Releases 18/12/2018 - 14:45

Retomada do comércio de rua deixa comerciantes otimistas neste Natal


Campinas--(DINO - 18 dez, 2018) - Preços baixos, produtos mais em conta e acessórios que permitem ao consumidor fazer os próprios presentes levam os lojistas da Galeria Thomaz Alves, na região central de Campinas, a projetarem um crescimento de até 30% nas vendas neste final de ano. Para se ter uma ideia, em 2017 as vendas no centro de compras tiveram um aumento de apenas 5%, em comparação com o ano anterior.Mesmo com a economia em fase de reaquecimento e a previsão da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) de que o valor médio dos presentes neste ano deva chegar a R$ 290,00, os 20 comerciantes da Galeria Thomaz Alves acreditam que a busca por produtos mais baratos ainda deva prevalecer neste final de ano.Há quatro anos trabalhando no centro de Campinas, Sabino Garutti está bastante otimista. O lojista espera um aumento de 30% nas vendas para o Natal, apostando em produtos que custam R$ 6,00 em média. Garutti comercializa semijoias e também fornece peças para que o consumidor produza os próprios presentes."Nos últimos anos, nunca estive tão otimista", diz Garutti. "As pessoas não gastarão muito, mas vão querer presentear alguém. A possibilidade de confeccionar os presentes reduz bastante os custos", observa o lojista.Vilma Reveliu, que trabalha com acessórios femininos e masculinos, espera vender 20% mais que no ano passado. "Senti o movimento melhorar no último mês. As pessoas estão voltando a comprar", afirma. "E com o 13º salário, a expectativa é que comprem ainda mais. Já estamos com um volume de encomendas bem superior que nos últimos anos."O antigo hábito dos consumidores, de voltar a fazer compras no Centro, também tem sido um fator de otimismo para os comerciantes. Com uma loja estabelecida há 19 anos, Eliane Marino acredita que o custo-benefício de comprar no centro da cidade é melhor e ainda há mais opções de presentes. "Depois da crise, o consumidor ficou mais criterioso, quer qualidade e pretende não gastar muito", observa a comerciante. "E o centro da cidade é perfeito para isso. Você encontra os mesmos produtos e serviços de shoppings e paga bem menos."