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LONDRES, 17 de junho de 2014 /PRNewswire/ -- O resultado do QS University Rankings: BRICS 2014, consultoria britânica especializada em ensino superior, que compara as 200 melhores instituições acadêmicas do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, revela que a China se posiciona como o país que está mais próximo de atingir o objetivo de desenvolver universidades onde a pesquisa científica tem alcance mundial.
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As Dez Melhores Universidades do QS University Rankings: BRICS 2014
2014
2013
1
1
TSINGHUA UNIVERSITY
CN
2
2
PEKING UNIVERSITY
CN
3
3
LOMONOSOV MOSCOW STATE UNIVERSITY
RU
4
6=
UNIVERSITY OF SCIENCE AND TECHNOLOGY OF CHINA
CN
5
4
FUDAN UNIVERSITY
CN
6
5
NANJING UNIVERSITY
CN
7
8
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)
BR
8
6=
SHANGHAI JIAO TONG UNIVERSITY
CN
9=
10
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP)
BR
9=
11
UNIVERSITY OF CAPE TOWN
ZA
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O acrônimo BRICS aponta que o futuro não pertence mais aos países desenvolvidos europeus, os EUA, ou o Japão, e que o conjunto de países emergentes dominará o cenário econômico mundial nas próximas décadas. No entanto, para competir na arena global, essas economias em rápido crescimento necessitam universidades com excelência internacional em pesquisa.
Beneficiado em parte pelo comércio internacional com a China na primeira década do século, o Brasil viveu um boom econômico, ultrapassando o Reino Unido como a sexta maior economia mundial em 2011, mas o setor de ensino superior tem muitos desafios pela frente.
O Brasil tem priorizado o ensino superior através de programas de apoio a pesquisa e subsídios para alunos brasileiros estudarem no exterior. Mas o rápido crescimento do setor revela dificuldades típicas nessas novas instituições acadêmicas brasileiras, onde qualidade do ensino e inclusão social são pedras angulares que requerem foco especial. Grande parte do aumento no número de inscritos em instituições de ensino superior foi possível graças a proliferação de instituições privadas. No entanto, critérios de acreditação e o nível de internacionalização das universidades demandam atenção.
As Dez Melhores Universidades Brasileiras Segundo a QS University Rankings: BRICS
RANK
RANK
7
8
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)
9=
10
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP)
21=
19
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
30
25
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
32
29
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP)
38
38
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
40
35
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
43
36
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP)
44
43=
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
45
41
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC - RIO
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Segundo Danny Byrne, editor sênior do
http://www.topuniversities.com: "As universidades brasileiras tem atraído corpo docente internacional, resultado do aumento de seus orçamentos de pesquisa, mas deixam a desejar em termos de atrair estudantes estrangeiros. Por outro lado, o governo brasileiro está enviando mais estudantes ao exterior através do programa Ciência Sem Fronteiras. Isso poderá aumentar a visibilidade do Brasil como um lugar atraente para estudar.", afirma Byrne.
Os resultados da pesquisa da consultoria britânica QS apontam que o Brasil é o oposto da Rússia, no quesito internacionalização, cujas universidades atraem muitos estudantes estrangeiros. Também é notável a alta qualidade das instituições russas especializadas nas áreas de ciência, negócios, e engenharia, áreas que o Brasil ainda engatinha.
Então, o que os rankings da QS podem nos dizer sobre os desafios que as universidades brasileiras enfrentarão nos próximos anos? O volume de pesquisas produzidas pelas principais instituições brasileiras tem crescido significativamente nos últimos anos, e mostra que o país domina em termos de produtividade em pesquisa, o indicador de número de publicações por docente.
No entanto, como a China e a Índia descobriram, a quantidade não se traduz necessariamente em impacto a nível global. Tanto a China e a Índia têm melhorado enormemente a produtividade de suas universidades em pesquisa, na tentativa de impulsionar a inovação, especialmente nas disciplinas STEM. Mas o impacto dessa produção cientifica ainda deixa a desejar, mensurado pelo numero de citações em jornais acadêmicos de língua inglesa.
O Brasil sem dúvida poderá alcançar suas metas de maior internacionalização, proporção de alunos por professores, e inclusão social, se os esforços necessários forem conjugados nesses indicadores.
O QS University Rankings: BRICS mostra que as universidades nesses países estão em uma curva ascendente, e o ensino superior de qualidade tem papel fundamental em suas trajetórias.
Metodologia do QS University Rankings: BRICS
Através de amplas e rigorosas consultas com especialistas nestas regiões, oito indicadores foram selecionados, cobrindo as quatro áreas principais que formam a base de todos os rankings universitários da QS: pesquisa, ensino, empregabilidade e insercao global.
Estes oito indicadores são:
1. Reputação acadêmica (30%) - com base em extensiva pesquisa global de acadêmicos, que são convidados a identificar as universidades com melhor desempenho em suas respectivas areas.
2. Reputação junto a recrutadores (20%) - com base em levantamento global junto a empregadores de pós-graduação, que são convidados a identificar as universidades que produzem os melhores graduados.
3. Proporção docente/aluno (20%) - com base no número de alunos matriculados por membro do corpo docente no quadro permanente (compromisso com a qualidade do ensino).
4. Docentes com doutorado (10%) ? número de acadêmicos com doutorado.
5. Trabalhos por docente (10%) - número de trabalhos de pesquisa publicados por docentes.
6. Citações por artigo (5%) - frequência com que a pesquisa da instituição é citada por outros pesquisadores.
7. Corpo docente estrangeiro (2,5%) - percentual de docentes de outros paises.
8. Alunos estrangeiros (2,5%) - percentual de estudantes de outros paises.
Ben Sowter
Ben Sowter é diretor de pesquisa e diretor executivo da QS Intelligence Unit, onde é responsável pela compilação, análise dos dados, e produção do QS University Rankings: BRICS. Obteve sua Licenciatura em Informática pela Universidade de Nottingham, onde foi premiado com o Union Prize por sua contribuição junto a associação estudantil, e foi eleito presidente da sociedade de debate da Universidade de Nottingham. Ben supervisiona todos os projetos de pesquisa da QS University Rankings desde 2004. Ele é frequentemente requisitado pelos meios de comunicação e convidado para apresentar em conferencias sobre tendências em ensino superior mundial.
FONTE QS Quacquarelli Symonds