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DINO - 28 jul, 2015) - O mercado B2C (que dispõe de produtos e serviços diretamente para o cliente final) foi pioneiro na adoção de tecnologias que ajudam na digitalização de seus processos. O resultado pode ser conferido pelos números: o e-commerce, por exemplo, fatura R$ 100 bilhões anuais apenas no Brasil. Os canais de venda e comunicação ? facilitados pela Internet ? estão cada vez mais adaptando sua linguagem para suprir a necessidade dos consumidores em suas mais diversas particularidades. Muitas melhorias podem e devem entrar em curso nos próximos anos, mas é inegável o quanto a digitalização ajuda para que esse crescimento continue firme.
Do outro lado dessa moeda está o gigantesco mercado de negócios B2B (de empresa para empresa), que também movimenta cifras bilionárias, mas que ainda não aproveita efetivamente as vantagens e oportunidades oferecidas pelo mundo digital. Essa postura, entretanto, deve ser repensada sob pena mínima de ingressar tardiamente no jogo e ter que pagar mais caro para continuar competindo ou recuperar a posição perdida para quem agiu mais rápido.
As relações entre empresas B2B são feitas por pessoas, que trocam emails, usam Internet, têm perfil nas redes sociais, ou seja, já participam do mundo digital. Provavelmente o Gerente de Compras de uma companhia prospectada, aquele que decide pela aquisição do seu produto ou serviço, conta com um perfil no Linkedin e no Facebook. De casa ou no trabalho, ele acompanha diariamente índices econômicos e notícias de seu setor de atuação, recebe newsletters de fornecedores via email, além de utilizar a Internet para outras formas de lazer e informação, mesmo que a organização em que trabalhe tenha apenas um website simples, feito de forma amadora.
A digitalização é inevitável para todos os setores comerciais. O mercado de moda, para citar um caso específico, se vende bem pelos canais virtuais aos clientes finais, mas o B2B precisa melhorar seus processos para não perder oportunidades que hoje estão a, literalmente, alguns cliques de distância. A Internet propicia a criação de uma estrutura muito mais embasada para estreitar o relacionamento entre todas as pontas do negócio ? desde a indústria fabricante, passando pelos lojistas até chegar ao consumidor que sempre opta por lojas com as melhores opções e condições.
A digitalização ajuda a profissionalizar os processos como nenhuma outra ferramenta hoje faz. No tocante às marcas, uma ferramenta digital otimiza o processo de venda direta, além de facilitar o encontro de pontos de venda mais assertivos. Quanto às lojas, uma plataforma eficaz melhorar todo o processo de pedidos e entregas de mercadorias, que hoje demanda muito tempo e gastos que poderiam ser poupados. O boom digital, por fim, cria mais do que relações em real time, mas verdadeiras parcerias de negócios.
*Vanessa Wander é sócia-diretora do eModa Showroom é uma plataforma B2B online de venda no atacado, que busca revolucionar o comércio de moda no país ao integrar os mundos físico e virtual. Entre as marcas que já fazem parte do portfólio do eModa Showroom destacam-se Iódice, Totem, Cavalera e Zinco. O eModa Showroom também disponibiliza conteúdos exclusivos para lojistas cadastrados, como estudos, pesquisas, tendências e dicas de como montar a vitrine. Para saber mais sobre a empresa, acesse:
www.emoda.com.br