Saques na poupança superam depósitos em outubro
São Paulo - SP--(DINO - 16 nov, 2017) - No último mês de outubro, a poupança registrou mais retiradas que saques, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Os saques superaram os depósitos em R$2 bilhões. O número surpreendeu, tendo em vista que a aplicação seguia por 5 meses somando mais depósitos do que retiradas.
Apesar do valor expressivo de saques, o resultado ainda foi melhor do que o mesmo período dos dois anos anteriores, quando a saída líquida foi de R$ 3,26 bilhões em 2015 e de R$ 2,71 bilhões em 2016.
No acumulado do ano até outubro, a saída líquida, ou seja, retiradas maiores que depósitos, foi de R$6,16 bilhões. Já durante todo o ano de 2016, o resultado foi o segundo pior desde 1995, perdendo apenas para o ano 2015, quando os saques acumularam R$53,5 bilhões.
O motivo do aumento nas retiradas pode estar relacionado a uma série de fatores. Entre eles, está o cenário de crise econômica que o país atravessa, o que impacta no aumento da taxa de desemprego e no endividamento da população. Dessa forma, o número de aplicações pode diminuir e os poupadores podem optar por resgatar seus recursos para pagar contas.
As retiradas também podem estar relacionadas às quedas consecutivas que a taxa básica de juros brasileira, a Selic, vem sofrendo desde outubro de 2016, quando passou de 14,25% para 14% ao ano. O ritmo de quedas seguiu durante todo o ano de 2017.
Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (COPOM), decidiu reduzir pela nona vez consecutiva a taxa Selic, que sofreu uma queda 0,75 ponto percentual, caindo de 8,25% para 7,5% ao ano.
As quedas da taxa Selic afetam o rendimento da poupança devido a uma regra que entrou em vigor em maio de 2012. De acordo com a norma, a poupança rende 0,5% ao mês, o que corresponde a cerca de 6,17% ao ano, mais a Taxa Referencial.
Quando a taxa Selic alcança um patamar inferior a 8,5% ao ano, a poupança passa a render 70% da Selic mais a Taxa Referencial. O que torna seu rendimento um pouco menos atraente do que quando a taxa básica de juros está acima de 8,5%.
A poupança pode agradar uma parte dos investidores por não possuir taxa de administração e ser isenta de Imposto de Renda, mas isso não é tudo que deve ser levado em conta na hora de investir dinheiro.
Antes de fazer aplicações é importante que o investidor calcule qual será o ganho real que o investimento pode proporcionar. Algumas modalidades podem parecer muito interessantes à primeira vista devido algumas características. No entanto, vale lembrar que é preciso avaliar mais a fundo para tomar boas decisões.
O mercado oferece uma série de possibilidades tão seguras quanto a caderneta. Dessa forma, o investidor que opta por retirar o dinheiro da poupança tem à disposição diversas modalidades para aplicar seus recursos e ter bons retornos.
Website: https://blog.toroinvestimentos.com.br/rendimento-poupanca-juros
Apesar do valor expressivo de saques, o resultado ainda foi melhor do que o mesmo período dos dois anos anteriores, quando a saída líquida foi de R$ 3,26 bilhões em 2015 e de R$ 2,71 bilhões em 2016.
No acumulado do ano até outubro, a saída líquida, ou seja, retiradas maiores que depósitos, foi de R$6,16 bilhões. Já durante todo o ano de 2016, o resultado foi o segundo pior desde 1995, perdendo apenas para o ano 2015, quando os saques acumularam R$53,5 bilhões.
O motivo do aumento nas retiradas pode estar relacionado a uma série de fatores. Entre eles, está o cenário de crise econômica que o país atravessa, o que impacta no aumento da taxa de desemprego e no endividamento da população. Dessa forma, o número de aplicações pode diminuir e os poupadores podem optar por resgatar seus recursos para pagar contas.
As retiradas também podem estar relacionadas às quedas consecutivas que a taxa básica de juros brasileira, a Selic, vem sofrendo desde outubro de 2016, quando passou de 14,25% para 14% ao ano. O ritmo de quedas seguiu durante todo o ano de 2017.
Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (COPOM), decidiu reduzir pela nona vez consecutiva a taxa Selic, que sofreu uma queda 0,75 ponto percentual, caindo de 8,25% para 7,5% ao ano.
As quedas da taxa Selic afetam o rendimento da poupança devido a uma regra que entrou em vigor em maio de 2012. De acordo com a norma, a poupança rende 0,5% ao mês, o que corresponde a cerca de 6,17% ao ano, mais a Taxa Referencial.
Quando a taxa Selic alcança um patamar inferior a 8,5% ao ano, a poupança passa a render 70% da Selic mais a Taxa Referencial. O que torna seu rendimento um pouco menos atraente do que quando a taxa básica de juros está acima de 8,5%.
A poupança pode agradar uma parte dos investidores por não possuir taxa de administração e ser isenta de Imposto de Renda, mas isso não é tudo que deve ser levado em conta na hora de investir dinheiro.
Antes de fazer aplicações é importante que o investidor calcule qual será o ganho real que o investimento pode proporcionar. Algumas modalidades podem parecer muito interessantes à primeira vista devido algumas características. No entanto, vale lembrar que é preciso avaliar mais a fundo para tomar boas decisões.
O mercado oferece uma série de possibilidades tão seguras quanto a caderneta. Dessa forma, o investidor que opta por retirar o dinheiro da poupança tem à disposição diversas modalidades para aplicar seus recursos e ter bons retornos.
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