São Paulo--(
DINO - 22 abr, 2016) - Uma pesquisa de abrangência mundial, realizada pela PWC, constatou que os CEO"s ao redor do globo acreditam no potencial do mercado brasileiro, sobretudo para a realização de investimentos. Ao que tudo indica, a presente crise não assustou esses profissionais. O país possui, para eles, uma grande credibilidade e capacidade de se regenerar frente aos movimentos instáveis da economia, afirma José Borghi, co-CEO da
Mullen Lowe, precedida pela Borghi Lowe. Para o executivo, trata-se de uma forma bastante lúcida de se avaliar o Brasil, uma vez que a nação já passou por grandes crises e mostrou sua capacidade de se reerguer enquanto economia.
O que parece amedrontar os novos líderes, de acordo com a pesquisa, é a capacidade imensurável que as pessoas adquiriram, de interferência nos mais variados setores sociais. Oriundo dos constantes avanços tecnológicos, o poder que a sociedade tem atualmente, pode originar vários tipos de mudanças, e é fundamental saber lidar com isso, afirma o fundador da antiga
Borghi Lowe. Segundo ele, que tem uma vasta experiência em interagir com pessoas, trata-se de um real motivo para que os CEO"s prestem a devida atenção, pois é a própria sociedade que acaba ditando as regras de consumo e interação com as empresas.
Aspectos atuais como sustentabilidade e conflitos sociais, decorrentes da urbanização desenfreada, foram bastante apontados como elementos que devem ser considerados na gestão de qualquer
CEO dos dias atuais. As constantes interações que as pessoas realizam por meio da tecnologia da informação, foram apontadas como as principais causas de alguns desarranjos modernos. Os entrevistados apontaram a importância de se voltar os olhos para questões ambientais e humanitárias, sobretudo para aquelas que encontram sua origem na produção tecnológica. Com propriedade de causa, Borghi já teve que lidar com muitos revezes dessa natureza, tanto na Borghi Lowe, como em outras empresas, e acredita que cada líder deve utilizar estratégias inovadoras para contornar essas questões.
O efetivo engajamento por parte das empresas nas questões ligadas à sustentabilidade e de caráter humanitário, foram elencadas como pontos diferenciais na hora do cidadão comum avaliar uma determinada organização. Para a maioria dos entrevistados, as pessoas estão muito atentas ao que as companhias andam fazendo para sanar os estragos causados pela industrialização. No comando da atual Mullen Lowe, empresa que sucedeu a Borghi Lowe,
José Borghi entende que sem atender aos anseios sociais relativos a preservação ambiental e da espécie, bem como aqueles ligados ao bem-estar, é praticamente impossível que uma empresa consiga sobreviver de forma salutar no mercado.
De acordo com o estudo realizado, as novas tecnologias oferecem muitas possibilidades para que as organizações consigam interagir de forma coerente com seus consumidores. Para os CEO"s participantes, trata-se de um momento crucial para se reverter o que não está em bom andamento e promover uma melhor comunicação com os clientes. Borghi destaca a constante necessidade que as empresas têm de incentivarem seus
colaboradores na busca por constantes atualizações profissionais. Ele, que realizou um relevante trabalho, enquanto gestor da Borghi Lowe, acredita que a educação ainda é a chave do sucesso.
Website:
http://us.mullenlowe.com/