Rio de Janeiro--(
DINO - 30 set, 2021) -
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central aumentou ontem a Selic (taxa básica de juros) de 5,25% para 6,25% ao ano em uma decisão estratégica para tentar conter a inflação. O mercado imobiliário apoiou o ajuste. A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) considerou que a decisão do comitê foi uma medida necessária para conter o avanço da inflação no país.
Mesmo com o aumento, o índice se encontra em um baixo patamar, principalmente ao avaliar o histórico brasileiro em que a Selic quase sempre esteve acima de dois dígitos. A taxa de juros real segue negativa, o que configura um excelente momento para investimento em imóveis. Para o presidente da Abrainc, Luiz França, as condições para aquisição da casa própria permanecem atraentes, a contratação de crédito imobiliário continua crescendo e a elevação da Selic não vai inviabilizar os planos de quem está em busca de um imóvel.
O diretor da loteadora
Pró Lotes, Marcelo Fróes, concorda. Ele ressalta que mesmo com o quinto aumento desde março, o índice continua em baixo patamar. 'Isso significa que ainda vale muito a pena investir em imóveis no país”, diz Fróes. O executivo alerta que os preços ainda estão acessíveis, mas já sinalizam alta para os próximos meses. 'A minha análise é que a hora de investir em imóveis é agora. Os juros para o financiamento da casa própria ainda estão em patamares reduzidos e com prazos de pagamento chegando a 35 anos', lembra Fróes.
O diretor conta ainda que o número de famílias em busca de terrenos para construir a moradia aumentou significativamente nos últimos 12 meses, chegando a 300%. 'O déficit habitacional brasileiro está em 7 milhões de moradias. Por isso, é importante reforçar a construção de unidades, principalmente pelo programa Casa Verde e Amarela para beneficiar as pessoas que mais precisam e é onde está a maior fatia de falta de habitações', comenta Fróes.
Alternativa para conter a inflação
Oscar de Mattos, presidente da Abrasol (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica), salienta que os juros não são o único mecanismo para controle da inflação. 'Cada família pode reduzir sua própria inflação, ajustando e adequando o seu orçamento mensal', diz Mattos.
De acordo com ele, uma forma eficaz de se fazer isso neste momento é substituir o chuveiro elétrico por aquecedor solar de água. Com isso, o consumo de eletricidade terá redução imediata de cerca de 37%, diminuindo bastante o valor da conta de luz. “Com um investimento a partir de R$ 2.500, obtém-se uma economia significativa na conta de luz, fator que tem importância maior neste momento de crise hídrico-energética e aumento tarifário. Além disso, o aquecedor solar garante água quente em abundância, com absoluta segurança. Também é ambientalmente correto, pois o calor gerado vem de uma fonte totalmente limpa e permanente, que é o Sol”, explica Mattos.
O presidente da associação afirma que os aquecedores solares de água são cerca de quatro vezes mais eficientes do que os painéis fotovoltaicos para o aquecimento de água e atendem a aplicações residenciais de baixa até alta renda. Segundo Mattos, são a alternativa mais eficaz para a redução expressiva do consumo nos chuveiros elétricos e sua tecnologia está presente no Brasil há mais de 40 anos. Além disso, ele destaca que são 100% nacionais, geram empregos apenas no país e usam matérias-primas totalmente brasileiras. 'As famílias, além de reduzirem suas contas de luz, contribuirão muito para reduzir as ameaças de apagão e/ou de racionamento de energia, ao substituírem seus chuveiros elétricos', frisa Mattos.
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