São Paulo--(
DINO - 02 mai, 2018) -
Por definição, metabolismo é o que acontece quando o corpo converte o que é consumido em energia. Durante esse processo bioquímico, as calorias dos alimentos são combinadas com o oxigênio para liberar a energia que o corpo necessita para funcionar. Entretanto, isso pode variar de pessoa para pessoa, sendo que algumas têm mais facilidade para emagrecer que outros, devido à taxa metabólica. Ter um metabolismo lento ou acelerado não define a solução para uma dieta. O importante é compreender que o regime adotado é apenas um dos fatores essenciais para tornar o metabolismo mais rápido e eficaz na queima de gorduras.
Pessoas que são diagnosticadas com obesidade, normalmente, sofrem com o metabolismo lento de maneira drástica, isso porque os reagentes a serem catabolizados, processo que consiste em não receber energia suficiente ou gastar mais do que consome, são sobrecarregados aumentando as reações catabólicas, gerando o que é conhecido como Síndrome Metabólica (SM). A Síndrome representa fatores de risco cardiometabólico, que incluem a obesidade abdominal com a elevação da pressão arterial, glicemia de jejum e triglicerídeos, aumento da gordura no fígado e redução do nível de colesterol HDL. Novos estudos desenvolvidos na Europa comprovaram a relação da obesidade com a Síndrome Metabólica, revelando que a redução do peso, isoladamente ou em combinação com estilo de vida, pode levar a redução significativa na prevalência da Síndrome.
Entretanto, mesmo que a obesidade e metabolismo estejam intimamente relacionados, a eficácia com que cada organismo gasta energia varia amplamente, sendo que se um indivíduo possui um metabolismo mais lento, ele possuirá uma maior tendência a engorda. Além disso, nem sempre uma dieta é a única solução na perda de peso. Deve ser levado em conta a genética do indivíduo, controles hormonais e seu estilo de vida.
Porém, antes de iniciar qualquer tratamento, o obeso precisa buscar orientação médica. Isso porque, nem sempre reeducação alimentar e exercícios são adequados à sua condição física e, em alguns casos, podem ser insuficientes para alcançar os resultados necessários à obtenção de saúde.
Atualmente, a Lei 13.454/17 permite que os médicos prescrevam tratamentos com substâncias anorexígenas, ou seja, sibutramina, anfepramona, feproporex e mazindol, medicamentos que têm sido utilizados pelos profissionais, por sua eficácia no tratamento da obesidade. Entretanto, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (5779), que está no Supremo Tribunal Federal (STF), pede a revogação da atual legislação, o que seria prejudicial para pacientes que necessitam desse tipo de tratamento.
Assim, com o objetivo de manter a lei e, consequentemente, a liberdade do médico em indicar o melhor tratamento a seus pacientes, foi lançada a campanha Direito de Tratar – Obesidade.
A campanha conta com um site que desmistifica o uso dos anorexígenos no tratamento para a obesidade e traz o posicionamento de diversas entidades sérias com relação à manutenção da lei, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e o Senado Federal, por exemplo.
A campanha conta com ampla cobertura digital:
Site:
www.direitodetratar.com.br
Facebook: fb.me/direitodetratar
Twitter: twitter.com/direitodetratar
LinkedIn:
https://www.linkedin.com/company/direito-de-tratar-obesidade/
Instagram: instagram.com/direito_de_tratar
Website:
http://www.direitodetratar.com.br