Segundo nota do Ministério da Fazenda, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai atuar como intermediário na contratação de um banco internacional que oferecerá o seguro cambial no Brasil. Caberá ao Banco Central fazer a ponte com os investidores dos projetos ecológicos no país. O Ministério afirmou que, diante da volatilidade do real, o custo da proteção cambial para prazos mais longos é tão alto que inviabiliza investimentos ecológicos em moeda estrangeira, por isso a importância do novo instrumento.
É justamente essa oscilação cambial, que aumenta custos e reduz ganhos, que está presente no dia a dia de quem realiza operações internacionais. A ferramenta, criada para proteger as empresas das flutuações do câmbio, oferece a possibilidade de fixar as cotações futuras e ajuda a reduzir o risco cambial de uma forma eficiente e segura, além de diminuir os custos operacionais.
Há três tipos de possibilidades na hora de contratar o hedge cambial: trava de câmbio, NDF (non-deliverable forward) e opção de câmbio. Para decidir qual a melhor estratégia, é importante conhecer as diferenças e contar com uma assessoria especializada. Bruno Foresti, diretor do Ouribank, diz que não existe um padrão pronto, nem quantia mínima para buscar o hedge cambial. “Nós ajudamos cada cliente a decidir quanto do montante ele quer proteger e encontramos a melhor opção para cada tipo de negócio. A ideia é que o cliente possa focar na essência de sua operação, em vender seus produtos, e nós cuidamos da taxa cambial”, diz.