São Paulo - SP--(
DINO - 13 out, 2021) -
Uma das expectativas da sociedade em geral é o retorno das atividades do mercado, que ainda mostra uma certa instabilidade, visto as altas dos preços de produtos básicos como gás, itens de cesta básica e combustível. Um dos nichos de mercado que também apresentou certa instabilidade nos últimos dois anos de pandemia foi o de itens de higiene pessoal e cosméticos. De acordo com a
ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), em um relatório do primeiro semestre deste ano, o setor de higiene pessoal teve um aumento de 11% em relação ao ano anterior, e isso se deve aos cuidados que a população tem tomado para lidar com as infecções do novo coronavírus.
Já o setor de cosméticos apresentou uma certa baixa. Em relação ao ano passado, houve uma queda de 14% de faturamento, segundo a ABIHPEC. Isto se deve tanto à questão do isolamento social ainda em andamento como também da alta dos preços dos insumos. No entanto, a pesquisa mostra que mesmo diante do cenário desfavorável, houve um crescimento de 2,1% na geração de empregos na indústria HPPC. De acordo com o presidente executivo da associação, João Carlos Basílio, “esses números mostram que, mesmo com a pandemia, o consumidor não deixou de comprar os produtos do setor. E que a indústria tem trabalhado com agilidade para oferecer itens mais acessíveis, com alta tecnologia e inovação, para atender as demandas dos brasileiros”.
Segundo Erico Staniscia Britto, diretor da Big Beauty - empresa com base na zona metropolitana de São Paulo, especializada na produção de cosméticos e produtos de higiene pessoal -, é importante manter o foco na produção de qualidade e esperar a normalização da saúde pública para que todos os itens do setor de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) ganhem cada vez mais força. “A manutenção e o rigor da qualidade de produtos cada vez mais adaptados às novas demandas são a chave para manter a indústria ativa, se reinventando mesmo em momentos de crise”, afirmou Erico Bitto.
Mudanças nos hábitos de consumo durante a pandemia
A Revista Forbes,
em matéria de fevereiro deste ano, mostrou que o brasileiro não deixou de investir em cuidados estéticos e, mesmo com o isolamento, as marcas de cosméticos faturaram R$ 105,6 bilhões após as compras terem migrado para o e-commerce de maneira majoritária. De longe, ainda de acordo com a matéria, o álcool em gel foi o item de higiene mais vendido, com aumento de 1.076,4% em vendas. Isso tem a ver com a mudança de comportamento do consumidor nesses últimos dois anos. Uma pesquisa realizada pela Perception, em setembro deste ano, mostrou que 81% dos consumidores estão ainda mais preocupados com as questões sanitárias, o que aumentou o consumo de sabonetes e de álcool em uma quantidade muito acima da média.
Produtos mais naturais são tendência para 2022
Estes novos hábitos de consumo anteciparam algumas tendências para dentro das casas dos brasileiros. Os cuidados com a saúde deram espaço para que buscas por produtos mais naturais e com baixo impacto no meio ambiente ganhassem mais espaços nas prateleiras e nas sacolas dos compradores. Skincare à base de argila natural, esfoliantes naturais, shampoos sem parabenos e produtos que não levam insumos de origem animal e não são testados em animais também
ganham cada vez mais espaço.
Para saber mais, basta acessar:
bigbeauty.com.brWebsite:
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