São Paulo, SP--(
DINO - 27 mar, 2017) - A partir do momento em que se ouve essa pergunta, o profissional do Direito tem duas alternativas:
1ª- Já possui uma resposta pronta, e a solta "na lata": sim, claro, depende, talvez, não posso garantir, não, não sou vidente, farei meu melhor, etc...
2ª- Filosofa sobre o que é o Direito, afirma que sua profissão é apenas um meio para se atingir uma pretensão e não uma garantia de resultado, e aproveita para citar pensadores e versos populares, como "de cabeça de juiz e bumbum de neném, nunca sabemos o que pode sair!"
Fato é, que a pergunta é inevitável, e a resposta é incerta, o que causa um transtorno imediato, e até uma desconfiança mediata por parte do cliente.
Dessa forma elaborei uma resposta com ajuda dos advogados do Escritório Jurídico Cosenza (
www.cosenzaadvogados.com.br), escritório que atua há mais de 40 anos na cidade de São Paulo, utilizando como base a vivência desses profissionais na área em que cada um atua. Vamos a ela, primeiramente com minhas palavras:
"Processo não é necessariamente ter razão, ou culpa. Processo é risco, sempre! Nem que seja o risco do cachorro do mendigo em frente ao Fórum entrar na sala de audiência e destruir uma prova crucial a favor de uma das partes. Independente do grau de possibilidade do que possa ocorrer, é sempre um risco. Por mais que se tenha um direito, e ele esteja perfeitamente caracterizado, o processo obedece uma série de procedimentos técnicos, e está inserido num sistema jurídico que, na prática, se mostra impossível de se atingir a perfeição. Processo, sem dúvidas, é um risco. Portanto, bom advogado é aquele que diminui e administra esses riscos, tentando o êxito no processo antes mesmo dele começar. "
É isso.
Ok, mas... "vamos ganhar o processo?"
"Se a experiência do advogado/escritório aliada a uma especialidade/estudo das normas que incidem no fato, apresentando pelo cliente, forem corretamente alinhadas dentro do procedimento correto para o caso, os riscos serão inevitavelmente bem administrados e diminuídos", afirma Gustavo Sampaio Indolfo Cosenza, sócio do Escritório Jurídico Cosenza.
Já o advogado associado da área trabalhista, Guilherme Gonçalves Beraldo, afirma que na área dele o processo também pode ser visto como um investimento, pelo empregado, muitas vezes de risco, mas que ao final, com o êxito, os valores compensam a demora da justiça.
"Um bom profissional do Direito não se faz do dia para a noite. Não se constrói com um diploma da melhor Universidade do mundo. Um excelente escritório, somente assim poderá ser chamado com bons profissionais e anos de atuação. Não se garante processos com "contatos". Não se sustenta na profissão sem ética. E por fim, bom advogado é aquele que nunca para de estudar sobre sua área específica e todas as outras que compõe o Direto, não mantendo sua ignorância dirigida apenas a um assunto, e sim a todos os fatos do cotidiano de uma pessoa jurídica ou física em que há subsunção de alguma norma jurídica", completa o sócio fundador Vagner Antonio Cosenza.
Concluo, portanto, que o risco estará sempre presente ao se propor uma ação, e cabe especificamente ao cliente contratar um bom profissional que diminua as chances de que qualquer fator externo, ou interno, ao processo, prejudique a sua pretensão.
Quanto aos nobres operadores do direito, que sejam compreensivos à ansiedade de seus clientes, e que o presente texto ajude a trazer um maior conforto e esclarecimento.
Texto do jornalista Guilherme C. Arruda, em parceria com o advogado Dr. Gustavo Sampaio Indolfo Cosenza, e advogados do Escritório Jurídico Cosenza
Website:
http://www.cosenzaadvogados.com.br