São Paulo--(
DINO - 01 jun, 2018) -
A bolsa de valores de São Paulo, B³, encerrou abril com 663.270 investidores pessoas físicas cadastrados, uma alta de mais de 7% em relação a dezembro de 2017, quando o número era de 619.625. A retomada de pessoas colocando suas economias na bolsa, depois de anos sem crescimento expressivo, mostra a confiança das pessoas na retomada econômica e também o aumento no conhecimento sobre o mercado de capitais.
Dentre as várias estratégias utilizadas pelos novos investidores,
muitos buscam viver de dividendos, com investimentos focados no longo prazo e em companhias sólidas, que conseguem passar bem pelas crises constantes no país.
“A estratégia de investir com foco em longo prazo e em empresas sólidas e que pagam bons dividendos é a mais acertada para novos investidores”, diz Tiago Reis, sócio e CEO da Suno Research, casa de análise de investimentos com foco em vender relatórios de informações para pessoas físicas.
Como as empresas lucrativas pagam dividendos periodicamente, quando o investidor reaplica esse provento, consegue o efeito dos juros compostos, já que da próxima vez que essa empresa distribuir seu lucro, ele receberá o correspondente ao seu capital inicial mais o que reaplicou. É o famoso efeito “Bola de Neve”,
que ajuda a aumentar o capital de quem coloca dinheiro na bolsa de valores.
Dentre as pessoas físicas, 151.189 são mulheres, ou 22,09% do total, enquanto os outros 512.081, ou 74,81%, são homens. Além dos investidores pessoas físicas, outras 21.236 pessoas jurídicas,
como fundos de investimento, também trabalham na B³, representando 3,10% do total.
A faixa etária com mais pessoas investindo está entre os 36 e 45 anos, 175.162 CPFs cadastrados na bolsa, seguida pela faixa de 26 a 35, com 133.356 pessoas, e por 46 a 55, com 122.038 pessoas.
Por outro lado, a faixa etária que mais concentra valores é a de pessoas que passaram dos 66 anos, que acumulam uma soma de R$ 88,64 bilhões, seguida pela faixa etária de 56 a 65, com R$ 41,48 bilhões, e pela de 46 a 55, com R$ 34,35 bilhões.
O total de valor possuído por pessoas físicas na bolsa é R$ 195,50 bilhões, sendo que R$ 147,57 são de homens e R$ 47,92 bilhões de mulheres, o que mostra que, per capta, as mulheres possuem um valor maior do que os homens.
Entre os estados, o que tem mais investidores é São Paulo, com 282.509 pessoas, seguido pelo Rio de Janeiro, com 103.147. Minas Gerais completa o pódio com 52.663 CPFs investindo na bolsa de valores.
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