São Paulo - SP--(
DINO - 13 jun, 2017) - Imagine poder comprar ações, contar com um grande potencial de multiplicar seu dinheiro e, ao mesmo tempo, manter um nível de segurança para o patrimônio investido? Milhares de pessoas viram seu dinheiro derreter na Bolsa brasileira nos últimos dias. No meio da turbulência, outros contabilizavam ganhos de 600%, 800%, 1.000%. O que eles fizeram de diferente?
A economia do Brasil respirava melhor: trajetória de queda de juros, valorização do Ibovespa, reformas trabalhista e fiscal caminhando no congresso. A Bolsa já contabiliza mais de 500 mil CPFs de investidores cadastrados, mostrando que o brasileiro começa a despertar para o investimento em ações.
Foi quando os fatos da quinta-feira, 18 de maio, atingiram o mercado como um furacão: queda de 9% na Bolsa e Tesouro Direto suspenso. Mas alguns investidores saíram ganhando. "Não foi sorte. Foi estratégia. Existem formas de proteger os investimentos", diz
Felipe Miranda, sócio-fundador da
Empiricus Research, maior empresa de publicações financeiras do Brasil.
SEGURO NA BOLSA?
Quando o economista analisa a reviravolta do mercado financeiro brasileiro, ele é enfático: "(...) saio de certa forma aliviado, pois ela mostrou nitidamente a importância do que sempre defendi. Valorizar as proteções, a diversificação. É fundamental dedicar aos seguros um pequeno percentual do investimento. Uma estratégia de ciência econômica que traduzo em forma de recomendações. Este é o direcionamento que a Empiricus sempre aponta para seus clientes", diz.
MAS COMO FUNCIONA ESSE SEGURO?
Quem investe na Bolsa, em renda variável, sabe que é uma operação que envolve riscos. Então, como blindar o patrimônio?
"Quando um investidor opta por comprar ativos de risco, precisa contrabalancear com seguros. Na prática, significa ter uma carteira com alta posição em ações protegida por puts, que são opções de venda que levam consigo o direito de vender um ativo por um preço predefinido em uma data predefinida. Elas são negociadas no mesmo home broker em que o investidor negocia suas ações", explica.
O chamado seguro-catástrofe é exatamente isso. "Na Empiricus, criamos uma carteira de ações de empresas que apontamos como interessantes para os nossos clientes. Em contrapartida, elencamos puts com potencial de resposta positiva às crises. Estas recomendações mudam, uma vez que o mercado é dinâmico, mas a lógica permanece", explica Miranda.
Essa estratégia, chamada de Tail Hedging e descrita pelo escritor Mark Spitznagel, é quase uma obsessão nos relatórios da Empiricus. "Enquanto o mercado todo estava em pânico, com perdas generalizadas e operações paralisadas, os seguros-catástrofe garantiram um dia bastante positivo para quem estava seguindo nossa recomendação. O Ibovespa batia -9% e alguns clientes nossos viram suas carteiras em seguros valorizar 1.000%", exemplifica.
VEJA AQUI COMO FAZER UM SEGURO-CATÁSTROFE "Nasci no mundo das ações e vi de perto quanto uma escolha baseada em instinto pode dar incrivelmente certo e, também, desastrosamente errado. É um mundo fascinante, mas exige estudo e seriedade. Tão importante quanto saber avaliar a qualidade de uma ação é proteger-se contra eventos externos, inesperados e imprevisíveis que impactam os negócios e a economia", conclui Felipe.
Website:
https://www.empiricus.com.br