São Paulo, SP--(
DINO - 28 jun, 2019) - O elevador é o equipamento mais utilizado por quem mora em prédio de apartamentos. É o 'transporte público' dos condomínios. Por isso, o síndico deve adotar todas as medidas para garantir o bom funcionamento e a segurança dos equipamentos a seus usuários. A orientação é da Lello, empresa líder em administração de condomínios no país, com filiais na capital paulista, ABC, interior e litoral do Estado de São Paulo.Como tudo no condomínio, o elevador demanda cuidados específicos, que devem ser desempenhados por mão de obra qualificada, e manutenção preventiva - sempre melhor e mais barata que a corretiva.Além de estimular o correto uso por parte dos moradores, afixando as dicas da empresa responsável pela manutenção nos quadros de aviso do condomínio, o síndico deve observar regularmente o funcionamento do elevador, para verificar se o equipamento apresenta qualquer alteração.O elevador deve ser desligado e a empresa de manutenção, acionada, se houver desnível de cabine e quando o equipamento estiver parando entre dois andares ou andando com a porta aberta. Esses são sinais de que o elevador está com problemas técnicos.É preciso muito cuidado ao trocar a empresa que executa a manutenção dos elevadores. Na cidade de São Paulo, a empresa deve ser homologada no Contru (Departamento de Controle do Uso do Imóvel) para emitir o RIA (Relatório de Inspeção Anual). O documento é expedido após o engenheiro da empresa inspecionar o elevador. Caso a empresa não seja cadastrada, o documento não é emitido e é o próprio condomínio quem será notificado pela prefeitura.Os condomínios podem optar por dois tipos de contrato: aquele que engloba só mão de obra - os chamados de conservação - e os que também englobam peças - os contratos de manutenção, que são um pouco mais caros.'Antes de optar por um ou outro, deve-se analisar o quanto o condomínio vem gastando com peças', explica Raquel Tomasini, gerente de produtos e parcerias da Lello Condomínios. Em caso de condomínios novos, o mais comum é focar no serviço de manutenção da empresa fabricante, para que se possa desfrutar da melhor forma da garantia do equipamentoSegundo Raquel, o contrato de manutenção pode ser feito direto com o fabricante ou com uma outra empresa, que não tenha fabricado o elevador. Mais de 70% dos clientes da Lello optam pela manutenção com a empresa fabricante. 'Acreditamos ser essa a escolha mais segura para os condomínios, mesmo que um pouco mais cara', analisa a gerente da Lello. Segundo ela, os síndicos precisam acompanhar regularmente o calendário de manutenção dos elevadores, se as visitas de inspeção estão sendo feitas, se as peças estão sendo trocadas em caso de necessidade. 'Isso ajuda a manter o equipamento em condições adequadas de uso e evita gastos desnecessários no futuro'.Outras dicas O condomínio não deve permitir acesso de moradores ou estranhos à casa das máquinas e nem que essa área seja usada como almoxarifado. Do mesmo modo, é fundamental que o síndico alerte os condôminos quanto aos riscos de acidentes causados por brincadeiras dentro do elevador, como pular, balançar ou forçar a abertura da porta automática.O zelador deve ser orientado a manter a casa de máquinas sempre trancada, mas com boa ventilação, e permitir acesso somente a pessoas autorizadas, além de controlar a frequência das inspeções. Em caso de qualquer irregularidade, o zelador deve desligar o elevador e acionar a empresa de assistência técnica.O contrato de manutenção de elevadores é obrigatório nos condomínios. Segundo Raquel, é muito importante que as medidas de segurança sejam reforçadas no dia da inspeção, para evitar acidentes. O condomínio deve providenciar para que placas de sinalização sobre reparos ou manutenções sejam colocadas na garagem, no térreo e nas portas dos elevadores.