HONG KONG--(
BUSINESS WIRE-
DINO - 14 ago, 2015) -
O Lenovo Group (HKSE: 992) (ADR: LNVGY):
- Com receita de US$ 10,7 bilhões, aumentando 3%; excluindo impactos com transações de câmbio, as receitas foram de até 10% em relação ao ano anterior
- A Lenovo expandiu sua quota de mercado em todas as localidades, registrando alta de 20,6% nas ações*
- Receita bruta antes de encargos contábeis não monetários relacionados a fusões e aquisições** de US$ 143 milhões; receita bruta de US$ 52 milhões
- Receita líquida antes de encargos contábeis não monetários relacionados a fusões e aquisições** de US$ 196 milhões e receita líquida de US$ 105 milhões
- Lucro básico por ação de 0,95 centavos de dólar, ou 7,36 centavos de dólar de Hong Kong
O Lenovo Group (HKSE: 992) (ADR: LNVGY) anunciou hoje os resultados de seu primeiro trimestre fiscal, finalizado em 30 de junho de 2015. A receita trimestral foi de US$ 10,7 bilhões, um aumento de 3% em relação ao ano anterior. O lucro operacional do trimestre diminui 80% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 52 milhões. A receita líquida diminuiu 51% em relação ao ano anterior, para US$ 105 milhões.
A Lenovo enfrentou sérios desafios em seus principais mercados. Ela enfrentou quedas significativas nos mercados globais de PCs e tablets, além de um crescimento menor e uma concorrência maior, especialmente na China, de smartphones. Houve desafios macroeconômicos no Brasil e na América Latina, e grandes flutuações de moeda, intensificando a concorrência, atingindo particularmente a rentabilidade da Motorola. Finalmente, a Lenovo viu uma mudança rápida no cenário de demanda por tecnologia nos negócios das empresas.
Apesar dessa difícil situação, a Lenovo continuou obtendo resultados sólidos. Seu negócio de PCs atingiu participação recorde mundial de 20,6%. Ela ganhou participação em todas as localidades e alcançou a posição n.º 3 no importante mercado norte-americano, com alta recorde de participação de 13%. A Lenovo ganhou quase um ponto de participação e consolidou sua posição de n.º 3 no mercado de tablets. Pelo terceiro trimestre consecutivo, os negócios das empresas tiveram uma margem operacional positiva, antes de encargos contábeis não monetários. No setor de smartphones, a empresa acelerou sua mudança, de um modelo de negócios como portadora na China, para o mercado aberto no resto do mundo, o que levou a um aumento de 68% em relação ao ano anterior no volume de smartphones da marca Lenovo fora da China.
Contudo, a despeito dos resultados financeiros que não atenderam às expectativas, a Levono está tomando ações amplas e decisivas, incluindo um melhor alinhamento de seus negócios e redução significativa dos custos, para voltar ao crescimento rentável, sustentável e atingir os objetivos de longo prazo.
"No último trimestre, enfrentamos talvez o mais difícil ambiente de mercado dos últimos anos, mas ainda assim atingimos resultados concretos. Nosso negócio de PCs continuou sendo o número 1 pelo 9.º ano consecutivo. No negócio de smartphones, nossa mudança estratégica da China para o resto do mundo valeu a pena. E nosso negócio corporativo combinado alcançou um PTI operacional pelo terceiro trimestre consecutivo", disse Yuanqing Yang, presidente e diretor executivo da Lenovo. "Mas para alcançar um crescimento de longo prazo e sustentável, devemos tomar ações proativas e decisivas em todas as partes dos negócios. Vamos integrar ainda mais os elementos de aquisições com os nossos legados de negócios relacionados com celulares e com a Enterprise, enquanto construímos o modelo de negócio e estrutura de custos certos. Reduziremos custos no nosso negócio de PCs e aumentaremos a eficiência para alavancar a participação no aumento da consolidação do setor e melhorarmos a rentabilidade. Superaremos esses esforços como uma empresa global mais rápida, forte e mais bem alinhada."
Ações de realinhamento específicas tomadas pela Lenovo para retornar ao crescimento incluem:
- Reestruturação do Mobile Business Group (MBG) para alinhar o desenvolvimento, produção e fabricação de smartphones e melhor influenciar as vantagens complementares da Lenovo e da Motorola. Haverá um portfólio simplificado, com menos modelos, identificados mais claramente. Um modelo de negócio mais rápido e enxuto influenciará melhor a força de vendas global da Lenovo e acelerará as ações de eficiência que já estão acontecendo dentro da cadeia de suprimentos mundial. O MBG continuará conduzindo o negócio geral de celulares, mas contará com a Motorola para projetar, desenvolver a fabricar produtos smartphone.
- Foco e reposicionamento do Enterprise Business Group para atacar os segmentos de mercado mais relevantes e atraentes, enquanto se aumenta a velocidade e a competitividade de custo.
- Acelerar a unidade para 30% de participação em PCs através do aproveitamento das vantagens de consolidação, enquanto se torna ainda mais eficiente e reduz os custos para garantir sustentabilidade e aumento de rentabilidade.
- Conduzir a uma maior eficiência em todas as funções da Lenovo. A Lenovo alavancará melhor a tecnologia, a internet e as abordagens inovadoras em todas as funções para conduzir uma transformação e tornar-se mais rápida e centrada no consumidor.
Esse esforço reduzirá despesas em aproximadamente US$ 650 milhões na segunda metade deste ano e aproximadamente US$ 1,35 bilhão anualmente. Essas ações incluirão a redução de 3.200 funcionários na nossa equipe de não manufatura em todo o mundo. Isso equivale a cerca de 10% do pessoal do setor não manufaturado e aproximadamente 5% da nossa população total de aproximadamente 60.000 pessoas. A empresa incorrerá em custos de reestruturação de aproximadamente US$ 600 milhões e gastos adicionais para apagar o inventário de smartphones de aproximadamente US$ 300 milhões.
O lucro bruto da empresa no primeiro trimestre fiscal aumentou 22% em relação ao ano anterior para US$ 1,6 bilhão, com margem bruta de 15,4%. O lucro operacional do trimestre diminuiu 67% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 96 milhões. Os ganhos básicos por ação no primeiro trimestre fiscal foram de 0,95 centavos de dólar, ou 7,36 centavos de dólares de Hong Kong. As reservas líquidas de débitos em 30 de junho de 2015 totalizaram US$ 0,5 bilhão.
Visão Geral do Grupo Empresarial***
No
PC Group ou PCG, que inclui PCs pessoais e tablets com Windows, as vendas trimestrais da Lenovo foram de US$ 7,3 bilhões, com receita bruta antes dos impostos de US$ 368 milhões, uma queda de 8% em relação ao ano anterior. A margem da receita bruta foi de 5,1%, subindo 0,3 ponto em relação ao ano anterior. A Lenovo permaneceu em 1.º lugar pelo 9.º trimestre consecutivo, com um recorde máximo de 20,6% em ações de mercado, ampliando sua liderança sobre o 2.º vendedor. Foram entregues 13,5 milhões de computadores no trimestre, uma queda de 7,1% em relação ao ano anterior, contra uma queda geral de mercado de 12,8%. A Lenovo viu um ganho de participação em cada localidade, e nos Estados Unidos alcançou a posição n.º 3 e viu uma quota de mercado recorde de 13%, um aumento de 1,6% em relação ao ano anterior. O objetivo da Lenovo é alcançar 30% da quota de mercado mundial de PCs em três anos.
No
Mobile Business Group, ou MBG, que inclui produtos da Motorola, celulares da marca Lenovo, tablets Android e smart TVs, as vendas trimestrais da Lenovo foram de US$ 2,1 bilhões, 33% a mais em relação ao ano anterior, devido à inclusão dos rendimentos da Motorola. A Motorola contribuiu com US$ 1,2 bilhão para o rendimento do MBG da Lenovo. As perdas da receita bruta do MBG foram de US$ 292 milhões, com uma margem de perdas da receita de 13,8% negativos.
Apesar do forte crescimento em mercados emergentes e a venda de 16,2 milhões de smartphones no trimestre, um aumento de 2,3% em relação ao ano anterior, a concorrência acirrada e um cenário de tecnologia em rápida mudança viram as ações do mercado mundial de smartphones da Lenovo caírem 0,5 ponto para 4,7%, tornando-se o quinto maior vendedor de smartphone.
A contribuição da Motorola para os envios de smartphones da Lenovo encontra-se em 5,9 milhões de unidades, uma queda de 31% em relação ao ano anterior. Esse desempenho resultou de diversos fatores, incluindo aumento da concorrência, longos ciclos de vida de desenvolvimento dos produtos com problemas de inventário relacionados, problemas macroeconômicos no Brasil (um grande mercado para a Motorola), e um custo fixo de estrutura que estava fora de equilíbrio com as perdas sofridas. Com as ações de reestruturação anunciadas hoje, a gerência reitera o seu compromisso de ver rentabilidade na Motorola dentro de 4 a 6 trimestres no total (de 2 a 3 trimestres a partir de agora), apesar de este objetivo estar sendo estendido para toda a unidade do MBG, onde estão incluídos os resultados da Motorola.
No mercado de tablets, a Lenovo continuou superando o mercado. Ela concretizou sua posição n.º 3 mundial em 5,6%, um aumento de vendas de 3,8% em relação ao ano anterior, para 2,5 milhões de unidades, enquanto recebe participação dos atuantes n.º 1 e n.º 2.
No
Enterprise Business Group, ou EBG, que inclui servidores, armazenamento, software e serviços vendidos tanto sob a marca da Lenovo, ThinkServer, quanto à unidade de negócios System x, as vendas foram de US$ 1,1 bilhão, um aumento 5,8 vezes maior em relação ao ano anterior devido à inclusão do Sistema x este ano. Em seu terceiro trimestre completo com o System x, o EBG obteve uma receita bruta operacional antes dos impostos, embora seu PTI padrão, que incluiu encargos contábeis não monetários relacionados a fusões e aquisições, tenha sido negativo em US$ 40 milhões. A marca ThinkServer, que tem como alvo as pequenas e médias empresas, viu um forte crescimento de rendimento de mais de 40% em relação ao ano anterior. A Lenovo permanece confiante de que o EBG alcançará US$ 5 bilhões em receitas com boa margem, um ano após o fechamento do acordo com o System x.
Visão geográfica geral
Na China, as vendas consolidadas no primeiro trimestre fiscal caíram 16% com relação ao ano anterior, para US$ 3,2 bilhões, representando 30% das vendas da empresa no mundo todo. As margens operacionais caíram 0,7 ponto, para 4,8%. Essas quedas ocorreram devido ao fraco desempenho em celulares. O negócio de celulares na China sofreu devido à intensa competição e cortes de subsídios em telecomunicação. Em computadores, a Lenovo manteve uma quota de mercado com um bom desempenho de margem, enquanto via um grande aumento de vendas do ThinkServer nos negócios Enterprise da China, o que permitiu que retomasse a sua posição n.º 1 entre 86 concorrentes do mercado de servidores na China.
Na região da
Ásia-Pacífico, a Lenovo alcançou vendas de US$ 1,6 bilhão em toda a região, ou 15% das vendas mundiais da Lenovo, enquanto as margens operacionais caíram 1,9 ponto, para 2,2%, devido ao desempenho atenuado da Motorola. A participação no mercado de PCs da Lenovo na região da Ásia-Pacífico cresceu 0,9 ponto em relação ao ano anterior para chegar a 15,9%. No Enterprise, a Lenovo está alavancando a habilidade dos canais e ecossistemas para acelerar os negócios. Os celulares Lenovo tiveram um bom desempenho, elevando as vendas para 81,7%.
A Lenovo na
Europa, Oriente Médio e África consolidou vendas de US$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre, uma queda de 5% em relação ao ano anterior, conforme as vendas de computadores decaíram com o mercado mais amplo. A região da Europa, Oriente Médio e África acrescentou 25% para as vendas totais mundiais da Lenovo. A margem de lucro operacional foi de 1,5%, uma queda de 1,9 ponto em relação ao ano anterior. A quota mercado de computadores da Lenovo cresceu 19,9%, um aumento de 1,9% em relação ao ano anterior. Em celulares, a venda de smartphones registrou um grande aumento, de 153%, principalmente devido aos produtos da marca Lenovo. Para o Enterprise, a equipe da região da Europa, Oriente Médio e África está aproveitando mais oportunidades com a equipe integrada.
Nas
Américas, a Lenovo viu um crescimento de vendas permanente de 46% em relação ao ano anterior, para aproximadamente US$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre, devido à inclusão de duas aquisições. Isso representou 30% das vendas mundiais da Lenovo. A margem operacional foi de 4% negativos devido a perdas no Brasil e na Motorola. Em computadores, as ações subiram 0,6 ponto para 13,1% em relação ao ano anterior. A Lenovo estava com a posição n.º 3 nos Estados Unidos, com um recorde de 13% das ações e 8,8% de crescimento nas vendas. No setor de celulares, as Américas viram o enfraquecimento do crescimento das vendas de smartphones por causa da transição lenta dos produtos Motorola. No Enterprise, a empresa está pronta para aproveitar novas oportunidades futuras.
** consulte dados IDC do 2.º trimestre de 2015
** Esses números, que incluem itens como amortização de ativos intangíveis, despesas de juros imputadas de notas promissórias e outros, são fornecidas para mais transparência e para auxiliar análises de negócios mais profundas.
*** A empresa forneceu análises financeiras por produto através do anúncio dos resultados do 2.º trimestre do ano fiscal 14/15. Após a finalização dos investimentos para a Motorola e System x durante o 3.º trimestre do ano fiscal 14/15 da Lenovo, a empresa começou a relatar por grupo empresarial, a fim de auxiliar a compreensão do desempenho dessas empresas.
Sobre a Lenovo
A Lenovo (HKSE: 992) (ADR: LNVGY) é uma empresa listada no ranking Fortune 500, avaliada em US$ 46 bilhões e líder no fornecimento de tecnologia inovadora para uso comercial, empresarial e por consumidores. Nosso portfólio de produtos e serviços seguros e de alta qualidade incluem computadores (incluindo o lendário Think e as marcas YOGA multimodais), estações de trabalho, servidores, armazenamento, smart TVs e uma família de produtos móveis como smartphones (incluindo a marca Motorola), tablets e aplicativos. Junte-se a nós no
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GRUPO LENOVO RESUMO FINANCEIRO Para o trimestre fiscal encerrado em 30 de junho de 2015 (em milhões de dólares, exceto para dados de participação acionária) |
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| | | 1.º trimestre
15/16 | | 1.º trimestre
14/15 | | ano a ano
CHG |
| Receita | | 10.716 | | 10.395 | | 3% |
| Lucro bruto | | 1.647 | | 1.349 | | 22% |
| Margem de lucro bruto | | 15,4% | | 13,0% | | 2,4 pontos |
| Despesas operacionais | | (1.551) | | (1.058) | | 47% |
| Relação Despesas/receita | | 14,5% | | 10,2% | | 4,3 pontos |
| Lucro operacional | | 96 | | 291 | | -67% |
| Outras despesas não operacionais | | (44) | | (27) | | 61% |
| Receita bruta | | 52 | | 264 | | -80% |
| Tributação | | 50 | | (53) | | Não consta |
| Lucro no período | | 102 | | 211 | | -52% |
| Participação minoritária | | 3 | | 3 | | 11% |
| Lucro atribuível aos acionistas | | 105 | | 214 | | -51% |
| Lucro por ação (centavo de USD) | | | | | | |
| Básica | | 0,95 | | 2,06 | | -1,11 |
| Diluída | | 0,94 | | 2,03 | | -1,09 |
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Fonte: BUSINESS WIRE 
