São Paulo, SP--(
DINO - 07 dez, 2016) - A demanda pelos serviços de Estética e Beleza atinge todas as camadas sociais e faixas etárias, já que uma boa imagem tem cada vez mais valor na sociedade. Este mercado é promissor, haja vista o aumento nas contratações de profissionais qualificados em clínicas de estética, salões de beleza e spas.
Nem mesmo a crise econômica espanta o público, que não deixa de investir em produtos e serviços voltados aos cuidados pessoais, tanto que os investidores avessos ao risco veem no segmento de estética, saúde e beleza como o de menor perigo, fato comprovado pela procura de franquias nesta área deixando o mercado competitivo.
Diariamente, chegam cerca de 20 diferentes produtos nas prateleiras com ativos específicos, que passam por um processo complexo para que eles sejam seguros e eficazes. Assim, o Brasil se mantém em terceiro lugar no mercado mundial da beleza. A ABIHPEC, Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos projetou a estimativa de consumo de R$ 50 bilhões até o final do ano.
Os empresários do setor se calçam nos valores e comportamentos que sustentam os negócios, pois as pessoas de uma maneira geral não abrem mão da beleza. Por exemplo, as mulheres estão mais ocupadas, querem produtos e serviços de qualidade e influenciam a decisão de compra, acima de tudo valorizam inovações e estão atentas às tendências: querem produtos que não sejam testados em animais, que respeitem o meio ambiente e principalmente que sejam antialérgicos.
Segundo Marcelo Schulman, Presidente da Vita Derm e do ISIC ? Instituto Schulman de Investigação Científica, empresário que está no setor há 30 anos, o mercado tem potencial de crescimento e boa capilaridade, é considerado um dos mais expressivos para a criação de negócios, "É importante levantar necessidades, estimular desejos, manter o que é bom, investir em relacionamentos, proporcionando experiências para que cada cliente se sinta único e volte a comprar".
Estabelecendo essa relação, se impulsiona o crescimento empresarial e se mantém uma marca robusta em evidência, ainda mais com a mídia digital potencializando a informação em tempo real. "Além disso, é necessário avançar nas pesquisas científicas, priorizando a educação e potencializando o mercado", diz o empresário.
Como inovação, a Vita Derm está viabilizando um projeto em algumas regiões do Brasil, com o objetivo de levantar as riquezas naturais, como a da Amazônia com sua biodiversidade, interessante para a biomedicina e farmacologia. A proposta destes estudos foi apresentada ao governador do Pará, Simão Jatene, e a pesquisa é para aferir a eficácia dos ativos extraídos da Amazônia, como o muru-muru, pequi, cupuaçu, castanha do Pará utilizados na formulação dos cosméticos.
"A ideia é criar uma indústria escola, em espaços universitários, para arregimentar alunos, professores e moradores da região que conhecem a floresta como poucos", explicou Marcelo Schulman que também propôs a realização de atividades acadêmicas, a fim de fortalecer a troca de experiências. Para ele, o cosmético passa a ser uma ferramenta de saúde que cura e que ao mesmo tempo previne.