Passo Fundo, RS--(
DINO - 28 set, 2018) -
O Brasil vai, lentamente, recuperando-se da maior crise econômica de sua história recente, com uma expectativa de alta do PIB em 2018 de 1,35%, de acordo com o relatório Focus, publicado de 24 de setembro. Esse cenário de lenta recuperação ocorre após um período de sucessivas retrações da economia nacional. De acordo com o Banco Mundial, o Produto Interno Bruto brasileiro caiu de U$ 2,456 trilhões em 2014 para U$ 1,794 trilhão em 2016. Em 2017 o indicador iniciou uma retomada de crescimento, fechando em U$ 2,055 trilhões, um montante ainda muito inferior aos anos pré-crise, evidenciando que o mercado ainda se encontra em um cenário de incerteza e em um ciclo de crescimento lento.
A realidade adversa recente causou (e ainda causa) sérias dificuldades à inúmeras empresas. Dados de mercado indicam que em 2018 o país deve ter o maior índice de falências em uma década, de acordo com informações da Agência O Globo. A expectativa é de que o ano se encerre com 948 declarações de falência, o maior número registrado desde 2008.
E a esse cenário econômico desafiador soma-se a elevada competitividade típica dos mercados atuais, bem como os desafios costumeiros enfrentados pelo empresário brasileiro, tais como: carga tributária, deficiências logísticas, dentre outros.
Esse contexto faz com que as atividades de gestão empresarial mereçam ainda mais atenção por parte das empresas e de seus dirigentes, para que as adversidades sejam superadas e, até mesmo, as oportunidades decorrentes da retomada de crescimento possam ser melhor aproveitadas.
Flavio Paim Rodrigues, Administrador e Consultor Empresarial afirma que um negócio é um ser vivo, que responde aos movimentos do mercado, dos clientes e das pessoas que fazem parte de seu cotidiano. E, como um ser vivo, o negócio dá sinais importantes sobre o seu crescimento ou dificuldades que enfrenta.
Paim explica que empresas são pensadas para prosperar. Nenhum empreendedor em sã consciência investe tempo e dinheiro na expectativa de falir. O objetivo de qualquer empreendimento é a prosperidade, através de uma lucratividade que justifique o risco empresarial assumido, diz.
Identificar e monitorar esses sinais é tarefa primordial dos gestores de um empreendimento que deseja obter sucesso ou manter um negócio em desenvolvimento. Infelizmente, muitas vezes as coisas não ocorrem como o desejado e o negócio começa a dar sinais de alerta, evidenciando de que algo precisa ser feito para que o rumo seja corrigido e, obviamente, a empresa retome o seu caminho de desenvolvimento e prosperidade.
De acordo com Paim, nada acontece sem aviso em um negócio e que os sinais de alerta devem ser observados. Os dez principais indicativos são listados abaixo, não necessariamente em ordem de ocorrência:
- Vendas em queda ou estagnadas
- Prejuízo ou queda significativa da rentabilidade do negócio
- Elevação do endividamento com bancos ou terceiros
- Falta de Capital de Giro e de gestão do mesmo
- Reclamações recorrentes de clientes
- Rotatividade de funcionários
- Insatisfação da equipe com os rumos do negócio
- Elevação da inadimplência
- Negligência em relação a mudanças no mercado
- Estagnação do modelo de gestão
Logicamente, a frequência e intensidade do surgimento dos sinais de alerta variam de negócio para negócio. Cada sinal de alerta funciona como um alarme, que exige uma ação específica na gestão do negócio para que o mesmo retorne ao rumo desejado.
Para que o bom desenvolvimento de um empreendimento aconteça, é imprescindível que os gestores desse empreendimento não ignorem nenhum sinal de alerta do negócio ou do mercado, tomando as atitudes necessárias com o intuito de corrigir eventuais problemas evidenciados pelos sinais emitidos pelo próprio negócio. Uma medida sempre salutar na gestão empresarial é identificar e acompanhar os indicadores chave de performance do negócio. Empresas que monitoram constantemente seus indicadores dificilmente são pegas de surpresa quando os sinais de alerta aparecem.
Na opinião de Flavio Paim a dinâmica atual do mercado exige profunda atenção de empresários e empreendedores, por essa razão é extremante importante que as empresas se utilizem da visão externa de profissionais experientes na área de gestão. “A visão externa permite à empresa uma opinião isenta e livre de paixões, permitindo a adoção de melhores alternativas e estratégias para a recuperação ou desenvolvimento de um negócio”, diz.
A Flavio Paim Consultoria Independente está há seis anos no mercado, auxiliando no desenvolvimento de empreendimentos dos mais variados segmentos, em nove estados brasileiros.
Website:
http://www.flaviopaim.com.br