Releases 12/05/2017 - 16:48

O que é melhor: ter uma marca própria, ou não?


São Paulo, SP--(DINO - 12 mai, 2017) - Entre algumas vantagens e desvantagens que destacarei, recomendo como primordial considerar o perfil do empreendedor e sua estratégia para o negócio, não só no curto prazo, mas também no longo prazo.

Para tanto, vou destacar primeiramente comportamentos e características que podem servir de balizadores no decorrer da análise do empreendedor e facilitar a sua escolha:

* Veja 3 comportamentos ou características que favorecem ter uma marca própria

Um perfil empreendedor altamente criativo, tem como um forte requisito a necessidade de liberdade para a execução dos trabalhos, e caso você se considere assim, é recomendável que escolha o caminho da marca própria pois assim poderá fazer bom uso da sua característica criativa com muito mais facilidade.

Caso tenha como estratégia expandir o negócio e torná-lo grande a ponto de estar presente nas mais diversas regiões, a adoção de uma marca própria deste o início é o caminho ideal. Isto porque há muitos casos de empresas que seguiram esta estratégia para depois conquistarem outras pessoas para representarem sua marca.

Pessoas que trabalham muito com ideias de negócios inovadoras, ou na criação de modelos de negócios com propostas de valor que se diferencie da concorrência, tornando o negócio muito dinâmico e adaptável ao mercado, deve focar também no desenvolvimento da sua própria marca.

* Veja 3 comportamentos ou características que favorecem uma marca já estabelecida

Se o empreendedor não possui conhecimento e experiência, a adoção de uma franquia, pode reduzir o risco do investimento no negócio, pois as franquias apresentam padrões já testados o que reduzem (mas não eliminam) o risco de insucesso do negócio se comparado a uma marca própria.

O medo de empreender e de entrar num mundo desconhecido, mesmo que se domine alguma técnica ou se tenha um conhecimento amplo em negócios, levam muitas pessoas a preferirem representar uma marca já conhecida no mercado e assim contornarem o medo que sentem.

Há ainda aquelas pessoas que dominam ou tem facilidade em trabalhar nas mais diversas atividades, mas que não dominam a arte da divulgação da marca, ou mesmo da administração e gestão do negócio e que precisam de orientações nestas áreas. E tem também aquelas que não querem se preocupar fortemente com isso e preferem contar com o suporte da própria marca nos momentos de necessidade.

Ao ler sobre estas caraterísticas ou comportamentos, é provável que o futuro empreendedor já tenha se identificado com alguma delas, mas ainda precisará analisar e conhecer outras importantes diferenças entre as alternativas (veja no anexo).

Além dos itens destacados no anexo, podem existir outros itens dependendo do tipo de negócio, portanto, não se limite a analisar apenas o que foi destacado.

É preciso colocar na balança cada item e avaliar com muita atenção, sabendo que não existe certo ou errado assim como não existe melhor ou pior. Tudo estará diretamente relacionado ao seu perfil como empreendedor, suas possibilidades de investimentos e os riscos que estará disposto a correr, entre outras considerações.

Hoje não é mais novidade que em alguns ramos de comércio varejista (como supermercados e farmácias), muitas empresas estão se associando debaixo de uma mesma marca, mantendo a independência de gestão de cada unidade, mas focando na melhoria das condições de negociação com fornecedores e também atendendo seus clientes com mais qualidade e amplitude.

E neste modelo, quem se associa deve abrir mão do que normalmente julga mais importante: a própria marca. Isto porque a característica do associativismo consiste em você não só compartilhar sua experiência e trabalhar para o crescimento da rede/grupo, mas também divulgar prioritariamente a marca única de atuação.

Saiba também que muitas franquias que existem atualmente nasceram como uma marca própria para depois serem franqueadas, e neste sentido deve o empreendedor, se tiver ambições sobre o negócio, optar pela sua própria marca (conforme destacado no início).

Por fim, mas não menos importante, há outros inúmeros empresários que optaram por criar uma marca própria e que estão aí no mercado com suas empresas, e é bem provável que o leitor conheça algumas na sua própria região mesmo que não tenha lhe chamado a atenção, e que se por um lado não atingiram um destaque tão grande se comparado a alguma franquia a ponto de termos tão fortemente sua marca em nossa mente, a própria existência e sobrevivência do negócio pode ser visto como um termômetro de que é possível se ter sucesso com uma marca própria, enfrentando concorrência de outras pequenas e grandes empresas e marcas.

Luis Fernando Freitas
www.thinkahead.com.br
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