São Paulo, SP--(
DINO - 25 abr, 2017) - É muito comum as pessoas confundirem o climatério e a menopausa, chegando até a achar que as palavras são sinônimos uma da outra. No entanto, apesar de tratarem do mesmo período fisiológico de uma mulher, os significados são completamente diferentes.
O climatério é um período que antecede a menopausa, ou seja, a última menstruação espontânea da mulher. É nesse período que o organismo passa a reduzir a produção dos hormônios estrogênio e progesterona. Enquanto isso, a menopausa trata-se de um período que marca a transição da passagem reprodutiva para a fase não reprodutiva das mulheres.
O início da menopausa é marcado pela última menstruação espontânea de uma mulher. No entanto, o diagnóstico desse acontecimento só é realizado depois de um ano. Isso acontece porque é possível que durante o período de 12 meses a mulher ainda pode, ocasionalmente, vir a menstruar.
Não tem como saber quando uma mulher vai entrar na menopausa e a idade pode ter uma variação de 10 anos de uma mulher para a outra. No entanto, o período para a mulher passar por essa transição normalmente ocorre entre 45 e 55 anos.
A partir dos 35 anos o organismo da mulher já começa lentamente a mudar até que chegue, de fato, ao período de menopausa. Nesse período os óvulos começam a dar alguns sinais de envelhecimento como, por exemplo, a demora em responder aos estímulos do Hormônio Folículo Estimulante (FSH). Sendo que, este hormônio é o responsável pela produção de estrogênio e progesterona, além do crescimento e evolução dos óvulos. Ou seja, o hormônio encarregado da ovulação. Desta forma, conforme a mulher vai amadurecendo, menos o ovário passa a responder ao FSH.
Mesmo que não seja possível afirmar com precisão a idade em que uma mulher entrará na menopausa, existem outras formas de prever quando esse período estiver próximo. Os sintomas é a melhor forma de antecipar a menopausa. Durante o climatério, que antecede a menopausa, surgem alguns sintomas que podem ajudar a identificam a chegada do fim do sistema reprodutivo.
Os sintomas são os mais variados possíveis e apesar de alguns serem comuns para identificar doenças e distúrbios, outros são bem específicos dessa transição, por exemplo, a intensidade e/ou o fluxo da menstruação podem variar bastante durante o processo. Durante esse período também pode ocorrer ausência da menstruação, suores noturnos, diminuição do desejo sexual, ressecamento vaginal e, o mais conhecido de todos, as ondas de calor.
Atualmente, existem inúmeras opções de tratamentos que buscam reduzir os sintomas da menopausa. O tratamento para a menopausa varia de acordo com cada paciente e somente o ginecologista depois de analisar as condições físicas poderá indicar um tratamento especifico para cada mulher. Normalmente, é possível observar as melhorias após o período de um mês de tratamento.
Existem três tipos de tratamento que são os mais comuns para aliviar os sintomas da menopausa. O primeiro trata-se de uma terapia de reposição hormonal. Em outras palavras, esse tratamento busca trazer os hormônios estrogênio e progesterona, sendo realizado por meio de comprimidos, adesivos ou géis.
O segundo tratamento mais comum para esse período é o uso da pílula anticoncepcional que deve ser tomada por três semanas consecutivas e realizando uma pausa de uma semana. A diferença entre esses dois tipos de tratamento é a concentração de hormônios.
O último tratamento, mas que também é bastante comum para aliviar os sintomas da menopausa são as cápsulas de
amora branca . O fruto é conhecido por ter uma ação refrescante, anti-inflamatória e antibacteriana. No entanto, o principal benefício da amora, atualmente, é a regulação dos hormônios, atuando efetivamente no tratamento de sintomas da menopausa.
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