Releases 23/07/2015 - 11:07

O atacado e é uma ótima opção de trabalho


(DINO - 23 jul, 2015) - Trabalhar com vendas no atacado pode ser um bom negócio. É o que mostram os números: o faturamento do setor atacadista cresceu 14,19% em março de 2015, na comparação com o mês anterior, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados, a Abad. Segundo balanço da entidade, o faturamento no ano passado foi de R$ 211,8 bilhões, representando aumento de 7,3% com relação ao ano anterior.

Um outro fator que contribuiu para o crescimento foi a qualificação: funcionários bem treinados e com equipamentos corretos podem render muito mais. O Grupo Gazin, por exemplo, é uma rede de vendas de eletroeletrônicos no atacado e no varejo, com 2,2 mil vendedores, que atendem os clientes usando tablets conectados a um sistema de vendas denominado Tiger. A movimentação dobrou depois da implementação da novidade, em 2014, de acordo com a diretoria do grupo. Boa notícia para quem trabalha no setor.

Não é só isso. A facilidade gera confiança no atendente, que pode recorrer ao sistema para tirar as dúvidas do cliente, na hora. De acordo com o Instituto Great Place to Work, que realiza uma pesquisa mundial sobre satisfação de funcionários, a palavra-chave para um bom ambiente de trabalho é a confiança. É a partir dela que se desenvolvem os outros sentimentos que aproximam o funcionário da empresa na qual trabalha. A remuneração financeira também é importante, mas as pessoas se sentem felizes em trabalhar num lugar onde gostam de estar.

Prêmio internacional

O Grupo Gazin recebeu o título de 4ª Melhor Empresa para se trabalhar na América Latina, em um ranking composto por 20 países, 2.294 empresas, sendo 51 delas brasileiras. A premiação é concedida pelo Instituto Great Place do Work, que desenvolveu uma metodologia para medir o nível de satisfação dos funcionários de uma empresa.

O Great Place to Work é uma organização que foi fundado nos Estados Unidos, na década de 1980, por um jornalista que fez um trabalho de pesquisa sobre clima organizacional nas empresas. Em 1997 a organização começou a lançar as listas sobre os melhores lugares para se trabalhar. Hoje isso é feito em mais de 6 mil empresas, de 50 países.

De acordo com o Instituto, os melhores lugares para se trabalhar nem sempre são aqueles que oferecem apenas benefícios ou salários acima da média. O que faz com que um lugar seja bom para trabalhar é também a qualidade dos relacionamentos com líderes, colegas, e com o próprio trabalho em si. A confiança é considerada a base na qual este sentimento de pertencimento é construído.

A descoberta do instituto vem ao encontro de uma tendência no mercado mundial: cada vez mais pessoas buscam trabalhar em empregos que ofereçam não só um bom salário, mas também satisfação profissional e tranqüilidade. Este movimento tem sido cada vez maior à medida que profissionais da chamada "geração Y" chegam ao mercado de trabalho.

Geração Y

A Geração Y é formada por pessoas que nasceram entre 1980 e 2000, mas sem uma limitação excludente muito precisa. É uma geração relativamente nova e os conceitos marcantes deste grupo ainda estão sendo conhecidos. No geral, nasceram em um mundo com tendências globalizada e cheio de tecnologias. Assim, é possível perceber a grande afinidade destes indivíduos com as mudanças, em especial no estilo de vida.

Os indivíduos desta geração são conhecidos por serem multitarefa, ou seja, fazem várias coisas ao mesmo tempo: falar no telefone, entrar em sites de relacionamentos, enviar mensagens e até mesmo ouvir músicas. Diversão e trabalho não estão separados. Tudo isso muito marcado pelo acesso à tecnologia, ao pensamento em rede.

Todas estas mudanças também têm encorajado as empresas de atacado a investirem no mundo virtual, com lojas no moldes do varejo. É também o caso do Grupo Gazin, que oferece os serviços pela internet. A vantagem, para a diretoria da empresa, está na distribuição: todo o processo logístico é por conta própria da empresa, o que facilita a cobrança de um preço menor em suas negociações.