Mais da Metade das Conexões Móveis Europeias Terão Rede 4G até 2020; Setor contribui para a Recuperação Econômica Europeia e Futuro Digital conforme os Investimentos na Rede Aceleram
BRUXELAS--(
BUSINESS WIRE)--10 de Dezembro de 2014--A rápida migração da Europa para serviços e dispositivos 4G está ajudando a estimular uma recuperação do setor de telefonia móvel do continente, de acordo com um novo relatório da GSMA publicado no evento GSMA Mobile 360-Europe realizado hoje em Bruxelas. O novo estudo, "Mobile Economy: Europe 2014" ("Economia Móvel: Europa 2014") concluiu que a rede 4G será responsável por mais da metade das conexões móveis na região até 2020, representando um aumento de 10 por cento do início de 2015. Esta tendência está alimentando a demanda dos consumidores por uma nova onda de serviços móveis inovadores, ajudando as operadoras europeias a avançar para uma estabilização e receitas e margens após vários anos de declínios em uma das regiões móveis mais competitivas do mundo.
O relatório também demanda uma nova era de parceria entre a indústria móvel e os formuladores de políticas EU destinada a incentivar a inovação e o investimento da rede da próxima geração e fornecer um mercado único digital dinâmico.
"Há sinais encorajadores de que a indústria de telefonia móvel da Europa está começando a se recuperar, na medida em que tanto as operadoras quanto os consumidores começam a ver o benefício dos bilhões de euros investidos nas redes 4G nos últimos anos", disse Anne Bouverot, Diretora Geral da GSMA . "As operadoras de telefonia móvel da Europa estão adotando novas tecnologias e novos modelos de negócios, liderando a inovação em áreas como M2M, comércio digital, identidade móvel e serviços de rede avançados."
"Mas essa perspectiva positiva para o setor continua frágil, especialmente à luz das preocupações renovadas sobre a situação macroeconômica na Europa. O setor, portanto, está ansioso para trabalhar com a nova Comissão Europeia e com o Parlamento para desenvolver uma agenda comum que permita uma recuperação sustentável e permita uma economia digital líder mundial e sociedade conectada."
Investimentos em rede e smartphones estão impulsionando a adoção da rede 4G
A Europa deverá ter 431 milhões assinantes móveis individuais
1 até o final do ano, representando 79 por cento da população da região a maior taxa de penetração de qualquer região no mundo todo. Os assinantes individuais deverão aumentar para 454 milhões até 2020, com uma taxa de penetração de 82 por cento. O número de conexões móveis, excluindo M2M, atualmente está em 688 milhões e estima-se que subirá para 762 milhões até 2020. A rede 4G deverá ser responsável por 53 por cento das conexões móveis na Europa até aquele momento, representando um aumento em relação aos apenas 5 por cento no início de 2014 e 10 por cento no início de 2015. Esta rápida migração tecnológica está sendo impulsionada pela cobertura da rede 4G em expansão e a crescente adoção de smartphones, tablets, dongles e outros dispositivos de dados 4G.
As redes 4G atualmente cobrem 63 por cento da população europeia, tendo ultrapassado o marco de 50 por cento no início deste ano. As redes 4G na Europa estão cada vez mais sendo implantadas usando o espectro "Digital Dividend" liberado pela mudança da transmissão analógica para a digital para uso das operadoras de telefonia móvel, ao mesmo tempo em que está permitindo maior alcance de cobertura. As redes 4G deverão estar acessíveis por 83 por cento da população europeia até 2020.
Enquanto isso, os smartphones estão destinados a serem os responsáveis por mais da metade das conexões móveis da região até o final de 2015 - um marco que já foi atingido em diversos mercados individuais importantes, incluindo França, Itália, Espanha e Reino Unido. Estima-se que haverá 564 milhões de conexões de smartphones
2 na Europa até 2020, respondendo por quase três quartos do total de conexões até aquele momento.
A proliferação das redes e dispositivos 4G está impulsionando os volumes de dados móveis. De acordo com a Cisco
3, o consumo de dados móveis na Europa Ocidental passará de 253.679 terabytes por mês em 2013 para 1.900.486 terabytes por mês em 2018, representando um aumento de 50 por cento ao ano ao longo deste período (CAGR) já que os consumidores tirarão proveito dos novos aplicativos e serviços oferecidos sobre a rede 4G, particularmente dos conteúdos de vídeo. As operadoras europeias estão monetizando com sucesso o crescimento do tráfego de dados através da utilização de planos de dados em camadas e familiares.
Contribuição para a recuperação da Europa
O setor de telefonia móvel da Europa assistiu a declínios significativos de receitas e queda na rentabilidade durante vários anos em consequência das pressões competitivas, regulatórias e macroeconômicas. No entanto, enquanto o crescimento das receitas na Europa ainda deve ser negativo nos próximos 2-3 anos, as perspectivas financeiras mostraram sinais de melhora em 2014, devido ao impacto positivo das implantações das redes 4G e o aumento do uso de dados móveis, que tem ajudado as operadoras a compensar os declínios nos serviços legados.
A capacidade das operadoras para sustentar os investimentos em redes e serviços dependerá da melhoria das perspectivas financeiras do setor. As despesas de capital (capex) por parte das operadoras europeias no período de sete anos, entre 2008 e 2014, totalizarão EUR155 bilhões, mas poderão chegar a EUR170 bilhões ao longo dos próximos seis anos (2015-2020) na medida em que as operadoras continuem a se concentrar na adição de capacidade de rede e expansão da cobertura 4G.
O setor móvel está desempenhando um papel central no apoio às atividades econômicas e recuperação na região, contribuindo com 3,1 por cento para o Produto Interno Bruto (PIB) europeu em 2013, o que é equivalente a EUR433 bilhões
4, incluindo EUR105 bilhões gerados diretamente pelas operadoras móveis . Até 2020, estima-se que o setor irá gerar um valor econômico total de EUR492 bilhões.
O setor deu emprego direto a cerca de 1,8 milhões de pessoas em toda a Europa em 2013, e, indiretamente, sustentou outros 600.000 postos de trabalho. Ele também fez uma contribuição para as finanças públicas (via tributação) de aproximadamente EUR74 bilhões em 2013, não incluindo as contribuições efetuadas através de leilões de espectro, que arrecadaram mais de 3,2 bilhões na Europa no ano passado.
"Os investimentos contínuo em redes e serviços, e, especialmente, a ampliação da cobertura de rede, serão vitais no apoio à recuperação econômica da Europa e no fornecimento de conectividade de classe internacional necessária para prosperar em uma economia global cada vez mais digital", acrescentou Bouverot. "As operadoras da Europa devem ter liberdade comercial para desenvolver novos modelos de negócios, inovar nos níveis de serviços e redes e oferecer serviços personalizados que possam atrair investimentos e impulsionar a inovação e a concorrência no mercado global."
Para ver o relatório completo, acesse
europe.gsmamobileeconomy.com
Sobre a GSMA
A GSMA representa os interesses das operadoras de telefonia móvel no mundo todo, unindo quase 800 operadoras a mais de 250 empresas no amplo ecossistema da tecnologia móvel, incluindo fabricantes de aparelhos e dispositivos, empresas de software, fornecedores de equipamentos e empresas da Internet, assim como organizações e setores industriais adjacentes. A GSMA também realiza os principais eventos da indústria, como o Congresso de Tecnologia Móvel, o Congresso de Tecnologia Móvel de Xangai e a série de conferências Mobile 360.
Para mais informações, acesse o site corporativo da GSMA em
www.gsma.com. Siga a GSMA no Twitter: @GSMA.
1 Um assinante móvel individual pode ser responsável por várias conexões móveis.
2 Uma conexão de smartphone é definida como um cartão SIM registrado e usado em um dispositivo smartphone. Ele não representa o número de dispositivos smartphone vendidos ou enviados.
3 Cisco Visual Networking Index: Global Mobile Data Traffic Forecast Update, 20132018
4 O PIB total inclui a contribuição direta e indireta das operadoras móveis (EUR105 bilhões, 0,8%); participantes relacionados, como, por exemplo, fabricantes de dispositivos e fornecedores de infraestrutura (EUR39 bilhões, 0,3%); impacto econômico geral (EUR29 bilhões, 0,2%); e melhorias de produtividade (EUR260 bilhões, 1,9%).
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