Releases 01/03/2016 - 09:48

SINCOTRASP solta nota de repúdio contra irregularidades envolvendo cooperativa


São Paulo - SP--(DINO - 01 mar, 2016) - O SINCOTRASP (Sindicato das Cooperativas de Trabalho no Estado de São Paulo) ? depois de acompanhar atenta e serenamente o noticiário recente sobre o envolvimento de uma cooperativa em um escândalo de corrupção ? decidiu manifestar a seus parceiros, filiados e público em geral seu total e absoluto repúdio a toda e qualquer irregularidade, por menor que seja, no cooperativismo.

As recentes denúncias de fraudes em licitações e superfaturamento no fornecimento de merenda escolar no Estado de São Paulo são um caso que nem de longe reflete a realidade das cooperativas de trabalho brasileiras, compostas por cidadãos honestos que trabalham de sol a sol e são historicamente esquecidos pela sociedade que alimentam. Ao contrário, essas cooperativas são vítimas da falta de honestidade e da falta de escrúpulos de alguns e são as principais prejudicadas pela corrupção que grassa no país.

Por isso, o SINCOTRASP deixa claro que não pactua com toda e qualquer ilegalidade, o que, lamentavelmente, acontece com frequência no Brasil ? sejam cooperativas, bancos ou empresas multinacionais. Apesar dos esforços de muitos, nenhum órgão público, privado ou entidade de classe ? não só no Brasil, como nos países mais desenvolvidos ? pode se arrogar a capacidade de impedir a improbidade. O que se pode fazer é desestimular o crime, investigando e punindo com o rigor da lei os culpados.

O que o SINCOTRASP não tolera e repudia é que certas entidades se aproveitem dessas denúncias ? que devem ser devidamente apuradas pela Justiça e por mais ninguém ? para dizer que são capazes de impedir a corrupção entre seus filiados. Seja por arrogância, seja por ingenuidade, seja por má-fé, afirmar isso é leviano. É como jogar um tijolo para o alto e achar que ele não vai cair em seu próprio telhado de vidro.

O SINCOTRASP espera que as denúncias, alvo da Operação Alba Branca, sejam investigadas a fundo. Cabe à Justiça julgar e, se for o caso, punir. É importante salientar que a fraude apontada pela investigação não se deu pelo fato de a empresa ser uma cooperativa, mas sim porque pessoas que atuavam em sua gestão optaram por seguir por esse caminho. Tal fato poderia ocorrer em qualquer que fosse o tipo de empresa. Por isso, o cooperativismo não pode ser manchado por administradores sem escrúpulos nem por pessoas oportunistas.