São Paulo--(
DINO - 17 jun, 2015) - Os valores da remuneração de executivos em grandes companhias abertas brasileiras permanece uma caixa preta lacrada. Grandes players do mercado de capitais do país valem-se de uma liminar que os protegem de punições para não revelar suas práticas de remuneração. Mesmo os investidores, desde os mais ativistas aos institucionais, não buscam esclarecimentos sobre o assunto, tido muitas vezes como de fórum pessoal.
Além de análises sobre o tema, a edição de junho da Revista RI traz um estudo exclusivo sobre as políticas de remuneração praticadas por algumas das empresas não-financeiras com melhor Governança Corporativa listadas na BM&F Bovespa. Mesmo entre essas, é comum encontrar a remuneração em alta quando a lucratividade caminha na direção oposta.
Outro destaque desta edição são os ataques cibernéticos, uma ameaça às empresas de todo o mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, 43% das empresas tiveram seus dados violados no ano passado. Além da diversidade de práticas dos hackers, os empresários muitas vezes passam meses sem perceber que foram atacados.
No Brasil, a adoção de mecanismos que coíbam esses crimes ainda é incipiente entre as empresas. Segundo especialistas, é comum executivos discutirem temas importantes de suas corporações no WhatsApp sem o uso de um antivírus ou permitirem a utilização de softwares gratuitos nos computadores, além de outras práticas que abrem caminho para os ataques.
A Revista RI deste mês (Junho/2015) já pode ser conferida em sua versão online no endereço
www.revistari.com.br.