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DINO - 14 mai, 2018) - Em 2001, a Argentina enfrentava provavelmente sua mais dura crise econômica quando, o então, estudante de engenharia de vinte e dois anos, Pablo Luchetta se candidatou e conseguiu um emprego como frentista num posto de combustível recém-inaugurado em San Miguel, província de Buenos Aires, sua cidade natal. Na época, a cadeia de postos YPF era operada pela OPESSA, subsidiária do grupo da petroleira.
"O que vi, naquele momento, foi a oportunidade de ingressar na maior empresa do país, ainda que como frentista", conta ele. "Em pouco tempo tornei-me responsável pelo turno da noite - das 22h às 6h - e logo em seguida passei a fazer o fechamento contábil do posto. Durante um ano e meio, trabalhei à noite e estudei durante o dia, na universidade em Buenos Aires. Eram três horas de viagem entre ida e volta, de segunda a sexta-feira".
Em 2003, Pablo foi contratado pela área administrativa da OPESSA, em Buenos Aires. Por quase três anos, ele trabalhou no controle de gestão de postos, experiência que lhe valeu o passaporte para YPF, onde atuou na área de planejamento de toda a rede de postos de combustível da empresa - próprios e de terceiros.
Quatro anos mais tarde, em 2010, o já engenheiro industrial participou do projeto de reestruturação da direção executiva comercial da YPF que incluiu as operações da rede de postos, vendas diretas, GLP e lubrificantes. Assim nasceram as atuais gerências de retail, agro, industrial, derivados e GLP da empresa.
A trajetória no Brasil começou em 2102, quando Pablo foi convidado para participar da reestruturação da filial da YPF no Brasil. Durante seis meses ele se dividiu entre São Paulo e Buenos Aires, até assumir a gerência financeira da subsidiária brasileira. Dois anos depois tornou-se responsável pelo departamento de vendas e foi um dos principais responsáveis pela reestruturação dos canais de venda e consequente aumento de volume.
A indicação de Pablo para liderar a operação brasileira da YPF - substituindo Ramiro Ferrari que retornou a matriz com a missão de ampliar os negócios internacionais da empresa - prossegue o planejamento de crescimento da marca, no país. A retomada do mercado brasileiro, da qual Pablo participou de todas as etapas, foi iniciada há cinco anos, com resultados relevantes que incluíram aquisição de planta própria de lubrificantes em 2015, reposicionamento da marca e investimentos em marketing e comunicação que consolidaram o modelo de negócio e lançaram o alicerce para metas mais ambiciosas em 2018.
Além da graduação em engenharia industrial, o novo CEO da YPF Brasil é especialista em economia do petróleo, gestão empresarial e tem MBA em marketing. Sua gestão será de continuidade, implementando uma nova etapa dos planos de expansão do negócio de lubrificantes da YPF no Brasil com foco no aumento de volume e marketing share.
"A reação da economia brasileira, no nosso caso, alavancada pelas montadoras prognostica um cenário extremamente competitivo para o qual estamos bem preparados", afirma o novo CEO. "Para isso, seguiremos investindo na nossa planta e em ferramentas de marketing e vendas que fortaleçam a ação dos nossos distribuidores. Queremos continuar a aproximação com o consumidor e estreitar laços com o mecânico, nosso principal formador de opinião, através da oferta de serviços e capacitação. Com estes recursos, estou seguro de que repetiremos os resultados positivos dos últimos anos".
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