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DINO - 18 jun, 2015) -
O coaching vem ganhando cada vez mais adesão ao redor do mundo devido aos resultados positivos, que têm surpreendido os mais altos executivos. O processo foca a
gestão de pessoas, buscando aprimorar o desempenho delas e sua capacidade de aprender. Para isso, são utilizadas técnicas, como motivação, questionamentos eficazes e adequação do estilo de gerenciamento do coach (profissional) à prontidão dos coachees (clientes) para dedicarem-se a uma determinada tarefa.
O coachee se desenvolve por meio de uma interação dinâmica com o coach em um processo de parceria. Ou seja, o coach não é só uma pessoa que diz o que ou como fazer e que dá as instruções. E é isso que o cliente deve ficar atento, para evitar cair numa cilada. Como um método novo, ainda há muitas dúvidas sobre o coaching e o profissional que o aplica.
O processo de coaching é essencialmente uma conversa, um diálogo que envolve o coach e o choachee, num contexto produtivo e orientado a resultados. O coach elabora perguntas relevantes em momentos críticos, de forma a encorajar e apoiar o coachee para que ele enxergue as situações por novos ângulos e siga estratégias diferentes das que vinham sendo adotadas até então.
Os encontros entre coach e coachee podem acontecer semanal, quinzenal ou até mensalmente, dependendo do tipo de trabalho e da necessidade e disponibilidade do cliente. A duração também varia, mas, em média, varia entre uma a duas horas. Nesses encontros, o coach apoia a pessoa que busca um desenvolvimento seja com foco pessoal ou profissional.
Quando buscar
A aplicação do coaching é especialmente válida em determinadas situações. Se você deseja sair de uma estagnação, por exemplo, em direção a uma vida pessoal e profissional mais próspera e equilibrada, o coaching é totalmente aplicável. Da mesma forma, ele ajuda a abandonar vícios e compulsões, a se planejar para ganhar mais dinheiro e obter realizações nos campos pessoal e corporativo. As técnicas também ajudam a superar bloqueios e limites pessoais, ajudando a sair de adversidades e crises.
O que não é coaching
Muitas vezes, o trabalho do coaching é confundido com o de psicólogo, terapeuta, conselheiro, mentor ou consultor. É preciso estar atento às diferenças. Enquanto a terapia, por exemplo, busca nas experiências e sentimentos do passado para tratar transtornos emocionais e de comportamento, o coaching tem foco no futuro. Ele provoca o encorajamento do cliente para que ele tenha conquistas, sempre focado na performance e no seu autodesenvolvimento.
O coaching também não é consultoria, uma vez que esta última dá a ideia de ordem, ou seja, o consultor, por meio de seu conhecimento em determinado assunto, irá dizer o que o cliente deve ou não fazer para alcançar seu objetivo. No coaching, o profissional busca aumentar a percepção do cliente para que ele mesmo encontre respostas e o caminho a percorrer.
Da mesma forma, coaching não é treinamento, uma vez que não trabalha com a ideia de que um especialista vai transferir informações e conhecimento para seu aluno. No coaching, o próprio cliente é o especialista e detentor das respostas. O coach vai apenas estimulá-lo a assumir as responsabilidades por seus resultados, produzindo mudanças positivas e duradouras.
O mentoring também não deve ser confundido com coaching, apesar de ambos trabalharem com o foco no futuro. Porém, o mentor assume para si a responsabilidade de ter as respostas, enquanto que, no coaching, elas estão com o próprio cliente. O coach é um facilitador que convida o coachee a se auto conhecer e maximizar seu potencial. Todas essas técnicas podem sim ser usadas em conjunto, mas por profissionais diferentes e com objetivos distintos.
Nem tudo que reluz...
É preciso ter cuidado ao contratar o profissional que vai aplicar o coaching. Essa etapa é importante porque evitará decepção futura. Desconfie dos coaches formados em cursos à distância. O coaching trabalha com pessoas e o ideal é que durante a formação também haja contatos interpessoais em cursos presenciais. Cuidado também com técnicas equivocadas aplicadas no coaching.
Imagine o problema que o choache cria se abre uma questão emocional em seu cliente e depois ele não tem competência para equacioná-la! Quando isso acontece, o coachee (o cliente) pode ter uma série de prejuízos pessoais e profissionais, além do financeiro.
Mas como evitar isso? Buscando referências, verificando a formação do profissional e se informando sobre ele. Lembre-se sempre de que o coaching é um conjunto de técnicas que buscam desenvolver competências e encorajar pessoas. Deve, portanto, ajudar a traçar metas e definir novos caminhos no mercado de trabalho. Se o coaching não está ajudando nisso, ele não cumpriu o seu papel.
Algumas das principais competências do coach são: respeito à diversidade (sensibilidade às diferenças individuais); visão para identificar metas de longo prazo; integridade para manter um alto padrão de justiça e ética; planejamento e organização; comunicação clara e eficaz com as pessoas; inovação; capacidade de motivar os outros; orientação para resultados; flexibilidade para tratar problemas, pressões e estresses relacionados ao trabalho de maneira eficaz, profissional e positiva; apoio no desenvolvimento de outros e foco na qualidade.
A SLAC
A SLAC Coaching - Sociedade Latino Americana de Coaching - é referência no Brasil na formação de coach, o profissional que conduz o coaching. A entidade é responsável pela manutenção de um centro de pesquisa, em São Paulo. São mais de 15.500 coaches treinados, incluindo presidentes, executivos, gerentes e diretores de diversas organizações nacionais e multinacionais.
Sua graduação, que também é MBA, é a única no Brasil reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), sem contar os inúmeros cursos especializados que a SLAC oferece. Além de ensinar as técnicas para ser um bom coach, a escola também é procurada para auxiliar grandes organizações a buscar melhorias nos seus quadros colaborativos através dos profissionais indicados. Para saber mais sobre,
acesse o site da SLAC Coaching.