Releases 17/04/2017 - 12:19

Roberto Kalil Filho comemora 40 anos do Incor


São Paulo, SP--(DINO - 17 abr, 2017) - Um dos mais conhecidos cardiologistas do país, Roberto Kalil Filho comemorou, em artigo intitulado "A força de um trabalho conjunto", os quarenta anos de existência do Instituto do Coração (InCor), instituição do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para Roberto Kalil Filho, o Incor consolidou-se como referência mundial em excelência na medicina a partir do trinômio: assistência, ensino e pesquisa.

"Em 2017, temos muito a comemorar. O InCor completa 40 anos de existência como uma das maiores instituições de cardiologia do mundo, atualmente reconhecida como referência em cirurgia cardíaca, procedimentos cardiovasculares e torácicos de alta complexidade, além de uma gigante da inovação científica e do ensino", ressaltou o cardiologista Roberto Kalil Filho.

Roberto Kalil Filho relembra que, desde que entrou pela primeira vez no Instituto do Coração, como residente do Hospital das Clínicas, ficou fascinado com a dinâmica do lugar: "atendimento ao paciente, ensino e pesquisa complementavam-se em uma harmoniosa moldura de humanismo".

"Cursei Medicina na Universidade de Santo Amaro (Osec), hoje Universidade de Santo Amaro (Unisa). Após a faculdade, prestei concurso e iniciei a residência médica no Hospital das Clínicas. Foi lá que conheci o Instituto do Coração (InCor), instituição do grandioso complexo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Fiquei fascinado pela integração mágica que brotava a cada metro quadrado daquele templo: atendimento ao paciente, ensino e pesquisa complementavam-se em uma harmoniosa moldura de humanismo. Era ali mesmo que eu queria pisar fundo na minha carreira", contou o médico Roberto Kalil Filho.

O artigo escrito pelo cardiologista mostra que a história do Incor confunde-se com a do médico Roberto Kalil Filho. Mesmo quando se afastou por períodos, para aperfeiçoar seus estudos fora do país, era sempre para o Incor que Roberto Kalil voltava. Por suas mãos, trouxe para o Brasil e inaugurou, no Incor, a primeira máquina de espectroscopia por ressonância magnética da América Latina.

"Em fevereiro de 1987, matriculei-me na residência médica de cardiologia do InCor. Cada dia, cada mês de meu estágio, eu me congratulava: o que tinha sentido naquele passeio pelo InCor não era delírio, era pura realidade. Aquele era o meu lugar. A descoberta de que o metabolismo cardíaco poderia ser entendido por meio de métodos de imagem interessou-me: precisava sair do País e ir para Baltimore, na John Hopkins University. E assim o fiz. Fui convidado a ficar por lá, mas queria voltar para casa, para o Hospital das Clínicas e para o InCor. Em abril de 1991, fui admitido como médico-assistente do InCor, para atuar na Unidade Coronariana (UCO). Mas ficou o desafio: eu havia de introduzir no Brasil o método espectroscopia por ressonância magnética. E consegui. Tempos depois, sob minha supervisão, o InCor inaugurou a primeira máquina de espectroscopia por RM da América Latina para avaliar o metabolismo das células do coração", disse o médico Roberto Kalil Filho.

Para Roberto Kalil, é motivo de orgulho pessoal pertencer ao Incor, uma instituição dotada de um espírito único de humanismo, de compaixão ao ser humano sem igual e que, ao mesmo tempo, gera ciência e tecnologia e oferece assistência médica da mais alta qualidade.

"Espero continuar contribuindo para que essa realidade seja perene e que o InCor sempre seja motivo de orgulho para todos os brasileiros", disse Roberto Kalil Filho.

No texto do artigo, Roberto Kalil Filho revelou ainda uma curiosidade sobre sua trajetória pessoal: sua vocação pela medicina foi despertada ao receber, aos sete anos de idade, um microscópio de presente dos seus pais.

"A Medicina, acredito, é feita de conhecimento adquirido durante o percurso e de alguns sentimentos que denominamos de vocação, onde se incluem o altruísmo e as posturas humanísticas. No meu caso, a vocação surgiu primeiro, na forma de um microscópio, desses bem simples, o qual, pelo valor afetivo, ainda guardo no meu consultório, com honras de relíquia. Ganhei aos sete anos, dos meus pais. Alguma coisa dentro de mim dizia que aquele objeto mudaria minha vida, aliás, guiaria minha vida. Foi o que, de fato, aconteceu", contou o cardiologista Roberto Kalil Filho.

Leia a íntegra do artigo:
http://www.n3w5.com.br/destaque/2017/04/roberto-kalil-filho-forca-de-um-trabalho-conjunto

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