Releases 24/04/2018 - 16:34

Pesquisas apontam as tendências no setor de vendas para 2018


Belo Horizonte, MG--(DINO - 24 abr, 2018) -
O cenário econômico dos últimos anos tem sido marcado por uma lenta retomada da economia após a crise dos anos 2015-6 e a consequente recessão econômica na qual o país se viu mergulhado. Apesar disso, o mercado tem hoje boas razões para acreditar que o pior já passou.

E isso se deve principalmente às perspectivas de crescimento do PIB para 2018. Após a assombrosa retração de 3,5% do PIB brasileiro por dois anos consecutivos, 2015 e 2016, e a recuperação pífia da economia em 2017, com crescimento de cerca de 1%, as projeções agora apontam para um reaquecimento real do mercado, com previsão de crescimento do PIB da ordem de 2,75%.

Essa previsão indica uma retomada da economia - o que, para o varejo, apesar do peso dos juros e da inflação atual, é uma excelente notícia. Outra boa notícia para o setor de vendas é o crescimento de 3,1% registrado em relação ao mês de março de 2017, de acordo com o levantamento realizado pela Cielo. O destaque para esse período foram as vendas da última semana do mês, vinculadas à Páscoa.

De uma forma geral, 2018 se apresenta como um ano no qual o varejo caminha para um patamar de estabilidade, com recuperação gradual do volume de vendas, conforme aponta pesquisa do IBGE. O principal desafio que o país ainda deve enfrentar para garantir o crescimento do varejo é o desemprego, resultante de dois anos de recessão.

Tendências para o varejo

Para que as empresas consigam acompanhar e aproveitar essa retomada do mercado, é preciso se planejar desde já. Acompanhar as principais tendências do mercado varejista, investir em pesquisa de mercado e realizar constante análise de possíveis melhorias de processo e serviço: tudo isso se faz necessário na hora de enfrentar um público mais consciente e uma concorrência cada vez mais acirrada.

A seguir, confira algumas das principais tendências para o ano de 2018:

OMNICHANNEL

Quem leva a melhor na disputa entre a experiência de compra online e a experiência na venda física? Segundo a experiência das grandes marcas varejistas internacionais, como a Amazon, nenhuma delas. Ao contrário, a aposta da Amazon e de outras empresas de peso é na experiência omnichannel - um termo que indica a união do melhor de cada um desses canais de venda.

Um exemplo da venda omnichannel é oferecer ao cliente que realiza a compra no site da loja a possibilidade de retirar o produto na loja física de sua preferência, o que geraria como vantagem ao consumidor a isenção de frete. Outro exemplo é oferecer ao cliente que foi até a loja mas não conseguiu sair com o produto em mãos a possibilidade de realizar a encomenda online na própria loja, e receber o produto no conforto de casa.

NOVO PERFIL DE CONSUMO

Com a chegada e o estabelecimento dos Millennials no mercado, um novo perfil de consumo tem se desenhado no horizonte do varejo. A identificação do consumidor com os ideais representados pela marca já representa um peso tão grande quanto, ou maior, que o próprio produto ou serviço oferecido. Para atender a esse novo perfil de consumidor, é preciso investir em um atendimento diferenciado, favorecendo uma experiência de compra única, personalizada.

No campo do marketing, uma nova forma de dialogar com o público-alvo das campanhas tem se desenvolvido em resposta a esse novo perfil de consumidor: o Inbound Marketing. O grande diferencial desta tendência em marketing é a busca por conquistar e criar laços duradouros com o público-alvo através do oferecimento de conteúdos online que sejam, a um só tempo, relevantes para o cliente e representativos da identidade da marca. O uso de novos canais de comunicação, em especial WhatsApp e perfis em redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram, são outras boas formas de conseguir alcançar e conquistar os Millennials.

AUTOMAÇÃO COMERCIAL

A demanda por um atendimento que seja não apenas focado no cliente, mas cada vez mais personalizado, tem consolidado a opção de varejistas pelo uso de sistemas de automação comercial. Esta tendência se justifica justamente porque uma das principais funções deste tipo de sistema é a otimização do tempo dos lojistas, permitindo que administrem processos repetitivos ou até então manuais através de um sistema 100% automatizado.

Além disso, outras informações essenciais para a saúde financeira da loja podem ser administradas nesse tipo da plataforma: é possível realizar controle de custos, gerenciamento de estoques, emissão de notas fiscais e até geração de boletos bancários. A integração dessas informações permite ao varejo uma maior confiabilidade nas informações passadas ao cliente, maior agilidade no contato com fornecedores e tempo para focar naquilo que realmente importa: conquistar o cliente.