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DINO - 13 jun, 2017) - Como cada aluno possui sua especificidade, o ambiente escolar acaba se transformando em um espaço de choque entre personalidades, cada um com suas qualidades, defeitos, manias, sonhos e, principalmente, objetivos a serem alcançados. Com base nisso, é comum que características como a competitividade estejam presentes entre os estudantes.É o que acredita Sérgio Ghiu, professor de Matemática e autor dos materiais didáticos do Sistema de Ensino pH. Para ele, ser competitivo é normal e até esperado, pois quando os alunos são incentivados a aprender, sua capacidade crítica se eleva. Isso explica a vontade de ter um desempenho cada vez melhor. "É um traço do ser-humano, talvez até por questões culturais ou adaptativas", aponta o professor.Entretanto, é preciso saber diferenciar a competitividade da competição propriamente dita. Ghiu explica que quando o objetivo do aluno é apenas adquirir um desempenho melhor que os dos demais colegas, ao invés de adquirir conhecimento, a ideia perde o sentido. "O aluno deve entender que quando ele está em sala de aula, o propósito não é ganhar, e sim dar o seu melhor", conta. O papel das escolas na competitividadeSérgio acredita na premissa de que a perfeição é atingida com hábitos positivos. Já que os alunos possuem potencial para a competitividade, basta desenvolvê-la. Para ele, a escola deve servir de mediadora entre os estudantes, incentivando sempre a busca pelo conhecimento, e não a desavença. A competitividade não se tornará um obstáculo se estudantes e professores trabalharem em conjunto. "Mediar a questão "competitividade x competição" é o segredo. Para que isso aconteça, deve existir transparência e honestidade partindo do estudante, e responsabilidade partindo do professor. É legítimo aquilo que é feito com consciência", alerta Ghiu. Segundo o professor, pais, escola e alunos devem estar de acordo com a regras estabelecidas pelo colégio, para que a vontade do estudante de adquirir bom desempenho não se torne apenas uma disputa, onde o prêmio é ser o melhor da classe. "O importante é estudar, boas notas será uma consequência do esforço", aconselha. Pela diversidade que o ambiente escolar possui, existem vários alunos com seu instinto competitivo voltado para vários pontos, de acordo com suas habilidades inatas. "Pessoas que nascem pré-dispostas a jogar futebol, por exemplo, terão um espírito mais aguerrido nesse esporte, porque destacam-se nele. Acredito que isso também ocorra com as matérias ensinadas no colégio. Alunos que possuem facilidades em determinadas disciplinas da escola, certamente se sentirão à vontade para participar mais da aula e expor mais sua opinião", aponta Ghiu. Mas também é possível desenvolver essa mesma segurança nas disciplinas nas quais o aluno não possui tanta afinidade, além de exercer suas habilidades e dons, para que use a seu favor. "Cabe à escola identificar, com o auxílio dos materiais didáticos, os potenciais de cada aluno. E com isso, desenvolver habilidades diversas que serão necessárias para que ele consiga ser um cidadão crítico, consciente e bem formado", conclui Sérgio Ghiu. Sistema de Ensino pH (
www.sistemadeensinoph.com.br) ? O Sistema de Ensino pH surgiu em 2012, a partir do trabalho desenvolvido no Colégio pH e Curso pH, presente há 30 anos no Rio de Janeiro. Reconhecido pelo elevado número de aprovações nos vestibulares das universidades mais concorridas do estado e pelos excelentes resultados no ENEM, o pH atua da Educação Infantil ao Pré-vestibular. O Sistema de Ensino conta com uma série de escolas parceiras e oferece orientação nas áreas de planejamento, ferramentas tecnológicas, projetos inovadores, integração de recursos e formação contínua dos profissionais. O Sistema de Ensino pH integra o portfólio de empresas da SOMOS Educação.