Releases 17/02/2016 - 17:41

Queda de Cabelo: 10 questões que você precisa saber


São Paulo--(DINO - 17 fev, 2016) - Embora cada país conte com as particularidades da sua própria população no que diz respeito aos cuidados com a saúde e a aparência, a verdade é que a excessiva queda de cabelo é um problema de alcance mundial, e a discussão a respeito das suas causas e tratamentos também é destaque nos mais diversos veículos de comunicação internacionais.

Mais recentemente, uma dessas matérias voltadas ao tema foi publicada pelo famoso jornal italiano Corriere Della Sera, que levantou 10 questões acerca da perda excessiva dos fios. E, para abordar o assunto considerando também quais seriam as medidas preventivas ou terapêuticas ao nosso alcance, consultamos também o que diz a Tricosalus Clinics, a mais avançada clínica brasileira dedicada ao estudo e ao tratamento da calvície por meio de soluções não cirúrgicas. Confira!

#1. O ciclo de vida dos cabelos

Na matéria italiana, o primeiro item mencionado é referente ao ciclo de vida dos cabelos.

Mesmo não especificando quais são as etapas que compõem esse ciclo (fases anágena, catágena e telógena, que correspondem, respectivamente, ao crescimento, repouso e queda), o guia alerta para o fato de que, em média, o ciclo de vida do cabelo dura três anos, sendo que o seu crescimento corresponde a cerca de 1 cm por mês. Após atingir o seu tempo máximo de crescimento, é natural que os fios se desprendam do couro cabelo e migrem para a superfície, passando por uma fase de repouso (que dura de 2 a 4 meses) e, depois, de queda.

É importante acrescentar que, nesse meio tempo em que os fios se soltam completamente do couro cabeludo, o bulbo capilar (a raiz do cabelo) continua trabalhando. Isto significa que, enquanto o fio ainda está preso ao folículo, este também está trabalhando na produção do novo fio que deverá crescer.

#2. Mudança de época

De acordo com a publicação no Corriere Della Sera, às vezes temos a sensação de notar o cabelo mais enfraquecido em determinadas épocas do ano, como na mudança de algumas estações.

Entre outras observações que podem ser destacadas a respeito de cada estação, vale dizer que, durante o fim do calor e o início do período mais frio do ano, algumas pessoas podem sentir um significativo aumento na queda capilar. Quando a marcação dos termômetros está lá embaixo, alguns hábitos que nós mesmos adotamos acabam por provocá-la. Um banho bem quente, por exemplo, pode ser uma ótima sensação em dias mais frios, mas é um perigo para o couro cabeludo. O contato com a água nessa temperatura retira da pele e dos fios a sua oleosidade natural, levando o organismo a produzi-la rapidamente e em maior escala ? o que pode desencadear uma inflamação conhecida com dermatite seborreica. Além disso, a mesma situação de aumento de óleo nos fios (e a sua consequente queda) pode ocorrer com o uso constante de gorros e toucas, o que favorece a proliferação de fungos e o surgimento da tal dermatite.

#3. A pedra angular da feminilidade

Segundo o guia do jornal italiano, a perda de cabelo é um problema que afeta 80% dos homens e 50% das mulheres, gerando desconfortos bastante diferentes em ambos os gêneros. No caso do público feminino, estima-se que a queda dos fios em quantidade acima da considerada habitual seja responsável por prejuízos ainda maiores em relação à sua autoestima.

Acontece que o modo como a calvície afeta as mulheres tende a ser mais traumático, haja vista o zelo com que elas costumam cuidar das próprias madeixas ? objeto não apenas de sedução, mas tido também como uma marca da personalidade, desde os tempos mais remotos.

#4. O que fazer quando os cabelos caem

Se você está preocupado com a excessiva queda de cabelo, a primeira coisa a fazer é agendar uma consulta com o dermatologista ? preferencialmente, um dermatologista especializado em patologias do couro cabeludo, profissional este com o qual conversamos e que pode, por exemplo, ser encontrado na Tricosalus Clinics.

São diversos os fatores que podem originar a calvície, entre os quais podem constar a predisposição genética, certos distúrbios hormonais (como o hipotireoidismo ou hipertireoidismo), anemia/deficiências alimentares, estresse, uso de substâncias comprovadamente prejudiciais à saúde (como cigarro e anabolizantes), procedimentos químicos realizados nos salões de beleza, etc.

Somente a partir de exames laboratoriais e da avaliação clínica é que o médico da área poderá realizar o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado às necessidades de cada paciente, segundo as particularidades de cada caso.

#5. O eflúvio telógeno

Um dos fatores que podem desencadear a acentuada perda de cabelo é o chamado "eflúvio telógeno", isto é, uma intensa e generalizada queda capilar (até 20-30% do total do cabelo) durante a fase telógena (aquela em que o cabelo cai para dar lugar a um novo fio).

O eflúvio telógeno é bastante característico do pós-parto. Embora muitas mamães não saibam, o pico de atividades do estrógeno e da progesterona se interrompe com a chegada do bebê, fazendo com que a produção desses hormônios retome as suas taxas normais. E o resultado desse processo é que, no pós-parto, os fios de cabelo que não caíram nos últimos meses acabam se desprendendo do couro cabeludo de uma única vez, completando, assim, o seu ciclo de vida.

#6. Alopecia areata

Na matéria na qual nos baseamos, consta que a alopecia areata é uma doença causada por uma disfunção do sistema imunológico, na qual ele não reconhece mais os folículos capilares e os considera uma espécie de "inimigos", atacando-os e bloqueando a sua atividade.

Exatamente por essa razão, a alopecia areata é designada como uma doença autoimune. Ela se processa assintomaticamente e se caracteriza pela repentina perda dos cabelos, cujas áreas afetadas (distantes uma da outra) ficam lisas, sem que haja qualquer alteração e/ou inflamação na pele do couro cabeludo ? embora alguns pacientes já tenham se queixado de prurido ou queimação que antecederam o surgimento das placas circulares ou ovais. Além disso, em 10% a 50% dos casos costumam aparecer alterações na superfície das unhas, como se elas tivessem sido arranhadas por alfinetes ("estriadas") ou, ainda, como se contivessem pontinhos aprofundados, feito um "dedal".

Por vezes, a alopecia areata atinge até mesmo os cabelos de outras partes do corpo, como os cílios, sobrancelhas e barba. Nos casos em que provoca a queda de todos os cabelos do couro cabeludo e do corpo, ela passa a ser diagnosticada como alopecia universal.

Ao longo da vida de quem tem alopecia areata podem ocorrer diversos episódios de queda, seguidos de recuperação parcial ou total do cabelo perdido ? ainda que a perda dos fios também possa ser irreversível. Para tanto, existem variados tratamentos utilizados no combate a esta doença, sendo que a particularidade clínica de cada caso é o que determinará qual deles deverá ser o mais indicado pelo dermatologista, médico especialista dessa área. Quanto à duração do tratamento, isto dependerá da resposta de cada paciente.

#7. A alopecia androgenética

A alopecia androgenética, popularmente conhecida como "calvície hereditária", é a calvície de padrão clássico, que ocorre predominantemente em homens, embora muitas mulheres também possam ser diagnosticadas com esse problema.

De acordo com a publicação do jornal italiano, a alopecia androgenética afeta aproximadamente 70% dos homens e 40% das mulheres. Nesse tipo de calvície, incide fortemente a predisposição genética do indivíduo para a ocorrência da acentuada queda de cabelo.

Nos homens, ela se manifesta em regiões específicas do couro cabeludo, em dimensões que podem variar de pessoa para pessoa, mas que, geralmente, atingem os fios localizados na parte superior da cabeça, raramente afetando a nuca. Já nas mulheres se verifica uma queda difusa, isto é, uma queda ao longo de todo o couro cabeludo, resultando numa redução do volume de cabelo e no comprimento dos fios.

O grande responsável pelo surgimento desse tipo de alopecia é o hormônio dihidrotestosterona (DHT), derivado da testosterona. Nos indivíduos predispostos geneticamente, o receptor hormonal de DHT está alterado, fazendo com que a ação hormonal promova um afinamento progressivo do cabelo em determinadas regiões do couro cabeludo, desencadeando, por conseguinte, a excessiva perda de cabelo.

A boa notícia é que já existem tratamentos para a calvície androgenética. Para realizá-los, é importante consultar-se o mais rápido possível com o dermatologista especializado em patologias do couro cabeludo, pois somente a partir de uma avaliação completa será possível diagnosticar o quadro de calvície hereditária e prescrever o tratamento adequado.

E, para aqueles que também necessitam de uma intervenção definitiva, também está à disposição uma solução efetiva e não cirúrgica que a Tricosalus Clinics trouxe com exclusividade para o Brasil: o Sistema CNC, que consiste na reconstrução das áreas calvas do couro cabeludo com a integração de cabelos naturais de forma gradual.

#8. Alopecia cicatricial

A alopecia cicatricial se caracteriza pela destruição irreversível do folículo capilar, impossibilitando que novos fios voltem a crescer nas áreas afetadas do couro cabeludo.

Existem diversas causas para a ocorrência da alopecia cicatricial, sendo que uma delas está associada ao lúpus. As lesões características do lúpus (erupções no couro cabeludo no formato de bolhas, manchas, etc.) podem fazer com que os fios percam a sua capacidade de se regenerar.

Além de tratamentos que podem incluir a intervenção de outros especialistas, é importante que o dermatologista também seja consultado, lembrando que as terapias para a alopecia cicatricial tendem a ser mais complexas e longas.

#9. Tratamentos

Segundo o Corriere Della Sera, o Minoxidil está entre os tratamentos farmacológicos mais eficazes contra a queda de cabelo. Além dele, a matéria também destaca a existência de medicamentos que reduzem os andrógenos (particularmente, a di-hidrotestosterona), como a Finasterida. Em todos esses casos, no entanto, o jornal chama atenção para os cuidados que devem ser ponderados em relação aos seus efeitos colaterais.

Mais do que isso, é importante ressaltar que existem muitos fatores capazes de desencadear um processo de perda dos fios em quantidade considerada acima da média. Entre eles, estão desde causas internas até causas externas, como deficiências nutricionais, estresse, disfunções hormonais, efeitos de procedimentos químicos realizados nos salões de beleza, entre outras tantas possibilidades. Por essa razão, é imprescindível que, além de não se automedicar, o interessado no tratamento da calvície procure uma orientação médica o mais rápido possível. Afinal, é preciso diagnosticar a origem da queda de cabelo para que se possa prescrever a terapia mais efetiva, de acordo com as especificidades de cada caso.

#10. O que você pode fazer por si mesmo

Se você tem interesse em preservar ou estimular a saúde dos seus cabelos, vale considerar que existem alguns cuidados que estão ao seu alcance e que ajudam a prevenir a queda excessiva dos fios.

Para começar, é essencial que você adote uma alimentação balanceada, pois o processo de crescimento dos fios demanda quantidades adequadas de minerais, como o ferro, vitaminas e proteínas. Quando seguimos dietas rígidas ou desreguladas, a deficiência desses nutrientes pode causar a fragilidade do fio e, consequentemente, a sua queda.

Além disso, a prática regular de exercícios físicos é uma excelente contribuição para quem também deseja ter cabelos saudáveis, pois ela é capaz de combater o estresse. Quando está sob o efeito do estresse, o organismo acelera a produção de uma substância chamada cortisol, que pode aumentar a queda dos cabelos.

Evitar o cigarro, o uso de anabolizantes, a utilização de secadores e chapinhas, a realização de procedimentos químicos também são ações que se somam na manutenção de cabelos fortalecidos. Mas se, mesmo com todos esses cuidados, você identificar que eles estão caindo mais do que o comum, lembre-se de procurar o dermatologista o mais rápido possível. Até porque, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, mais promissores os seus resultados.
Website: http://www.tricosalus.com.br