Cuiabá-MT--(
DINO - 04 set, 2015) - O trabalho desenvolvido pelo projeto Pacto das Águas, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, no apoio ao manejo e comercialização de castanha do Brasil por povos indígenas e extrativistas de Mato Grosso e Rondônia foi reconhecido como Tecnologia Social pela Fundação Banco Brasil-FBB. Somente nos últimos dois anos, o Pacto das Águas já apoiou a produção e comercialização de 650 toneladas de castanha. Para o armazenamento da produção foram construídos ou reformados 33 barracões com capacidade de armazenagem de 300 toneladas e instaladas 40 mesas de secagem das castanhas em casca.
Ao todo, a Fundação recebeu mais de 850 inscrições, das quais 154 tecnologias foram certificadas. O estado com maior número de iniciativas certificadas é São Paulo (36), seguido de quatro estados - Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (12). Além do Pacto das Águas, apenas outras quatro tecnologias foram certificadas em Mato Grosso e nenhuma em Rondônia.
A certificação foi feita pela Comissão de Certificação, composta por equipe técnica da Fundação Banco do Brasil. No processo de certificação as tecnologias sociais receberam a visita de representante do Banco do Brasil para verificação das informações prestadas por cada instituição. Para verificar as informações prestadas pelo projeto, a gerência do banco em Juína, no Noroeste de Mato Grosso, foi conhecer as atividades desenvolvidas na Terra Indígena Japuíra, do povo Rikbaktsa. As tecnologias certificadas passam a integrar o Banco de Tecnologias Sociais (BTS) da Fundação BB, que soma agora um total de 850 iniciativas.
Sobre o projeto Pacto das Águas
O projeto Pacto das Águas tem como objetivo estimular e consolidar estratégias de desenvolvimento econômico pautadas na manutenção da floresta e respeito à cultura das populações. Com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, atua na região Noroeste de Mato Grosso e Leste de Rondônia, envolvendo mais de três mil pessoas no apoio ao manejo florestal comunitário, com a seringa e a castanha.
Além de ser considerada como uma das mais bem-sucedidas experiências em alternativas de geração de renda pautadas na conservação das florestas na Amazônia junto a povos indígenas e tradicionais, o Pacto das Águas ajuda a garantir a conservação de 1,8 milhão de hectares de Floresta Amazônica, considerando a área das terras indígenas.
*Com informações da Fundação do Banco do Brasil
Website:
http://www.pactodasaguas.org.br/