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DINO - 20 out, 2020) -
A tecnologia tem sido uma importante protagonista na resposta à pandemia. O sistema de saúde está na primeira linha de enfrentamento da crise e, portanto, precisa de uma evolução rápida para combater o novo coronavírus.
A crise intensificou a necessidade de mudanças no Setor Saúde, abrindo espaço para inovações e acelerando a transformação digital nas unidades de saúde. Como consequência, tendências apontadas para o futuro da saúde vêm cada vez mais se tornando realidade. Especialistas da área apontam tendências para a medicina em 2021.
A
CME (Central de Material e esterilização) é uma das áreas mais importantes do hospital, pois é responsável pela esterilização dos materiais médicos e consequente prevenção a contaminação.
Segundo um recente estudo publicado pela consultoria Americana Frost & Sullivan, a terceirização de CMEs é uma tendência que vem sendo adotada em larga escala nos Estados Unidos (EUA) e da Europa Ocidental.
Segundo previsão da Frost & Sullivan, até 2022, até 45% das Unidades de Saúde nos EUA, Reino Unido, Itália, Alemanha e França optarão por terceirizar a gestão de suas CMEs. Segundo eles, a falta de conhecimento do departamento cirúrgico sobre a qualidade e benefícios da terceirização ainda é entrave para uma maior adoção do modelo.
No Brasil, a Bioxxi Esterilização, maior empresa da América Latina no segmento, já atua no segmento de terceirização ponta a ponta de CMEs desde 2005 e está presente em mais de 70 hospitais.
TELEMEDICINA
A telemedicina que já vinha sendo discutida há anos pelo Senado, foi normatizada pela Portaria nº 467, de 20 de março de 2020, em caráter excepcional e temporário, em virtude da pandemia. Organizações do setor apontam esta medida como um grande avanço para a regulamentação desta prática, que já vem sendo feita há anos por planos de saúde e grandes redes.
A tendência é a telemedicina evoluir e ampliar seu espectro de abrangência, contribuindo para tornar o Sistema de Saúde mais acessível e eficiente.
Ainda segundo o estudo da Delloite, tecnologias como
visitas virtuais ,
monitoramento remoto de pacientes (RPM) ,
saúde móvel (mHealth) e
sistemas de resposta de emergência pessoal (PERS) permitirão que os pacientes
deixassem o hospital mais cedo porque suas condições crônicas ou pós-agudas
podem ser rastreadas e tratadas independentemente de sua localização.
A telemedicina tem um enorme potencial de mudança do Sistema de Saúde, uma vez que o atendimento remoto rompe a barreira geográfica, permitindo que pessoas que moram afastadas de Centros Urbanos tenham acesso ao atendimento médico a partir da internet.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)
A IA tem sido apontada como uma grande promessa para otimização de processos no setor saúde, gerando ganhos de escala e performance. Em estudo publicado pela Delloite sobre as perspectivas do Setor Saúde para 2020, são apontadas oportunidades de crescimento significativas em áreas como: Aplicativos de
IA de nível clínico que avançam na
análise preditiva ,
diagnóstico médico e
documentação clínica . Os avanços impulsionados pela IA serão cada vez mais visíveis em todo o mercado de saúde, incluindo um forte potencial para
assistentes virtuais interativos para melhorar a experiência do paciente e o
fluxo de trabalho operacional dos
médicos.
A exemplo desta tendência está o desenvolvimento da Anna, inteligência artificial desenvolvida pela Bioxxi Esterilização para integrar seu sistema proprietário de rastreabilidade e gestão de CME, o CMEXX. A inteligência artificial promete, dentre outras coisas, ser capaz de reconhecer todos os artigos em uma bandeja e fazer o registro no sistema, sem a necessidade da inclusão individual de cada item.
“Imagine se, a partir da imagem de uma câmera no expurgo, o sistema escaneasse todos os artigos de uma bandeja e já computasse todos os dados, verificando, inclusive, a integralidade dos artigos, se a bandeja está completa e quais os protocolos de esterilização recomendados para cada item. O ganho operacional será imenso”, conclui Diego Pinto.
SOLUÇÕES DIGITAIS DE FLUXO DE TRABALHO
Os provedores de saúde estão utilizando
tecnologias de informação de saúde de várias maneiras para melhorar o fluxo de trabalho operacional e clínico. Já são muitas as aplicações destas tecnologias na medicina. Hoje já é possível pacientes facilmente agendarem consultas online, acessar dados pessoais e executar outras funções por meio de seus
smartphones,
tablets ou
wearables.
Outra aplicação são os sistemas de gestão desenvolvidos especificamente para hospitais, os quais visam otimizar fluxos de trabalho e substituir atividades manuais por processos digitais.
Tecnologias têm sido criadas, sobretudo, para facilitar a vida das pessoas, gerar valor ao mercado e tornar tarefas mais fáceis. Seguindo esta linha, a Bioxxi, empresa de esterilização líder no país, acaba de lançar para o mercado de saúde uma tecnologia antes exclusiva para os clientes de sua base, o CMEXX.
O
CMEXX é um Sistema de Rastreabilidade e Gestão de CME que tem transformado a gestão das Centrais de Materiais e Esterilização (CMEs) num aliado estratégico para o aumento da produtividade, redução de custo, racionalização de investimentos em materiais cirúrgicos e aumento da segurança, para profissionais e pacientes.
INTERNET DE COISAS MÉDICAS (IOMT)
Ainda segundo a Delloite, o mercado de IoMT crescerá a uma taxa significativa. Além de monitorar os pacientes em suas casas, as inovações em sensores e comunicações sem fio permitem que os pacientes sejam monitorados enquanto estão em trânsito. Graças à IoMT, os pacientes podem fazer as atividades que desejam fazer em seus próprios termos, mas permanecer conectados aos seus cuidadores. Nos próximos anos, as soluções de rede avançadas aumentarão o potencial do IoMT e oferecerão uma oportunidade para os pacientes gerarem dados em tempo real que permitirão uma recuperação de tratamento agudo mais ativa, bem como para melhorar a capacidade de lidar com várias condições crônicas.
A transformação digital já vem impactando fortemente o Setor de Saúde em toda a América Latina. Segundo dados da IDC, o investimento em tecnologias na região deve atingir US$ 1.931 milhões em 2022. Atualmente, muitos hospitais brasileiros ainda estão atrasados tecnologicamente, utilizando processos manuais, morosos e passíveis de erro humano. O atraso tecnológico gera riscos reais para o hospital, além de impactar diretamente no aumento de custo e, consequência, na perda de competitividade.
Website:
http://bioxxi.com.br