Releases 25/01/2018 - 11:52

Mitos e verdades sobre a reserva ovariana


(DINO - 25 jan, 2018) - Estamos em constante mudança, seja no âmbito pessoal ou na vida em sociedade. A mulher moderna é resultado desse contexto. Há alguns anos era comum chegar aos 30 anos com a prole constituída, com pelo menos um filho. Hoje, grande parte das mulheres nesta faixa etária está focada no trabalho, estudo, viagens e outros compromissos pessoais e profissionais. Adiar a gravidez tem sido uma decisão cada vez mais comum. Dados recentes do IBGE mostram que, em 2015, 30,8% dos recém-nascidos tinham mães entre 30 e 39 anos. Em 2005, eram apenas 22,5%.O problema é que a idade biológica nem sempre acompanha esse ritmo de vida. Com o passar do tempo, ocorrem no corpo feminino mudanças significativas que dificultam a chance de sucesso da concepção. A quantidade de óvulos disponíveis, a chamada reserva ovariana, cai consideravelmente conforme a idade avança. A partir dos 30 anos de idade, a fertilidade feminina começa a diminuir, e após os 35 anos passa a reduzir acentuadamente, ano após ano.Toda mulher nasce com aproximadamente 1 a 2 milhões de óvulos, chegando à puberdade com apenas cerca de 300 a 500 mil. A cada ciclo menstrual são perdidos cerca de 1000 óvulos, independentemente do uso de pílula anticoncepcional. O processo de perda e consumo de óvulos ocorre por atresia (morte celular), e isso não pode ser evitado com medicamentos."Os exames que avaliam a reserva ovariana da mulher não são solicitados pelos ginecologistas em consultas de rotina. A recomendação de praxe é que mulheres de até 35 anos devem tentar engravidar naturalmente durante um ano, se não obtiverem sucesso devem iniciar a investigação, através dos testes de reserva ovariana", afirma a ginecologista e obstetra Maria Cecília Erthal, especialista em Reprodução Humana e diretora-médica do Vida-Centro de Fertilidade.Hoje em dia a medicina oferece algumas opções para ajudar mulheres que desejam realizar o sonho da maternidade e que já apresentam baixa reserva ovariana. Em algumas situações a mulher pode apenas se utilizar de algumas medicações para estímulo ovariano e conseguir resolver o problema. Em outros, quando a reserva já está muito baixa, o ideal é a Fertilização in vitro (FIV). "Com a Fertilização in vitro, muitas etapas da fecundação natural são otimizadas e, com isso, o casal tem a maior chance possível de engravidar em um menor prazo", acrescenta o também especialista em Reprodução Humana e Diretor-médico do Vida, Dr. Paulo Gallo de Sá. Exames disponíveisSão 3 tipos de exames para medir a Reserva Ovariana. A Contagem de Folículos Antrais, Medição do FSH (hormônio folículo-estimulante) e AMH (Hormônio Antimülleriano).Veja agora quais são as características de cada um desse exames.Contagem de Folículos Antrais Um método prático, realizado através de ultrassonografia transvaginal. Através da imagem, é feita a contagem de folículos com diâmetro de 2 a 10 mm que a mulher apresenta naquele mês. Menos de dez, indicam baixa reserva; mais de 20, é considerada uma excelente reserva de folículos. Deve ser feito nos primeiros dias do ciclo menstrual, idealmente entre o terceiro e o quinto dia do ciclo e é coberto pelos convênios de saúde. FSH (hormônio folículo-estimulante)Um Exame de sangue simples mede o FSH, que é o indutor natural do ovário. Este hormônio determina o crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos. Sua produção é regulada por hormônios produzidos nos ovários, como o Estradiol e a Inibina B. Quanto maior a presença desses dois hormônios, menores são os níveis de FSH. Com a idade avançada da mulher, a concentração sanguínea de FSH aumenta, pois a quantidade de folículos diminui, e, consequentemente, a produção de estradiol e Inibina B também. A dosagem deste hormônio dá uma ideia da reserva ovariana, mas pode oscilar em mulheres com baixa reserva ovariana. Deve ser realizado entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual e também é coberto pelos convênios de saúde. AMH (hormônio antimülleriano)Trata-se do exame de sangue mais moderno para estimar a reserva ovariana.O AMH é produzido pelas células da granulosa (ovário) dos folículos antrais e pré-antrais (pequenos). Quanto maior o número dos folículos no ovário, maior a reserva ovariana e concentração sanguínea de AMH. Este hormônio, diferente do FSH, não sofre variação expressiva dentro do ciclo menstrual e é um exame mais preciso, ou seja, com melhores chances de acerto. Pode ser feito em qualquer fase do ciclo menstrual e custa entre R$ 400 e R$ 800, não tendo cobertura dos planos de saúde. Há mais de 20 anos atuando no segmento| www.vidafertil.com.br Certificado pela Rede Latinoamericana de Reprodução Assistida. As instalações modernas, com equipamentos de última geração, ocupam uma área de mais de 600 metros quadrados no edifício MD.X Barra Medical Center, na Barra da Tijuca e conta com consultórios em mais 7 bairros: Copacabana, Ipanema, Centro, Tijuca, Méier, Madureira e Campo Grande. É dirigido pelos ginecologistas e obstetras Maria Cecília Erthal e Paulo Gallo, especialistas em Reprodução Humana Assistida que ajudam casais inférteis há mais de 20 anos e têm extensa experiência em patologias que prejudicam a fertilidade. A equipe de especialistas conta ainda com ginecologistas, embriologistas, biomédicos, urologistas, um anestesista, uma psicóloga e uma nutricionista.