Releases 09/05/2024 - 16:14

Mais de 2 milhões de empresas fecharam em 2023 no Brasil


(DINO - 09 mai, 2024) -
O potencial empreendedor brasileiro é enorme – e quem afirma isso é o Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM), do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em parceria com a Anegepe (Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas).


Conforme o relatório divulgado em abril deste ano, somente em 2023, o país somou 90 milhões de empreendedores ou potenciais empreendedores. Contudo, em paralelo a esses dados, se desenvolve um cenário menos promissor: o alto número de empresas fechadas.


No Brasil, cerca de 2,1 milhões empresas foram fechadas no último ano, o que dá uma média de quatro negócios extintos a cada minuto no país. Os dados são do Mapa de Empresas do Governo Federal. Esse número representa um aumento de 25,7% em relação a 2022.


Segundo a apuração do GEM, o Brasil ocupa a segunda posição dentre os países de maior potencial empreendedor, perdendo apenas para a Índia. No entanto, o número de empresas que não se sustentam e encerram suas atividades é um fator preocupante. 


Para Bruno Darolt, CEO e fundador da BD Consultoria, esses dados são reflexos de vários fatores. “Por mais que o Brasil se destaque como segundo país com mais potencial em empreendedores do mundo, ainda nos deparamos com muitos ‘aventureiros’ criando negócios e não sustentando seu crescimento”.


Darolt cita, ainda, questões políticas e econômicas que podem afetar até mesmo negócios mais estruturados, levando-os a fechar por falta de controle do macro ambiente.


Fatores que podem fazer um negócio a fechar


Ainda segundo dados do Mapa de Empresas, as seguintes atividades econômicas fecharam 2023 com um número de fechamentos superando os 70% em relação ao quantitativo de empresas abertas:

  • Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; 
  • Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares; 
  • Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios.

Para Darolt, os grandes “vilões” são a falta de capacitação, de planejamento e a gestão. “É notável que o empreendedor, ao abrir o seu negócio, muitas vezes fica preso na rotina operacional e se esquece do mais importante: a gestão estratégica do negócio”.


O CEO também destaca o papel da capacitação no cenário de constantes mudanças no mundo dos negócios. “Capacitar-se é algo fundamental para que possa acompanhar todo esse desenvolvimento, principalmente se o empreendedor atuar no mundo digital”.


“Em relação a gestão, é essencial que o empreendedor consiga implementar tecnologias que possam fornecer dados para embasá-lo nos momentos de tomada de decisão”, finaliza Darolt.


Para mais informações, basta acessar:    


A OESP não é(são) responsável(is) por erros, incorreções, atrasos ou quaisquer decisões tomadas por seus clientes com base nos Conteúdos ora disponibilizados, bem como tais Conteúdos não representam a opinião da OESP e são de inteira responsabilidade da Dino Divulgador de Noticias Online Ltda