Releases 30/03/2016 - 10:04

2ª MOSTRA de Filmes Americanos traz novidades para o público


(DINO - 30 mar, 2016) - Com início no próximo dia 31 (amanhã), no Espaço Itaú de Cinema - Augusta, a 2ª MOSTRA de Filmes Americanos em São Paulo apresenta novidades. Além de apresentar filmes inéditos, os participantes do evento também poderão assistir, gratuitamente, a Aula Master sobre Cinema Americano, do professor Franthiesco Ballerini. O evento acontece no dia 1º (sexta-feira), na Academia Internacional de Cinema (AIC). Na abertura da mostra, às 19h e 30m, será exibido o longa-metragem Uma Luz na Escuridão (Sunny in the Dark), da diretora Courtney Ware. Veja toda a programação, locais de exibição dos filmes e endereço da AIC em: www.mostrafilmseries.org

Conforme Franthiesco, a Aula Master de Cinema Americano vai abordar os diferentes aspectos do cinema dos EUA. Primeiro, um apanhado geral sobre a formação dos estúdios americanos. Em seguida, um pouco sobre o faroeste, gênero típico americano. Depois, a renovação do cinema de autor americano, com diretores dos anos 1950 como Elia Kazan, Orson Welles, Nicholas Ray etc. O renascimento dos estúdios com os Blockbusters graças a Star Wars e o cinema independente americano dos anos 1970, com nomes como John Cassavettes. E um pouco sobre o cinema americano atual, do indie ao arrasa-quarteirão.

Ariani Friedl, fundadora e diretora da MOSTRA Film Series, está no Brasil para participar do evento. Antes, no final do ano passado, ela esteve no País para promover o Brazilian Film Series, que durante duas semanas é apresentado em universidades e espaços culturais de cidades do meio-oeste americano. Por aqui, uma semana depois, foi apresentado com muito sucesso um compacto daquele evento no Espaço Itaú de Cinema ? Augusta.

"As duas mostras proporcionam uma experiência educacional e interativa aos participantes, ao mesmo tempo em que expande o conhecimento e distribuição dos cinemas brasileiro, nos Estados Unidos, e americano, no Brasil", afirmou Ariani, que é brasileira e mora há mais de 40 anos em Chicago (EUA). De acordo com ela, os dois eventos têm como objetivo promover o conhecimento sobre a cultura, política, história e questões sociais dos dois países, com filmes que apresentem a consciência social dos povos envolvidos.

Sobre a iniciativa da fundadora e diretora da MOSTRA Film Series, o coordenador das duas mostras em São Paulo, jornalista Luiz Oliveira, disse que a importância de eventos como esses são as grandes oportunidades para os públicos conhecerem-se melhor, sem as imagens estereotipadas, muitas vezes difundidas sobre o Brasil e Estados Unidos.

Bate papo com o público

O drama do diretor James Choi, Espaço Vazio (Empty Space), trata de um tema complexo, que também aflige os adolescentes e jovens no Brasil. O filme fala de Tom, um jovem acima do peso, que se refugia na cabana de sua avó, na área rural de Illinois, em uma tentativa de enterrar os anos em que foi oprimido e se sentiu rejeitado. Na cidade, ele encontra uma preciosa garota cega chamada Lilly, que mostra a ele como ser aceito e amado. Choi conversará com o público após a exibição do filme, nos dias 1° e 2 de abril (veja no link acima).

A professora e cineasta Carolina Posse, do Columbia College, de Chicago, estará à disposição para um bate-papo com o público, na Universidade Mackenzie (dia 4 de abril) e no Espaço Itaú de Cinema ? Augusta (dia 5 de abril), após a exibição dos programas de curtas-metragens. Alguns dos curtas selecionados, que serão apresentados na 2ª MOSTRA de Filmes Americanos, são de alunos sob a orientação da cineasta e professora.

A Grande Voz (The Big Voice), documentário de Varda Bar-Kar, será comentado pela diretora após a exibição do filme no dia 6, na AIC e no Espaço Itaú de Cinema ? Augusta, no encerramento da mostra. O longa-metragem segue durante um ano a trajetória da vida de um determinado diretor de coral, enquanto o maestro ensina seus alunos do ensino médio de uma escola pública a se tornarem uma única grande voz.

O curta-metragem Cidadão Teklit (Citizen Teklit), do diretor Tim Taylor, mostra Teklit Guzay, que quando fez 15 anos precisou tomar uma horrível decisão: alistar-se ao exército Eritrean ou arriscar a levar um atiro ao tentar escapar de seu país. Ele fugiu. Seu destino? Uma terra que ele já tinha ouvido falar, mas nunca havia visto: Os Estados Unidos da América. E então sua busca pela cidadania americana começou.