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Até 2030, 375 milhões de trabalhadores em todo o mundo terão outra função devido à automação de suas funções


São Paulo--(DINO - 27 mai, 2019) - A D2L, líder mundial em tecnologias de aprendizagem, apresentou seu relatório O futuro do trabalho e da aprendizagem na era da quarta revolução industrial, no qual explora como as mudanças trazidas pelas tecnologias disruptivas, como robótica, genética e impressão 3D estão impactando o mercado de trabalho e como as instituições de ensino e empresa devem pensar capacitação nesta nova era. - O relatório da D2L reconhece que existem instituições educacionais, e até mesmo programas individuais, que estão procurando se adaptar às mudanças óbvias de um mundo profissional super competitivo e que exige uma série de habilidades que não eram necessárias até o momento, para a formação de indivíduos que possuam visão global, multilíngue, orientados à tecnologia, hiperconectados, integrados às redes sociais e também a capacidade de se comunicar, trabalhar em equipe e liderar.É difícil imaginar um mundo dinâmico sem o pilar educacional, por isso, se há algo que não deve apenas ser mantido, mas sempre melhorado e mantido na vanguarda, é a Educação.Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, 65% das crianças que frequentam a escola hoje vão se formar preparadas para exercer uma função que já não existe mais. Um outro estudo da McKinsey & Company mostra que, até 2030, 375 milhões trabalhadores devem mudar de função devido à automação.Mas o percentual de empregos que podem ser automatizados não está claro - na verdade, existe hoje um intenso debate sobre este ponto. No entanto, um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que a média gira em torno de 9% em 21 países do bloco. O que ninguém refuta é que a inteligência artificial e a automação terão um impacto profundo no ambiente de trabalho futuro.O relatório da canadense D2L conclui que, sem dúvida, ocorreram muitas mudanças na forma como as pessoas interagem entre si, no comércio e até mesmo em comunidades inteiras. No entanto, é extremamente desafiador e difícil imaginar até onde chegarão as mudanças que começam a ser observadas, e o destino para o qual a sociedade se dirige como resultado da quarta revolução industrial.Graças ao novo contexto político-econômico-social, além da convergência de novas tecnologias como a nanotecnologia, a inteligência artificial, a robótica, a genética e a impressão 3D, a mudança exponencial gerada pela quarta revolução industrial já modificou virtualmente todas as indústrias do mundo. Portanto, nenhuma parte da sociedade será deixada de fora, o que inclui o papel que o setor educacional terá no desenvolvimento desta força de trabalho que deve se preparar para este novo ambiente profissional.O futuro do trabalho e da aprendizagem ? e a forma como ambos interagem ? estendem-se a todos os aspectos da sociedade. No entanto, o atual sistema educacional e o desenvolvimento da força de trabalho, incluindo a formação de competências, não estão conseguindo acompanhar as inovações do século XXI e, se não algo não for feito em breve, a educação continuará para trás no ritmo de inovação rumo ao futuro.O relatório da D2L reconhece que, enquanto algumas instituições educacionais e programas individuais dentro das instituições se adaptaram em resposta a mudanças na força de trabalho, a maior parte do setor continua muito indiferente às novas necessidades de alunos e profissionais. Persistem questões como a acessibilidade ao ensino superior e a desconexão entre a educação e as necessidades do mercado de trabalho.Com base no relatório O futuro do trabalho do Fórum Econômico Mundial, até 2020 mais de um terço dos conjuntos de habilidades básicas necessárias para a maioria das ocupações será composto de competências que ainda não são consideradas fundamentais para estas posições. Embora esta necessidade de uma mudança de paradigma na aprendizagem pode parecer óbvia para muitas pessoas, pontos de vista conflitantes e abordagens individuais para desenvolver as soluções têm, em várias ocasiões, produzido focos isolados de inovação e não a transformação integral do sistema, tão necessária para se alcançar o sucesso.O relatório da D2L destaca a natureza dinâmica do trabalho e o modo como as sociedades devem adotar modelos de aprendizagem novos ou híbridos para permitir que as pessoas e as economias prosperem no futuro. Sem uma transformação fundamental na forma de pensar sobre a aprendizagem e a capacitação ao longo da vida, haverá pessoas, comunidades e economias inteiras que serão marginalizadas.A pesquisa utilizada no relatório foi baseada em uma meta-análise de fontes acadêmicas, discussões com líderes de diferentes setores dentro do espectro de aprendizagem durante as conferências executivas da D2L em 2016 e 2017, e o trabalho da D2L durante 18 anos com educadores, Instituições acadêmicas, pesquisadores, estudantes, especialistas em tecnologia e empresas dedicadas ao ensino.Este relatório procura aprofundar o debate sobre a evolução da aprendizagem no século XXI e sobre como podemos quebrar barreiras e transformar a aprendizagem para que todos tenham a oportunidade de alcançar o sucesso, e as economias estejam mais bem posicionadas para prosperar.DESTAQUERecomendações da D2LDepois de produzir este relatório, a D2L destaca algumas recomendações que colocam a educação na vanguarda na mudança do paradigma em relação ao futuro do trabalho:1. Priorizar a educação e a capacitação na hora de investir.2. Pensar de forma ágil, flexível e adaptativa.3. Alinhar os programas e credenciais educacionais com as necessidades do mercado de trabalho.4. Reconhecer a mudança para um mercado de habilidades.5. Aproveitar a indústria como parceira.