ou 4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior para US$ 545,1 bilhões. O aumento foi impulsionado principalmente pelo crescimento dos produtos líquidos no ambiente de baixa taxa atual.
- Os ativos de corretagem de clientes aumentaram US$ 19 bilhões, ou 21%, em relação ao trimestre do ano anterior, para US$ 108,5 bilhões, impulsionados pelo aumento de avaliação do mercado e fluxos de conta.
- As emissões de cartões de crédito permaneceram fortes. A empresa emitiu 1,2 milhões de novos cartões de crédito no terceiro trimestre de 2014, um aumento de 15% em relação a 1 milhão de cartões emitidos no mesmo trimestre do ano anterior. Aproximadamente 64% desses cartões foram para clientes já existentes durante o terceiro trimestre de 2014.
- O número de clientes bancários móveis aumentou 15% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior para 16,1 milhões de usuários e 11% das transações de depósitos pelos clientes foram feitas através dos dispositivos móveis em comparação com 8% no mesmo trimestre do ano anterior.
- Retorno sobre a média de capital alocado foi de 25% no terceiro trimestre de 2014, em comparação com 23,7% no terceiro trimestre de 2013.
A divisão Consumer and Business Banking informou receita líquida de US$ 1,9 bilhão, um aumento de US$ 69 milhões, ou 4% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionados pela redução da provisão para perdas de crédito. A receita foi relativamente estável em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, uma vez que a renda líquida de juros resultante de saldos de empréstimos mais baixos e dos ganhos foi parcialmente compensada por receita não decorrente de juros maior devido às despesas de serviços mais altas e aos ganhos com cartões.
As provisões para perdas de crédito diminuíram US$ 144 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior para US$ 617 milhões, conduzidas por melhor qualidade de crédito. A despesa não decorrente de juros de US$ 4 bilhões, em linha com o mesmo trimestre do ano anterior. A empresa reduziu sua presença no varejo em outros 76 centros bancários durante o terceiro trimestre de 2014 para 4.947 endereços como resultado do crescimento contínuo em banco móvel e outros pontos de contato de autoatendimento ao cliente.
| Serviços de bens imobiliários ao consumidor (Consumer Real Estate Services - CRES) | |||||||||||||
| Três meses encerrados em | |||||||||||||
| (Em milhões de dólares) | 30 de setembro 2014 | 30 de junho 2014 | 30 de setembro 2013 | ||||||||||
| Receita total líquida de despesas de juros, base FTE | $ | 1.093 | $ | 1.390 | $ | 1.577 | |||||||
| Provisão para perdas de crédito | 286 | (20 | ) | (308 | ) | ||||||||
| Despesa não decorrente de juros1 | 7.275 | 5.895 | 3.403 | ||||||||||
| Perda líquida | $ | (5.184 | ) | $ | (2.798 | ) | $ | (990 | ) | ||||
| Média de empréstimos e arrendamentos | 87.971 | 88.257 | 88.406 | ||||||||||
| No final do período | |||||||||||||
| Empréstimos e arrendamentos | $ | 87.962 | $ | 88.156 | $ | 87.586 | |||||||
Destaques dos negócios
- A empresa gerou US$ 11,7 bilhões em hipotecas residenciais de primeiro grau e US$ 3,2 bilhões em empréstimos com garantia hipotecária existentes no terceiro trimestre de 2014, comparados com US$ 11,1 bilhões e US$ 2,6 bilhões respectivamente no segundo trimestre de 2014, e US$ 22,6 bilhões e US$ 1,8 bilhão, respectivamente no mesmo trimestre do ano anterior.
- O número de empréstimos hipotecários iniciais com atraso de mais de sessenta dias administrados pela Legacy Assets and Servicing (LAS) caiu 16% durante o terceiro trimestre de 2014, para 221 mil empréstimos em comparação aos 263 mil empréstimos ao final do segundo trimestre de 2014. Ano após ano, esses empréstimos estão abaixo de 44% dos 398.000 empréstimos no final do terceiro trimestre de 2013.
- As despesas não decorrentes de juros em LAS, excluindo litígio, caíram para US$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre de 2014, de US$ 1,4 bilhão no segundo trimestre de 2014 e US$ 2,2 bilhões no mesmo trimestre do ano anterior, uma vez que a empresa continuou a se concentrar na redução do número de empréstimos de hipotecas inadimplentes em seu portfólio(H).
Os Serviços imobiliários ao consumidor (Consumer Real Estate Services) relataram perda de US$ 5,2 bilhões para o terceiro trimestre de 2014, comparados com uma perda de US$ 990 milhões para o mesmo período de 2013, impulsionada grandemente pelo impacto do Acordo DoJ, incluindo o tratamento não dedutível de uma parcela do acordo.
A receita diminui US$ 484 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2013 para US$ 1,1 bilhão, impulsionada principalmente por taxas de serviço mais baixas devido ao portfólio de serviços menor, resultados dos direitos de serviços sobre hipotecas menores, receitas líquidas de hedge e de produção principal menores devido ao menor número de empréstimos. Essas reduções foram parcialmente compensadas pelo menor número de de provisão de declarações e garantias em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita de produção principal diminuiu US$ 172 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, para US$ 293 milhões devido principalmente ao volume menor.
A provisão para perdas de crédito aumentou US$ 594 milhões em relação ao mesmo trimestre, de US$ 286 milhões, impulsionada pelos US$ 400 milhões em custos de crédito incrementais associados com a parcela de alívio do consumidor do Acordo DoJ e um ritmo menor da melhor da qualidade do crédito.
A despesa não decorrente de juros aumentou US$ 3,9 bilhões do mesmo trimestre do ano anterior para US$ 7,3 bilhões, devido a um aumento de US$ 5 bilhões em despesas de contencioso, principalmente devido ao Acordo DoJ, parcialmente compensada pela baixa no número de funcionários da LAS e outras despesas de serviços relacionadas com a inadimplência e despesas de empréstimos imobiliários uma vez que a demanda por refinanciamento foi reduzida.
| Gestão global de fortunas e investimentos (Global Wealth and Investment Management - GWIM) | |||||||||||||
| Três meses encerrados em | |||||||||||||
| (Em milhões de dólares) | 30 de setembro 2014 | 30 de junho 2014 | 30 de setembro 2013 | ||||||||||
| Receita total líquida de despesas de juros, base FTE | $ | 4.666 | $ | 4.589 | $ | 4.390 | |||||||
| Provisão para perdas de crédito | (15 | ) | (8 | ) | 23 | ||||||||
| Despesa não decorrente de juros | 3.403 | 3.445 | 3.247 | ||||||||||
| Receita líquida | $ | 813 | $ | 726 | $ | 720 | |||||||
| Retorno sobre a média de capital alocado1 | 27,0 | % | 24,4 | % | 28,7 | % | |||||||
| Média de empréstimos e arrendamentos | $ | 121.002 | $ | 118.512 | $ | 112.752 | |||||||
| Média de depósitos | 239.352 | 240.042 | 239.663 | ||||||||||
| No final do período (em bilhões de dólares) | |||||||||||||
| Ativos administrados | $ | 888,0 | $ | 878,7 | $ | 779,6 | |||||||
| Total de saldos de clientes2 | 2.462,1 | 2.468,2 | 2.283,4 | ||||||||||
2 Os saldos totais de clientes são definidos como ativos sob gestão, ativos de corretagem de clientes, ativos em guarda, depósitos e empréstimos de clientes (incluindo recebíveis de margem).
Destaques dos negócios
- Os saldos dos clientes aumentaram 8% do trimestre do ano anterior para um recorde de US$ 2,46 trilhões, impulsionados por maiores níveis de mercado e entradas líquidas. Os ativos a longo prazo do terceiro trimestre de 2014 sob fluxos de gestão (AUM) de US$ 11,2 bilhões foram o 21º trimestre consecutivo de fluxos positivos.
- GWIM sucessivamente completou o lançamento da Merrill Lynch One, uma nova plataforma de investimentos que oferece uma visão única dos investimentos dos clientes em todas as suas contas. A partir de 30 de setembro de 2014, mais de US$ 157 milhões em AUM, incluindo US$ 37 bilhões em novos saldos, e mais de 400.000 contas já estavam nessa plataforma.
- As taxas de gestão de ativos aumentaram para US$ 2 bilhões, um aumento de 19% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
- A média dos saldos de empréstimos do final do período aumentou 7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior de US$ 112,8 bilhões para US$ 121 bilhões.
- A margem bruta antes dos impostos foi de 27,4% no terceiro trimestre de 2014, em comparação com 25,5% do mesmo trimestre do ano anterior, marcando o sétimo trimestre consecutivo de mais de 25%.
Gestão global de patrimônios e investimentos (Global Wealth and Investment Management) registrou lucro líquido de US$ 813 milhões, em comparação com US$ 720 milhões no terceiro trimestre de 2013. A receita aumentou 6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, para um recorde de US$ 4,7 bilhões, impulsionada por maior receita não decorrente de juros relacionada à valorização aprimorada do mercado e fluxos de AUM de longo prazo.
As provisões para perdas de crédito diminuíram US$ 38 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, chegando a US$ 15 milhões, principalmente devido à melhora na qualidade do ativos. A despesa não decorrente de juros aumentou 5%, para US$ 3,4 bilhões, impulsionada por uma compensação maior de incentivos relacionados à receita e outras despesas relacionadas com volume.
O retorno sobre média de capital alocado foi de 27% no terceiro trimestre de 2014, abaixo dos 28,7% no mesmo trimestre do ano anterior, uma vez que a melhoria dos ganhos foi mais do que compensada pelo aumento das alocações de capital.
| Global Banking | |||||||||||||
| Três meses encerrados em | |||||||||||||
| (Em milhões de dólares) | 30 de setembro 2014 | 30 de junho 2014 | 30 de setembro 2013 | ||||||||||
| Receita total líquida de despesas de juros, base FTE | $ | 4.093 | $ | 4.179 | $ | 4.008 | |||||||
| Provisão para perdas de crédito | (32 | ) | 132 | 322 | |||||||||
| Despesa não decorrente de juros | 1.904 | 1.900 | 1.923 | ||||||||||
| Receita líquida | $ | 1.414 | $ | 1.352 | $ | 1.137 | |||||||
| Retorno sobre a média de capital alocado1 | 18,1 | % | 17,5 | % | 19,6 | % | |||||||
| Média de empréstimos e arrendamentos | $ | 267.047 | $ | 271.417 | $ | 260.085 | |||||||
| Média de depósitos | 265.721 | 258.937 | 239.189 | ||||||||||
Destaques dos negócios
- As taxas bancárias de investimentos para toda a empresa aumentaram 4% em relação ao terceiro trimestre de 2013 para US$ 1,4 bilhão.
- Bank of America Merrill Lynch (BAML) foi classificado entre as três principais instituições financeiras globais em empréstimos alavancados, títulos lastreados em ativos, dívidas corporativas de grau de investimento, créditos de consórcio durante o terceiro trimestre de 2014(I).
- A média de saldos de empréstimos e arrendamentos aumentou US$ 7 bilhões, ou 3%, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, para US$ 267 bilhões, com o crescimento impulsionado principalmente pelo portfólio de empréstimos comerciais e industriais e dos portfólios de leasing e imobiliários comerciais.
- A média de depósitos aumentou US$ 26,5 bilhões, ou 11%, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, alcançando US$ 265,7 bilhões, devido principalmente ao aumento de liquidez dos clientes e ao crescimento internacional.
O Global Banking relatou lucro líquido de US$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre de 2014, aumento de US$ 277 milhões, ou 24%, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionado principalmente pela redução na provisão para perdas de crédito e aumento das receitas. A receita de US$ 4,1 bilhões aumentou em 2% a partir do terceiro trimestre de 2013, refletindo maiores taxas bancárias de investimento e maior receita líquida.
A provisão para perdas de crédito foi um benefício de US$ 32 milhões no terceiro trimestre de 2014, comparada com a provisão de US$ 322 milhões no mesmo trimestre do ano anterior, quando a empresa aumentou as reservas devido ao crescimento dos empréstimos. A despesa não decorrente de juros diminuiu US$ 19 milhões, ou 1%, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, para US$ 1,9 bilhões.
O retorno sobre média de capital alocado foi de 18,1% no terceiro trimestre de 2014, abaixo dos 19,6% no mesmo trimestre do ano anterior, uma vez que o crescimento dos ganhos foi mais do que compensado pelo aumento nas alocações de capital.
| Global Markets1 | |||||||||||||
| Três meses encerrados em | |||||||||||||
| (Em milhões de dólares) | 30 de setembro de2013 2014 | 30 de junho de2014 2014 | 30 de setembro de2013 2013 | ||||||||||
| Receita total líquida de despesas de juros, base FTE | $ | 4.136 | $ | 4.583 | $ | 3.219 | |||||||
| Receita total, líquida de despesas de juros, base equivalente totalmente tributável (FTE), excluindo DVA líquido2 | 3.931 | 4.514 | 3.663 | ||||||||||
| Provisão para perdas de crédito | 45 | 19 | 47 | ||||||||||
| Despesa não decorrente de juros | 2.936 | 2.863 | 2.881 | ||||||||||
| Receita líquida (perda) | $ | 769 | $ | 1.100 | $ | (875 | ) | ||||||
| Receita líquida, excluindo DVA e o imposto do Reino Unido2 | $ | 641 | $ | 1.057 | $ | 531 | |||||||
| Retorno sobre a média de capital alocado3, 4 | 9,0 | % | 13,0 | % | n/s | ||||||||
| Total da média de ativos | $ | 599.893 | $ | 617.103 | $ | 602.565 | |||||||
2 Representa uma medida financeira não GAAP. Os ganhos líquidos de DVA (perdas) foram de US$ 205 milhões, US$ 69 milhões e US$ (444) milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. O impacto do ajuste nos impostos corporativos no Reino Unido sobre os ativos fiscais deferidos foi de US$ 1,1 bilhão para os três meses que se encerraram em 30 de setembro de 2013.
3 O retorno sobre o capital médio alocado para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2013 não foi significativo devido ao ajuste nos impostos corporativos no Reino Unido e ao DVA líquido. Excluindo-se esses itens, o retorno sobre o capital médio alocado foi de 7%.
4 Retorno sobre média de capital alocado é uma medida financeira não GAAP. A empresa acredita que o uso dessa medida financeira não GAAP oferece clareza adicional para avaliação dos resultados dos segmentos. Outras empresas podem definir ou calcular esses indicadores de outra maneira. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP nas páginas 22 a 24 deste comunicado.
Destaques dos negócios
- Renda fixa, vendas de moedas e commodities (FICC) e receita sobre vendas e comercialização, excluindo DVA líquido, aumentaram 11% a partir do mesmo trimestre do ano anterior, para US$ 2,2 bilhões(J).
- A receita das vendas e negociação de vendas, excluindo DVA líquido aumentou 6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, para US$ 1 bilhão(K).
Global Markets informou receita líquida de US$ 769 milhões no terceiro trimestre de 2014, em comparação com a perda de US$ 875 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. Excluindo-se o DVA líquido nos dois períodos e o impacto do ajuste na taxa dos impostos corporativos no Reino Unido sobre os ativos fiscais deferidos no ano anterior, a receita líquida aumentou US$ 110 milhões, ou 21%, para US$ 641 milhões(L).
A receita teve um aumento de US$ 917 milhões, ou 28%, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, chegando a US$ 4,1 bilhões. Excluindo-se o DVA líquido, a receita aumentou US$ 268 milhões, ou 7%, para US$ 3,9 bilhões, refletindo um melhor desempenho em FICC e nas vendas e negociações das ações(L). Os ganhos líquidos do DVA foram de US$ 205 milhões, em comparação com as perdas de US$ 444 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.
Lucros de renda fixa, vendas e comercialização de moedas e commodities, excluindo-se o DVA líquido, aumentaram 11% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionados pelos fortes resultados nas moedas devido ao aumento da volatilidade no período, bem como dos ganhos com as hipotecas e commodities(J). A receita das vendas e comercialização de ações, excluindo DVA líquido, aumentou 6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionada pelo aumento do financiamento aos clientes (K).
As despesas não decorrentes de juros de US$ 2,9 bilhões aumentam US$ 55 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionadas pelos maiores incentivos relacionados às receitas.
| Todos os demais1 | |||||||||||||
| Três meses encerrados em | |||||||||||||
| (Em milhões de dólares) | 30 de setembro de2013 2014 | 30 de junho 2014 | 30 de setembro 2013 | ||||||||||
| Receita total, líquida de despesas de juros, base equivalente totalmente tributável (FTE)2, 3 | $ | (65 | ) | $ | (152 | ) | $ | 1.025 | |||||
| Provisão para perdas de crédito | (265 | ) | (246 | ) | (549 | ) | |||||||
| Despesa não decorrente de juros | 245 | 454 | 968 | ||||||||||
| Receita líquida | $ | 500 | $ | 114 | $ | 718 | |||||||
| Total da média de empréstimos | 199.403 | 210.575 | 232.525 | ||||||||||
2 A receita inclui receita de investimento de capital (perda) de US$ (51) milhões, US$ 56 milhões e US$ 1,1 bilhão para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente, e os ganhos nas vendas de títulos de dívida de US$ 410 milhões, US$ 382 milhões e US$ 347 milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
3 Durante 2014, a gestão dos passivos estruturados e DVA associado foram transferidos para Global Markets de todos os demais (All Other) para melhor alinhar o risco de desempenho destes instrumentos. Os períodos anteriores foram reclassificados para manter a conformidade com o demonstrativo do período atual.
Todos os demais informaram receita líquida de US$ 500 milhões no terceiro trimestre de 2014, em comparação a uma perda líquida de US$ 718 milhões no mesmo período no ano anterior.
A receita não decorrente de juros diminuiu US$ 1,1 bilhão em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, refletindo renda menor sobre investimentos em ações e aumento na provisão de seguro para proteção de pagamento nos negócios com cartões de crédito no Reino Unido no terceiro trimestre de 2014. A redução nos ganhos com investimentos em ações foi amplamente impulsionada pelo ganho antes dos impostos de US$ 753 milhões sobre a venda das ações restantes da empresa do China Construction Bank no mesmo trimestre do ano anterior.
A provisão para perdas de crédito foi um ganho de US$ 265 milhões, em comparação com o benefício de US$ 549 milhões no mesmo trimestre do ano anterior, impulsionada principalmente por um ritmo mais lento na melhoria da qualidade do crédito relacionada ao portfólio de hipotecas residenciais. A despesa com imposto de renda foi um ganho de US$ 545 milhões no terceiro trimestre de 2014, e incluiu a resolução dos assuntos de alguns impostos.
As despesas não decorrentes de juros diminuíram como resultado de despesas menores com litígio e com pessoal, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
| Qualidade de crédito | |||||||||||||
| Três meses encerrados em | |||||||||||||
| (Em milhões de dólares) | 30 de setembro de2013 2014 | 30 de junho 2014 | 30 de setembro 2013 | ||||||||||
| Provisão para perdas de crédito | $ | 636 | $ | 411 | $ | 296 | |||||||
| Baixas líquidas1 | 1.043 | 1.073 | 1.687 | ||||||||||
| Coeficiente de baixas líquidas1, 2 | 0,46 | % | 0,48 | % | 0,73 | % | |||||||
| Coeficiente de baixas líquidas, excluindo o portfólio de empréstimos PCI2 | 0,48 | 0,49 | 0,75 | ||||||||||
| Coeficiente de baixas líquidas,2 | 0,57 | 0,55 | 0,92 | ||||||||||
| No final do período | |||||||||||||
| Empréstimos, arrendamentos e propriedades executadas com desempenho negativo | $ | 14.232 | $ | 15.300 | $ | 20.028 | |||||||
| Coeficiente de empréstimos, arrendamentos e propriedades executadas com desempenho negativo3 | 1,61 | % | 1,70 | % | 2,17 | % | |||||||
| Provisão para perdas com empréstimos e arrendamentos | $ | 15.106 | $ | 15.811 | $ | 19.432 | |||||||
| Provisão para coeficiente de perdas de empréstimos e arrendamentos4 | 1,71 | % | 1,75 | % | 2,10 | % | |||||||
2 Os coeficientes líquidos de perdas e baixas são calculados como baixas líquidas divididas pela média de empréstimos e arrendamentos em aberto no período; os resultados trimestrais são anualizados.
3 Os coeficientes de empréstimos, arrendamentos e propriedades executadas com desempenho negativo são calculados como empréstimos, arrendamentos e propriedades executadas com desempenho negativo, divididos por empréstimos, arrendamentos e propriedades executadas em aberto no fim do período.
4 Os coeficientes de provisão para perdas de empréstimos e arrendamento são calculados como provisão para perdas de empréstimos e arrendamento, divididos por empréstimos e arrendamentos em aberto no fim do período.
Nota: Os coeficientes não incluem empréstimos contabilizados de acordo com a opção de justo valor.
A qualidade do crédito continuou a melhorar no terceiro trimestre de 2014, com as baixas líquidas sendo reduzidas na maioria dos principais portfólios, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O número de empréstimos inadimplentes em mais de 30 dias, excluindo o empréstimos totalmente segurados, caiu em todos os portfólios de consumo, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, mantendo níveis recordes de baixa no portfólio de cartões de crédito dos EUA. Além disso, os saldos criticados reserváveis e empréstimos inadimplentes, arrendamentos e propriedades executadas também continuaram a declinar, ficando abaixo de 16% e 29% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
As baixas líquidas foram mantidas em US$ 1 bilhão no terceiro trimestre de 2014, abaixo do US$ 1,1 bilhão do segundo trimestre de 2014 e do US$ 1,7 bilhão do terceiro trimestre de 2013. A provisão para perdas de crédito aumentou para US$ 636 milhões no terceiro trimestre de 2014 dos US$ 296 milhões no terceiro trimestre de 2013, impulsionada pelos US$ 400 milhões em custos de crédito incrementais associados com a parcela de alívio do consumidor do Acordo DoJ. Durante o terceiro trimestre de 2014, a liberação da reserva foi de US$ 407 milhões, em comparação a uma liberação de reserva de US$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre de 2013.
O coeficiente da provisão para perdas de empréstimos e arrendamentos para cobertura de baixas líquidas anualizadas foi de 3,65 vezes no terceiro trimestre de 2014, em comparação com 3,67 vezes no segundo trimestre de 2014 e 2,90 vezes no terceiro trimestre de 2013. O aumento em relação ao trimestre do ano anterior foi devido à melhoria nas baixas líquidas discutidas acima. A provisão para o coeficiente de cobertura de baixas líquidas anualizadas, excluindo o portfólio de crédito adquirido prejudicado (purchased credit impaired, PCI), foi de 3,27 vezes, 3,25 vezes e 2,42 vezes para os mesmos períodos, respectivamente.
Empréstimos, arrendamentos e propriedades executadas vencidos e não pagos foram de US$ 14,2 bilhões em 30 de setembro de 2014, uma diminuição de US$ 15,3 bilhões em 30 de junho de 2014 e US$ 20 bilhões em 30 de setembro de 2013.
| Gestão de capital e liquidez1,2,3 | ||||||||||||
| (em bilhões de dólares) | Em 30 de setembro 2014 | Em 30 de junho 2014 | ||||||||||
| Transição do acordo de Basileia 3 (sob abordagem padronizada) | ||||||||||||
| Capital comum de patrimônio de nível 1 - Acordo de Basileia 3 | $ | 152,9 | $ | 153,6 | ||||||||
| Ativos ponderados por risco | 1.271,6 | 1.284,9 | ||||||||||
| Coeficiente de capital de patrimônio comum de nível 1 - Acordo de Basileia 3 | 12,0 | % | 12,0 | % | ||||||||
| Transição de Acordo de Basileia 3 totalmente escalonada (sob abordagem padronizada)3 | ||||||||||||
| Capital comum de patrimônio de nível 1 - Acordo de Basileia 3 | $ | 135,5 | $ | 137,2 | ||||||||
| Ativos ponderados por risco | 1.418,2 | 1.436,8 | ||||||||||
| Coeficiente de capital de patrimônio comum de nível 1 - Acordo de Basileia 3 | 9,6 | % | 9,5 | % | ||||||||
| (Valores expressos em milhões de dólares, exceto para os dados das ações) | Em 30 de setembro 2014 | Em 30 de junho 2014 | Em 30 de setembro 2013 | |||||||||
| Coeficiente de capital ordinário tangível4 | 7,24 | % | 7,14 | % | 7,08 | % | ||||||
| Patrimônio total dos acionistas | $ | 239.081 | $ | 237.411 | $ | 232.282 | ||||||
| Coeficiente de capital ordinário | 10,41 | % | 10,25 | % | 10,30 | % | ||||||
| Valor patrimonial tangível por ação4 | $ | 14,13 | $ | 14,24 | $ | 13,62 | ||||||
| Valor patrimonial por ação | 21,03 | 21,16 | 20,50 | |||||||||
2 Em 1° de janeiro de 2014, as regras do Basileia 3 entraram em vigor, sujeitas às cláusulas de transição especialmente relacionadas às deduções regulatórias e aos ajustes que impactaram o capital de patrimônio ordinário de nível e o capital de nível 1.
3 Coeficientes de capital de patrimônio ordinário de nível 1 do Acordo de Basileia 3 em uma base totalmente escalonada são medidas financeiras não GAAP. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP na página 18 deste comunicado. As estimativas do Acordo de Basileia 3 totalmente escalonado foram calculadas sob a abordagem avançada final das regras avançadas ou padronizadas do Acordo de Basileia 3, assumindo todas as aprovações do modelo regulatório, com exceção da redução potencial de ativos ponderados pelo risco decorrente da remoção da sobretaxa da medida de risco abrangente. As regras do Basileia 3 exigem aprovação pelas agências reguladoras bancárias de certos modelos usados como parte dos cálculos de ativos ponderados por risco. Se esses modelos não forem aprovados, o coeficiente de capital da empresa provavelmente seria afetado adversamente, que em alguns casos, pode ser significativo.
4 O coeficiente de patrimônio comum tangível e valor patrimonial tangível por ação são medidas financeiras não GAAP. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP nas páginas 22 a 24 deste comunicado.
O coeficiente de patrimônio comum de nível 1 no âmbito da abordagem padronizada de Acordo de Basileia 3 para medição de ativos ponderados por risco foi de 12,0% em 30 de setembro de 2014 e 30 de junho de 2014.
Enquanto as abordagens avançadas totalmente padronizadas e totalmente escalonadas do Acordo de Basileia 3 não entrarem em vigor até 2018, a empresa fornecerá as seguintes estimativas para os investidores, para fins de comparação.
O coeficiente de patrimônio comum de nível 1 no âmbito da abordagem padronizada do Acordo de Basileia 3 em base totalmente escalonada foi de 9,6% em 30 de setembro de 2014 em comparação com 9,5% em 30 de junho de 2014(D).
O coeficiente de patrimônio comum de nível 1 no âmbito da abordagem padronizada do Acordo de Basileia 3 em base totalmente escalonada foi de 9,6% em 30 de setembro de 2014 em comparação com os 9,9% em 30 de junho de 2014(D).
Em 3 de setembro de 2014, os reguladores do sistema bancário dos EUA adotaram uma regra final para revisar a definição e o escopo do denominador da taxa de alavancagem complementar (SLR). A regra final prescreve o cálculo da exposição total por alavancagem, a frequência do cálculo e as divulgações exigidas(E).
Em 30 de setembro de 2014, o SLR estimado para a empresa matriz era de aproximadamente 5,5%, o que excede os 5% mínimos para as empresas holdings dos bancos. Em 1º de outubro, o Bank of America completou com sucesso a fusão do FIA Card Services, National Association (FIA) com o Bank of America, National Association (BANA) em linha com a estratégia da empresa de agilizar e simplificar toda a sua estrutura jurídica. O SRL proforma estimado para a entidade combinada foi de aproximadamente 6,8% em 30 de setembro de 2014(E).
Em 30 de setembro de 2014, as fontes globais de excesso de liquidez totalizaram US$ 429 bilhões em comparação com os US$ 431 bilhões em 30 de junho de 2014 e os US$ 359 bilhões em 30 de setembro de 2013. As carências para os financiamentos eram de 38 meses em 30 de setembro de 2014, em comparação com 38 meses em 30 de junho de 2014 e 35 meses em 30 de setembro de 2013.
Os ativos do final do período diminuíram US$ 47 bilhões em relação ao trimestre anterior, para US$ 2,1 trilhões, refletindo principalmente os esforços continuados para otimizar o balanço patrimonial de liquidez e reduções dos riscos do mercado e do risco de crédito. Durante o trimestre, a empresa trocou alguns empréstimos de hipotecas residenciais menos líquidos por debêntures mais líquidos. Além disso, a empresa reduziu os ativos relacionados à comercialização e vendeu US$ 2,5 bilhões em empréstimos vencidos e não pagos e inadimplentes durante o terceiro trimestre de 2014.
As ações ordinárias de final de período emitidas e em circulação atingiram 10,52 bilhões em 30 de setembro de 2014 e em 30 de junho de 2014 e 10,68 bilhões em 30 de setembro de 2013.
O valor patrimonial por ação(F) foi de US$ 14,13 em 30 de setembro de 2014, em comparação com US$ 14,24 de 30 de junho de 2014 e os US$ 13,62 de 30 de setembro de 2013. O valor patrimonial por ação foi de US$ 21,03 em 30 de setembro de 2014, em comparação com US$ 21,16 de 30 de junho de 2014 e US$ 20,50 de 30 de setembro de 2013.
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Notas finais
(A)Base equivalente totalmente tributável (FTE) é uma medida financeira não GAAP. Saiba mais sobre reconciliação com as medidas financeiras GAAP nas páginas 22 a 24 deste comunicado. Receita líquida de juros em base GAAP foi de US$ 10,2 bilhões, US$ 10.0 bilhões e US$ 10,3 bilhões nos três meses encerrados no dia 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. A receita líquida de juros em base FTE, excluindo ajustes relacionados com o mercado, representa uma medida financeira não-GAAP. Os reajustes relacionados ao mercado da despesa de amortização de prêmio e ineficiência de hedge foram de US$ (0,1) bilhão, US$ (0,2) bilhão e US$ 0,0 bilhão pelos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. Receita total, líquida de despesas de juros em base GAAP foi de US$ 21,2 bilhões, US$ 21,7 bilhões e US$ 21,5 bilhões nos três meses encerrados no dia 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente.
(B) Receitas de vendas e negociação, excluindo o impacto do DVA, são uma medida financeira não-GAAP. Os ganhos líquidos de DVA (perdas) foram de US$ 205 milhões, US$ 69 milhões e US$ (444) milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. Durante o primeiro trimestre de 2014, a gestão dos passivos estruturados e DVA associado foi deslocada para Global Markets de Todos os outros (All other) para melhor alinhar o risco de desempenho destes instrumentos. Como tal, o DVA líquido representa o total combinado do DVA líquido sobre derivados e passivos estruturados. Os períodos anteriores foram reclassificados para manter a conformidade com o demonstrativo do período atual.
(C) A despesa não decorrente de juros, excluindo o litígio é uma medida financeira não-GAAP. As despesas não decorrentes de juros incluindo contencioso foram de US$ 19,7 bilhões, US$ 18,5 bilhões e US$ 16,4 bilhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. As despesas não decorrentes de juros excluindo despesas de contencioso de US$ 14,2 bilhões, US$ 14,6 milhões e US$ 15,3 bilhões pelo três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. A receita total líquida de despesas de litígios foi de US$ 5,6 bilhões, US$ 4 bilhões e US$ 1,1 bilhão para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
(D) Coeficientes de capital de patrimônio ordinário de nível 1 do Acordo Basileia 3 em uma base totalmente escalonada são medidas financeiras não GAAP. Saiba mais sobre a reconciliação com as medidas financeiras GAAP na página 18 deste comunicado. As estimativas do Acordo de Basileia 3 totalmente escalonado foram calculadas sob a abordagem avançada final das regras avançadas ou padronizadas do Acordo de Basileia 3, assumindo todas as aprovações do modelo regulatório, com exceção da redução potencial de ativos ponderados pelo risco decorrente da remoção da sobretaxa da medida de risco abrangente. Estas estimativas vão evoluir com o tempo, enquanto os negócios da empresa mudam e como resultado de novas formulações de regras ou esclarecimento pelas agências regulatórias dos EUA. As regras do Basileia 3 exigem aprovação pelas agências reguladoras bancárias de certos modelos usados como parte dos cálculos de ativos ponderados por risco. Se esses modelos não forem aprovados, o coeficiente de capital da empresa provavelmente seria afetado adversamente, que em alguns casos, pode ser significativo. A empresa continua a avaliar o impacto potencial das regras propostas e prevê que estará em conformidade com quaisquer regras finais nas datas efetivas propostas.
(E) A taxa de alavancagem complementar é baseada em nosso entendimento atual das regras recém-finalizadas, emitidas pelos reguladores bancários em 3 de setembro de 2014. A taxa estimada é medida usando-se o capital de nível 1 do final do trimestre calculado sob Base 3 em uma base totalmente escalonada. O denominador é calculado como uma média diária da soma dos ativos do balanço patrimonial, bem como a média simples de algumas exposições fora do balanço ao final de cada mês no trimestre, incluindo, dentre outros itens, transações de financiamento de derivativos e títulos. O SLR do banco principal está em uma base proforma, para refletir a fusão em 1º de outubro de 2014 do FIA Card Services, National Association (FIA) no Bank of America, National Association (BANA), nossa subsidiária bancária principal. A SRL estimada do banco principal para o FIA Card Services, National Association (FIA) e o Bank of America, National Association (BANA) na base relatada ficou acima de 6% em 30 de setembro de 2014.
(F) Valor patrimonial tangível por ação ordinária é uma medida financeira não GAAP. Outras empresas podem definir ou calcular esses indicadores de outra maneira. O valor patrimonial por ação foi de US$ 21,03 em 30 de setembro de 2014, em comparação com US$ 21,16 de 30 de junho de 2014 e US$ 20,50 de 30 de setembro de 2013. Para mais informações, consulte as páginas 22 a 24 deste comunicado de imprensa.
(G) A receita, líquida de despesas de juros, na base FTE, excluindo-se ganhos DVA e com investimentos em ações e a receita não decorrente de juros excluindo-se DVA e os ganhos com investimentos em ações são medições financeiras não GAAP. Receita total, líquida de despesas de juros em base FTE foi de US$ 21,4 bilhões e US$ 21,7 bilhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente. Receita não decorrente de juros foi de US$ 11,0 bilhões e US$ 11,3 bilhões para os três meses encerrados no dia 30 de setembro de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. Os ganhos de DVA líquidos (perdas) foram de US$ 205 milhões e US$ (444) milhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. Os ganhos com investimentos em ações foram de US$ 9 milhões e de US$ 1,2 bilhões nos três meses encerrados no dia 30 de setembro de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
(H) As despesas não decorrentes de juros de ativos legados e serviços (LAS), excluindo o litígio são uma medida financeira não-GAAP. As despesas não decorrentes de juros LAS foram de US$ 6,6 bilhões, US$ 5,2 bilhões e US$ 2,5 bilhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente. As despesas com litígios LAS foram de US$ 5,3 bilhões, US$ 3,8 bilhões e US$ 336 milhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
(I) Classificações por Dealogic a partir de 1° de outubro de 2014.
(J) Receitas de vendas e negociações FICC, excluindo o impacto do DVA líquido, são uma medida financeira não GAAP. DVA líquido incluído na receita FICC foram ganhos (perdas) de US$ 134 milhões, US$ 56 milhões e US$ (393) milhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente.
(K) Receitas de vendas e negociações de títulos, excluindo o impacto do DVA líquido, são uma medida financeira não GAAP. Os ganhos DVA líquidos em ações (perdas) foram de US$ 71 milhões, US$ 13 milhões e US$ (51) milhões para os três meses encerrados em 30 de setembro de 2014, 30 de junho de 2014 e 30 de setembro de 2013, respectivamente.
(L) A receita de Mercados globais (Global Markets) excluindo-se DVA líquido e o lucro líquido, excluindo-se DVA líquido e o impacto do ajuste das taxas dos impostos corporativos sobre os ativos fiscais deferidos no Reino Unido no terceiro trimestre de 2013 são medições financeiras não GAAP. Os ganhos de DVA líquidos (perdas) foram de US$ 205 milhões e US$ (444) milhões nos três meses encerrados em 30 de setembro de 2014 e 30 de setembro de 2013 respectivamente. O impacto do ajuste nos impostos corporativos no Reino Unido sobre os ativos fiscais deferidos foi de US$ 1,1 bilhão para os três meses que se encerraram em 30 de setembro de 2013.
Nota: O diretor executivo Brian Moynihan e o diretor financeiro Bruce Thompson conversarão sobre os resultados do terceiro trimestre de 2014 em uma teleconferência a ser realizada às 8h30. Hora estimada de hoj