São Paulo - SP--(
DINO - 22 mai, 2020) -
A crise mundial que se instalou em 2020 com a pandemia provocada pelo coronavírus, trouxe diversos desafios. Entre eles o individual e o familiar, social, profissional e financeiro. Cada indivíduo tem tentado buscar inovações e novas posturas em meio a situação de incerteza onde o aprendizado, visões e valores tem sido reconfigurados para vencer os desafios ora estabelecidos.
Sandra Cristina Loverri, Pesquisadora do Comportamento Humano com foco ontológico e epistemológico, afirma que “muitas vezes não se observa a sobrecarga de obrigações que contribui para o surgimento demasiado do desgaste físico que se acumula frente aos enfrentamentos diários que por hábitos impostos, culmina em desequilíbrios mentais e emocionais, transtornos familiares, vícios, entre outras perturbações que cedem espaço para instaurar a depressão e depreciação do Ser”.
Segundo dados da OMS – Organização Mundial da Saúde - a depressão há vários anos está à frente no ranking da doença mais incapacitante do mundo, privando em grau superior a convivência em todas as áreas da vida.
Com o isolamento social e a desaceleração inesperada da economia, reduzindo a possibilidade de manter a renda financeira, as pessoas passaram a sentir medo, insegurança e ansiedade. “Sem perceber o quão prejudicial e paralisante é o distanciamento de si mesmo, nesta fase do isolamento e distanciamento social as pessoas se deparam com a mesma agitação e exigência externa, dentro de si. A vida moderna é um grande avanço para a humanidade, no entanto, não se pode criar insensibilidade e desconhecer a fórmula da alegria, da apreciação do belo, simples e natural que nos conectam com a essência primordial do Ser para dissolver essa concentração de pensamentos e sensações indesejados. Essa desconexão reforça, inconscientemente, exigências externas, tornando as pessoas muito longe do âmago essencial da sua própria natureza revelando incompetência inconsciente a percepção do que é felicidade. É do confinamento mental que surgem emoções e sentimentos destrutivos que tendem a levar o comportamento humano às reações e conflitos, sem ampliar a visão e a mentalidade, se cultiva distrações ao invés de foco para aprender e se desenvolver continuamente, detendo o respeito às próprias inspirações criativas para um discernimento adequado e assertivo nas tomadas de decisões e no direcionamento do seu bem-estar”, esclarece Loverri.
A Pesquisadora - criadora do Método cientifico-pedagógico
Holos Consciousness Comportamento Humano, Desenvolvimento Pessoal e Alta Performance - alerta, no entanto, que “todas as crises trazem uma necessidade iminente de desapego da superficialidade, o grande desafio é explorar em si mesmo os seus melhores conteúdos e encerrar processos de autossabotagem para reestabelecer a ordem em níveis mais abrangentes. Uma proposta para encontrar respostas curativas que conduza ao equilíbrio, é integrar à vida a educação do autoconhecimento e desenvolvimento pessoal de modo a adquirir conhecimentos científicos, consistentes e comprovados no aprimoramento do corpo, mente e espírito que torne os indivíduos plenamente capazes de ressignificar crenças e valores para entender e atuar na sua realidade pontuando focos assertivos acerca das soluções e resultados dos seus propósitos individuais e coletivos”.
E finaliza, “o conhecimento e o autoconhecimento geram uma participação consciente tornando possível afastar-se da linearidade conflituosa para emergir uma nova mentalidade que permita ampliar a visão de mundo e resgatar gentilezas, esperança, alegria e compaixão como pré-requisito para um acordo compassivo entre as pessoas, tornando-as integrativas e cooperativas para desenvolverem suas potencialidades e se realizarem em todos processos da sua existência.”
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