Campinas-SP--(
DINO - 29 jan, 2019) - Para Fabian Seabra, especialista em RH e associado da KORI - Soluções em RH, a Área de Recursos Humanos, no modelo em que opera atualmente está em plena crise e levando toda a empresa com ela para a UTI.
"Todas as áreas de pequenas a grandes empresas evoluíram, incorporaram a tecnologia como facilitadora das ações ou como fonte de informações que norteiam a tomada de decisões; não no RH! Essa ainda é uma área muito burocrática, e onde grande parte das decisões depende de uma ação humana para informar ao gestor, que vai levar para outro gestor, que vai solicitar ao diretor o aumento do salário do colaborador X, por merecimento e ou outro motivo. E olhe, este é apenas um exemplo. Está na hora do RH ser mais ágil e preciso", explica Seabra.
Segundo esta visão os novos operadores, deste novo RH, devem instrumentar os gestores das companhias, com ferramentas que não consumam o tempo de dedicação ao negócio e que facilitem com inteligência a tomada de decisão sobre as pessoas, com informações relevantes e integradas, que não vem, necessariamente, dos sistemas de RH, mas sim de uma composição pensada para atender a gestão.
Atualmente as mudanças ocorrem em uma velocidade fantástica e o RH está vivendo em um ambiente quase estático. A inovação precisa acontecer porque o cenário das mudanças avança em uma velocidade muito difícil de se acompanhar. Hoje, com um celular, resolvemos grande parte das coisas, pagamos contas, enviamos fotos, gravamos vídeos ... aquela história de ir a locadora para assistir um filminho no final de semana é coisa do passado; talvez alguns nem saibam o que é uma locadora... um aparelho de dvd!
A inovação acontece e bate à porta, mas parece que no RH ela sofre uma resistência, parte dela por empresas que não veem os investimentos em ferramentas de tecnologia para gestão de pessoas como relevante e outra parte provém dos profissionais que não descobriram o poder dessas novas tecnologias.
Do ponto de vista de Seabra, esta movimentação está fadada ao fracasso: "Não queremos e não teremos mais gestores de RH discutindo sobre movimentação e demissão, essa inteligência deverá ser traduzida em informações capazes de subsidiar os gestores nessa tomada de decisão. A medida trará para a empresa a garantia que cada um está usando os recursos da forma correta e, para os empregados, um feedback constante", explica.
O futuro do novo RH, rentável e sadio deve ser orientado por sistemas de informação desenvolvidos para subsidiar os gestores na tomada desta decisão. Serão ferramentas de avaliação que trarão a história, um filme completo e não apenas a fotografia. Tecnologias como inteligência artificial e people analytics deverão ser definitivamente incorporadas ao dia a dia, olhando o desempenho, a equidade interna e outras ferramentas que são de propriedade exclusiva do Departamento de Recursos Humanos.
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