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DINO - 26 mai, 2017) - Cresce cada vez o volume de estratégias de mobilidade na cultura das empresas. Serão cerca de 4,6 bilhões de usuários de serviços móveis até 2020, de acordo com estudo da GSMA, o que está fazendo com as corporações busquem soluções em tecnologia para ampliar a flexibilidade e aumentar a produtividade de suas operações. Dados da Anatel indicam que até fevereiro de 2017 o Brasil contava com 242,9 milhões de celulares, uma densidade de 117,34 celulares a cada 100 habitantes. Mas, mesmo com o aumento considerável do número de adeptos, a expansão da mobilidade encontra um grande obstáculo: a falta de infraestrutura. Não é novidade que a qualidade da malha de rede no país é precária, mas, mesmo assim, as companhias precisam buscar alternativas para atender demandas de conectividade, tendência que ganha cada vez mais força no mercado, tanto por parte dos colaboradores, quanto dos clientes.Dagoberto Freitas, é especialista em redes de internet e sócio da TI-GO, Parceira de Valor Agregado (VAP) de fabricantes de soluções thin computing e VDI, vê as redes mesh como alternativas acessíveis e que entregam velocidade e qualidade a custos baixos. Segundo ele, a tecnologia é mais estável, segura e ideal para locais onde haja grande circulação de pessoas."Com este cenário precário de rede brasileiro, as empresas são obrigadas a investir em alternativas para mobilidade. As redes mesh garantem desempenho e segurança no tráfego de voz e dados que uma rede sem fio convencional, além de serem bem mais flexíveis, podendo realocar e ajustar a quantidade de banda de acordo com o número de usuários no local", afirma Freitas.A Teleco, consultoria especializada em telecomunicações revela em pesquisa feita em 2016 a abertura do mindset das empresas para a conectividade. Segundo o estudo realizado com mais de 400 companhias, hoje, mais de 70% das empresas com mais de cem empregados já utilizam celulares e smartphones corporativos.A tecnologia é versátil e pode ser também catalisadora de projetos inovadores como as cidades digitais. Sua capacidade de cobrir grandes áreas e a alta densidade, é propícia à iniciativas no setor público também. Além disso, uma rede mesh permite a comunicação entre os pontos de acesso (roaming) reduzindo as áreas de sombra e se auto ajustando de acordo com o fluxo de usuários simultâneos e com a capacidade da rede."A economia está cada vez mais digital e novos usos estão sendo agregados às rotinas. Todos querem e precisam ficar conectados o tempo todo e com as ferramentas de trabalho disponíveis. Mas, para isso, é necessária uma conectividade eficiente, pois se não a mobilidade pode se tornar um grande problema", avalia Freitas.