São Paulo--(
DINO - 13 set, 2017) - A segunda edição do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU), idealizado pelo Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (SELUR) e pela PwC, refletem claramente a necessidade de se criar sistemas de receita vinculada para a gestão correta dos resíduos urbanos no Brasil.
Carlos Fernandes, presidente da Abetre
A afirmação é do presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), Carlos Fernandes. Segundo o executivo, o estudo mostra claramente que os municípios que possuem arrecadação específica para a gestão de resíduos têm melhor avaliação no ranking brasileiro. "Portanto, o principal desafio é a adoção de medidas de equilíbrio financeiro para a gestão correta de resíduos e a consequente erradicação dos lixões", explica.
A segunda edição do ISLU destaca Maringá (PR) como a primeira colocada no ranking de municípios com mais de 250 mil habitantes (inclusive com todas as capitais), seguida por Niterói (RJ), Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ), respectivamente.
O mapeamento mostra que aproximadamente 70% das cidades com arrecadação específica dispõem corretamente os resíduos, encaminhando-os para aterros sanitários. Nas localidades sem arrecadação específica, o índice é de 28%.
"Como a limpeza pública é o serviço que mais pesa no orçamento municipal, ficando atrás apenas do custo com a folha de pagamento, é necessário que o poder público adote medidas que contemplem a sustentabilidade financeira da prestação contínua desses serviços essenciais, como, por exemplo, criação de receita vinculada e sistemas de arrecadação", conclui o presidente da Abetre.
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