São Paulo--(
DINO - 19 jul, 2018) -
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desocupação da população com idade de 18 a 24 anos chegou a 28,1% no 1º trimestre de 2018. Isso representa 4,42 milhões de jovens sem emprego.
A distribuição de currículo de porta em porta ao procurar um emprego caiu em desuso desde a criação da internet e sites de vagas. Foi uma mudança extremamente positiva, pois a internet possibilita enviar alguns currículos por minuto, sem custos de locomoção. A rede também permite descobrir novas oportunidades.
A
Primeiro Job faz a conexão entre jovens desempregados e empresas, focando no primeiro emprego. As empresas colocam as vagas disponíveis, os jovens se inscrevem e a empresa filtra os candidatos de acordo com seus próprios parâmetros. A plataforma traz um sistema de filtros com idade, região e competências. O objetivo é encontrar pessoas com mais afinidade para a vaga.
Vagas de jovens aprendizes, também requisitados por lei para empresas de médio e grande porte, são mais difíceis de serem encontradas. Rodrigo Oliveira, CEO da
Primeiro Job, fundou a startup para tornar essas vagas mais acessíveis.
Mas, depois que a plataforma foi lançada, a Primeiro Job percebeu que a taxa de desemprego em universitários também era grande, apesar das ofertas de trabalho mais acessíveis. Então a startup passou a ofertar vagas para menores aprendizes e estagiários. Esse é um movimento natural de uma startup, que se adequa de acordo com a experiência.
“Sete em dez jovens não conhecem ONGs, instituições ou plataformas que os auxiliem na hora de iniciarem sua carreira, ou ajudem na hora de conseguirem o primeiro emprego. O mesmo acontece com empresas, que precisam fazer uma pesquisa, e pedir indicação de instituições que prestam esse serviço, e que em sua maioria são instituições regionais, o que torna um problema de comunicação grande”, afirma Rodrigo Oliveira.
O principal serviço da startup é gratuito – conectar candidatos e empresas -, mas os jovens que quiserem um diagnóstico ou elaboração de currículo podem pagar R$ 4,90 e R$ 39,90, respectivamente. Também serão disponibilizados cursos gratuitos e pagos, afim de ajudar na formação dos candidatos.
A plataforma está completando seu primeiro ano de atuação e conta como parceira a Quero Bolsa, um produto da Quero Educação – uma das maiores startups de educação do Brasil, acelerada pela Y Combinator. A Quero Bolsa traz bolsas de estudo de vagas ociosas em universidades. A Primeiro Job também tem como parceira a Veduca, um plataforma de cursos online.
Website:
http://www.primeirojob.com