Brasília, DF - Brasil--(
DINO - 13 jun, 2016) - Muitas pessoas desde cedo planejam conter os elementos indesejados socialmente que são incorporados aos indivíduos nas primeiras fases de vida. Principalmente na faixa de varia dos 0 aos 12 anos de idade, que o processo contínuo de construção da subjetividade do sujeito pode enraizar elementos como: apego, posse, extermínio, gozo, autoerotismo, destruição, vandalismo, manias, ódio, fúria, ira, aflição, angústia, ciúmes e inveja. Tudo isto subtraído das lições não compreendidas pela criança no aprendizado contínuo em relação aos cuidadores sociais de sua precoce jornada.
Na faixa dos 12 aos 15 anos, uma situação de rebeldia parece se instalar na maioria das crianças, estando mais acentuada na fase perturbadora dos 15 aos 18 anos quando os jovens já são vistos como adolescentes.
Neste momento parece ser propício para a incorporação de valores nobres para aquietar a mente e pacificar os corações dos jovens. Por isto a maioria das religiões bem cedo focam sobre o público jovem.
Porém muitos indivíduos entram na fase adulta sem se conectarem a essência da religião ao qual está inserido, e esquece que o religare é um convite, em qualquer denominação que seja, para unir forças em torno de um objetivo solidário, coletivo e comum.
Esse atravessar da subjetividade do indivíduo dentro do pensamento religioso exige por parte do ingressante um sentimento de renúncia de sua vida pregressa.
Mas esta renúncia não é uma renúncia física, mas uma renúncia subjetivada. Num compromisso pessoal de contribuir para edificar comportamentos que somem indivíduos na formação de elos comuns do padrão de comportamento universal que é compreendido pelo agrupamento.
Somente a renúncia física não é suficiente, pois o sujeito ainda traz dentro da sua psique os componentes de perversão que se adicionados ao contexto social utilizar-se-á dos processos de comunicação da religião como forma de atingimento de seus vínculos mais interiores que trazem a canalização de conflitos entre os indivíduos.
Este fusionar entre religião e perversão, torna os indivíduos aptos a gestar elementos de apresso e desapreço de fundo egoicos e individuais a contaminar as relações com comportamentos que levam indivíduos para pontos extremos, a aproximar do conceito de aniquilamento e extermínio para a realidade grupal.
Se o caminho que se estrutura a linguagem do indivíduo está fundamentado por um vício de expressão que não agrada o coletivo, o indivíduo ciente que sua estrutura de comportamento está falha, não pode utilizar as mesmas rotinas lógicas para afetar outras expressões em que o comportamento humano caminha para atos de extremo repúdio para a humanidade.
Assim, religião e perversão não podem caminhar juntas. Porque o mal não pode servir de pretexto para comandar o princípio norteador da Fé, pois ele não conduz a unidade e sim a fragmentação de ideias, ideais e seres.
Max Diniz Cruzeiro
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